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Objetivo: identificar o nível de conhecimento de servidores de uma escola municipal de ensino infantil, pré e pós-treinamento em primeiros socorros. Metodologia: trata-se de uma pesquisa quantitativa que se iniciou no segundo semestre de 2018, em uma escola municipal de educação infantil de Águas Lindas de Goiás. Os dados foram coletados em três etapas, a saber: etapa1- visita à escola para apresentação do projeto e levantamento das principais intercorrências de acidentes que acometem seus alunos; etapa 2- roda de conversa com todos os servidores para a apresentação da proposta de pesquisa, assinatura do TCLE e aplicação de um questionário para avaliar o conhecimento prévio dos servidores em relação aos primeiros socorros; etapa 3 – realização do treinamento sobre primeiros socorros, reaplicação do questionário para avaliar o conhecimento obtido após o treinamento, por fim, entrega da cartilha e dos certificados. Resultados: a amostra foi composta por 13 servidores, sendo a maioria deles professores, do gênero feminino, com pós-graduação e com idade média de 40,9 anos. Pode-se observar que após o treinamento a maioria dos participantes demonstrou adequado conhecimento frente ás situações de primeiros socorros. Conclusão: a maioria dos participantes no pós-treinamento, apresentou aumento no percentual de respostas corretas às perguntas sobre diferentes situações de primeiros socorros. O treinamento sobre princípios básicos de primeiros socorros nas escolas é de fundamental importância para minimizar danos advindos da incorreta manipulação com a vítima e falta de socorro imediato.

A adolescência é um período de transformações, no qual as pessoas estão sensíveis aos fenômenos sociais, comunitários e familiares, como as drogas e a violência. Em comunidades marginalizadas, estes fenômenos são vivenciados em maior intensidade, e fragilizam a coesão e integração social. Inserido neste cenário, a escola é concebida como fator de proteção e integração social, o que impõe aos profissionais da educação e gestores escolares conhecimentos e habilidades necessárias para a prevenção e o enfrentamento de situações de violência e uso de álcool e outras drogas, fenômenos comuns nos cenários educacionais. De modo a subsidiar políticas públicas e institucionais, torna-se imprescindível realizar diagnóstico situacional dos conhecimentos e habilidades de professores, bem como da existência de mecanismos institucionais para a prevenção e enfrentamento aos fenômenos que agravam a vulnerabilidade social dos adolescentes. Objetivou-se realizar o diagnóstico situacional dos conhecimentos e habilidades dos professores no enfrentamento aos fenômenos das drogas e violência, bem como da existência de mecanismos institucionais para a prevenção das referidas problemáticas, no âmbito de uma instituição de ensino pública federal, inserida no entorno do Distrito Federal. Trata-se de um estudo transversal, descritivo de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados mediante aplicação de entrevistas semiestruturadas com professores. Foram entrevistados 35 docentes. O projeto foi aprovado em Comitê de Ética sob protocolo 3.196.541. Nosso estudo aponta para a ausência de conhecimentos e/ou formação, o que representou dificuldades para o uso de estratégias e manejo para o enfrentamento ao uso de álcool e outras drogas no contexto escolar, bem como violência. Espera-se que, a presente pesquisa incentive novos estudos sobre a temática e amplie a visão dos gestores quanto à complexidade do assunto.

A educação sexual quando realizada na adolescência pode contribuir para a diminuição das incidências de casos como as Infecções Sexualmente Transmissíveis. A escola é o ambiente mais propício para que essas orientações aconteçam e o professor e os profissionais de saúde são os principais responsáveis por promover essas orientações. Objetivo: Investigar e apresentar o perfil das intervenções realizadas em estudos experimentais, com o público adolescentes e adultos jovens, nas temáticas de saúde sexual e reprodutiva. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura constituída por 42 referências científicas, publicadas no período de 1990 a 2018 nas bases de dados Pubmed e BVS. Resultados: A melhora dos conhecimentos sobre IST/HIV e aids foi observada na maioria dos estudos analisados e o método de educação por pares foi o que mais obteve melhora no conhecimento e na auto-estima dos entrevistados. Conclusão: Conclui-se que as intervenções investigadas apresentaram resultados importantes e que a educação de pares e o desenvolvimento de negociação são as estratégias eficazes na prevenção de IST/ HIV e aids.

OBJETIVO: Identificar e analisar o conhecimento produzido e publicado pela enfermagem sobre a violência contra a mulher indexado em bases de literatura científica no período de 2012 a 2022. METODOLOGIA: Revisão Integrativa por meio de pesquisa nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, do Index de Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online. Foram recuperados 23 estudos, destas 8 pesquisas possuem relação direta com a questão de pesquisa e foram analisadas conforme diretrizes para uma revisão integrativa da literatura. Os trabalhos foram publicados entre os anos de 2012 e 2022. RESULTADOS: Os estudos avaliaram a relação entre: violência contra a mulher; violência doméstica violência por parceiro íntimo, atenção primária de saúde, profissionais de saúde, enfermagem e enfermagem de atenção primária. Os resultados demonstraram que há insuficiência de pesquisas sobre o tema, e apontam o despreparo profissional no atendimento à mulher vítima de violência. A violência contra a mulher é um problema social que afeta todas as sociedades do mundo, associados à ineficácia dos serviços no âmbito da educação, segurança, mobilidade, renda, proteção legal e serviços sociais que contribuem no aumento dos riscos de violência contra a mulher. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É necessário que os governos, as organizações internacionais e Organizações da Sociedade Civil trabalhem conjuntamente na promoção da igualdade de gênero e erradicação da violência.

