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Introdução: Os hábitos e estilo de vida da sociedade contemporânea vem passando por transformações radicais nas últimas décadas. O impacto dessas mudanças poderá repercutir de forma decisiva no perfil de incidência de algumas neoplasias da infância e adolescência. Objetivo: Realizar uma revisão de informações de incidência publicadas na literatura a respeito dos cânceres em crianças e adolescentes do grupo III da Classificação Internacional para Cancer Infantil, divulgados através de Registros de Cânceres dos Estados Unidos, Brasil e Alemanha. Método: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica da incidência de tumores em menores de 20 anos, em três países: Brasil, Estados Unidos e Alemanha. Os tumores pesquisados faziam parte do grupo III da Classificação Internacional para Câncer Infantil. Resultados: A primeira publicação específica sobre câncer em crianças e adolescentes no Brasil foi divulgada em 2008. Nela, observou-se que os mais altos coeficientes de incidência de astrocitomas ocorreram em Goiânia (11,71 por milhão) e em Campinas (11,17 por milhão). Na Alemanha, a incidência e de 16,1 por milhão. As maiores incidências de outros gliomas no Brasil ocorreram em Goiânia (5,99) e Belo Horizonte (3,34). Na Alemanha, essa incidência e de 2,8 por milhão. Nos Estados Unidos, de todos os tumores do Sistema Nervoso Central, os astrocitomas representam 52% e os outros gliomas 15%. Conclusão: Os resultados quanto à incidência seguiram o mesmo padrão nos três países em estudo. Os Registros de Câncer de Base Populacional são importantes instrumentos para o monitoramento dos cânceres com baixa incidência na população.

Os registros de câncer de base populacional são uma fonte importante de casos para os estudos da epidemiologia e prevenção de câncer. O câncer colorretal é a segunda causa de morte por neoplasias em mulheres nos Estados Unidos. Weinberg et al8 através do estudo de 101.734 casos de cânceres de endométrio, colo do útero e ovário registrados no programa de vigilância e epidemiologia dos Estados Unidos (SEER), demonstrou o aumento do risco relativo (RR) de câncer colorretal seguindo-se o câncer de ovário (RR=3,7) e de endométrio (RR=3,4). O Registro de Câncer de Base Populacional de Campinas-São Paulo, a partir de 6.539 casos registrados de neoplasias malignas incidentes no município de Campinas no período de 1991 a 1995, utilizou para identificar os casos de câncer ginecológico relacionados com câncer colorretal e vice-versa nesta base de dados, um procedimento metodológico semelhante ao estudo mencionado, e reuniu 810 casos de mulheres com diagnóstico de câncer do colo uterino (265), endométrio (178), ovário (97), cólon e reto (270). Nesta casuística, a média de idade para o câncer de colo do útero foi de 53,6 anos; endométrio 62,2; ovário 53,9 e colorretal 61,9 anos. Após a comparação de todos os casos selecionados, identificaram-se duas pacientes e descreveram-se quatro casos de neoplasias relacionadas de câncer de endométrio e câncer colorretal. É possível que fatores genéticos e/ou hormonais estejam envolvidos no surgimento de neoplasias intestinais e extra-intestinais, especialmente de endométrio e ovário. Cabe ressaltar a importância da efetiva vigilância destas neoplasias em população de risco.

Determinados fatores ambientais inadequados podem provocar lesões na coluna vertebral. Este trabalho discute certos aspectos ergonômicos e posturais específicos em Centro de Material com o objetivo de desenvolver uma consciência crítica a respeito dos efeitos do local de trabalho sobre a saúde.