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A complexidade dos elementos envolvidos na área da saúde deixa evidente a importância da promoção à saúde, que é um processo de educação da pessoa/comunidade para participar ativamente no controle da qualidade de saúde. O objetivo é analisar, na literatura científica, o empoderamento do paciente no seguimento saúde. Trata-se de uma revisão de literatura descritiva através de pesquisas na Biblioteca Virtual em Saúde, tendo como bases de dados Lilacs, Medline e BDENF (Base de dados em Enfermagem). O empoderamento é um processo essencialmente educativo, visa desenvolver a autonomia do paciente para que ele assuma efetivamente a sua responsabilidade na questão saúde, através de conhecimentos, atitudes e habilidades. Aparece como fundamental na promoção da saúde desde a Carta de Ottawa (1986), definido como processo de capacitação de indivíduos/comunidade para assumirem controle sobre fatores socioeconômicos, pessoais, ambientais que atingem a saúde. Nessa perspectiva é possível instruir pessoas para que elas aprendam o processo de saúde-doença, pois pacientes mais empoderados, envolvidos e informados interagem e contribuem com os resultados positivos. A equipe de enfermagem no seu dia a dia vivencia situações onde a ação de enfermagem é voltada para a educação no âmbito da saúde e dada à natureza da sua função, profissionais agenciadores de conhecimentos, podem propor opções que dão suporte para intervir junto às pessoas e comunidades, com vistas a favorecer a saúde, promover a cidadania e inclusão social.

A sociedade brasileira construída com base na herança escravista desencadeou uma sociedade resultante de lutas de classe e raça. Recentemente a condição social da população negra ganhou visibilidade e espaço na esfera política. O objetivo é descrever a construção de uma política pública resultante de luta e democracia social. Trata-se de uma revisão de literatura descritiva, através da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os seguintes descritores: políticas públicas de saúde, saúde da população negra, enfermagem. Em 1986, o Movimento Social Negro participou ativamente na 8ª Conferência Nacional de Saúde, constituindo um marco na luta por condições de saúde dignas. Em 1990, foi realizada a Marcha Nacional Zumbi dos Palmares. Nos anos de 2000 e 2003, o Movimento Social Negro atuou novamente nas Conferências Nacionais de Saúde, fortalecendo e ampliando sua participação nas instâncias do Sistema Único de Saúde. Espera-se que as políticas públicas contribuam para minimizar as desigualdades, e no caso da PNSIPN esta propõe foco na saúde integral da população negra. A temática demanda reflexão dos enfermeiros em relação à saúde da população negra visando às prioridades e tomada de decisão, ações que alcancem a equidade no âmbito da saúde e fortalecimento do controle social.

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos idosos inseridos em uma Universidade Aberta à Terceira Idade. Métodos: Trata-se de um estudo de campo, analítico, de corte transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 132 idosos participantes de uma Universidade Aberta à Terceira Idade no Estado de Alagoas, escolhidos por amostragem probabilística aleatória simples. Foram utilizadas duas escalas validadas sobre a capacidade funcional e qualidade de vida: WHOQOL-bref e WHOQOL-old. A análise dos dados foi feita a partir do programa Microsolft Excel. Resultados: Observou-se que 84% dos participantes são do sexo feminino e 73,5% possui entre 60 e 69 anos. A maior média obtida no instrumento WHOQOL-bref foi o domínio “psicológico” com 3,94, o domínio “meio ambiente” obteve a menor média com 3,44. No módulo WHOQOL-old a faceta com maior escore foi “habilidades sensoriais” com 76% e menor escore foram “autonomia” e “morte e morrer” com 65% cada. Conclusão: Apesar de serem considerados idosos ativos, o resultado não foi satisfatório em diversas facetas, evidenciando a importância de mais ações que favoreçam a promoção da saúde e qualidade de vida dos idosos.