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a prevalência de polifarmácia e de polifarmácia excessiva, bem como seus fatores associados, entre idosos atendidos em duas Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte-MG. Foi conduzido um estudo observacional transversal, realizado por meio de informações resultantes de uma entrevista estruturada ao paciente. Foram analisadas as associações individuais de cada variável explicativa com a polifarmácia e polifarmácia excessiva. Para as variáveis que apresentaram associação significativa com polifarmácia, foi realizada análise multivariada por meio do modelo de regressão logística. Os idosos utilizavam, em média, 5,2 fármacos. A prevalência de polifarmácia foi de 57,7% e de polifarmácia excessiva foi de 4,8%. Na análise univariada, mostraram-se associadas à polifarmácia as condições idade ≤ 70 anos, escolaridade > 8 anos, presença de mais de três doenças e presença de sintomas de depressão. Para polifarmácia excessiva, mostraram-se associadas as condições presença de mais de três doenças, autopercepção da saúde negativa e dependência parcial nas atividades instrumentais de vida diária. No modelo multivariado final para polifarmácia, permaneceram as variáveis idade ≤ 70 anos e presença de mais de três doenças. Abstract The scope of this article is to analyze the prevalence of polymedication and excessive polypharmacy, as well as associated factors, among the elderly attended at two Basic Health Units in Belo Horizonte, State of Minas Gerais. A cross-sectional observational study was conducted using information obtained from a structured interview of the patient. The individual associations of each explanatory variable with polypharmacy and with excessive polypharmacy were analyzed. For the variables that showed a significant association with polypharmacy, multivariate analysis was performed using the logistic regression model. The elderly used, on average, 5.2 drugs. The prevalence of polymedication was 57.7% and excessive polypharmacy was 4.8%. In univariate analysis the conditions associated with polypharmacy were: age ≤ 70 years, schooling > 8 years, presence of more than three diseases and presenting symptoms of depression. For excessive polypharmacy, the presence of more than three diseases, self-perception of negative health, and partial dependence on instrumental activities of daily living were associated with the conditions. In the final multivariate model for polypharmacy, the age ≤ 70 years and presence of more than three disease variables remained.

The scope of this article is to analyze the prevalence of polymedication and excessive polypharmacy, as well as associated factors, among the elderly attended at two Basic Health Units in Belo Horizonte, State of Minas Gerais. A cross-sectional observational study was conducted using information obtained from a structured interview of the patient. The individual associations of each explanatory variable with polypharmacy and with excessive polypharmacy were analyzed. For the variables that showed a significant association with polypharmacy, multivariate analysis was performed using the logistic regression model. The elderly used, on average, 5.2 drugs. The prevalence of polymedication was 57.7% and excessive polypharmacy was 4.8%. In univariate analysis the conditions associated with polypharmacy were: age ≤ 70 years, schooling8 years, presence of more than three diseases and presenting symptoms of depression. For excessive polypharmacy, the presence of more than three diseases, self-perception of negative health, and partial dependence on instrumental activities of daily living were associated with the conditions. In the final multivariate model for polypharmacy, the age ≤ 70 years and presence of more than three disease variables remained.O objetivo deste artigo é analisar a prevalência de polifarmácia e de polifarmácia excessiva, bem como seus fatores associados, entre idosos atendidos em duas Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte-MG. Foi conduzido um estudo observacional transversal, realizado por meio de informações resultantes de uma entrevista estruturada ao paciente. Foram analisadas as associações individuais de cada variável explicativa com a polifarmácia e polifarmácia excessiva. Para as variáveis que apresentaram associação significativa com polifarmácia, foi realizada análise multivariada por meio do modelo de regressão logística. Os idosos utilizavam, em média, 5,2 fármacos. A prevalência de polifarmácia foi de 57,7% e de polifarmácia excessiva foi de 4,8%. Na análise univariada, mostraram-se associadas à polifarmácia as condições idade ≤ 70 anos, escolaridade8 anos, presença de mais de três doenças e presença de sintomas de depressão. Para polifarmácia excessiva, mostraram-se associadas as condições presença de mais de três doenças, autopercepção da saúde negativa e dependência parcial nas atividades instrumentais de vida diária. No modelo multivariado final para polifarmácia, permaneceram as variáveis idade ≤ 70 anos e presença de mais de três doenças.

Objetivou investigar e comparar o conhecimento sobre saúde sexual e reprodutiva, e fontes de informação, entre adolescentes de escolas públicas de Goiânia-Goiás. Estudo de corte transversal realizado com 2449 escolares. Os dados do questionário auto aplicável foram analisados pelo Statistical Package Social Science, versão 13.0. As diferenças entre as proporções foram analisadas pelos testes de c2 e nível de significância (p

This descriptive study was performed with 29 teachers from three public state schools in Goiânia, Goias state. The teachers answered a semi-structured questionnaire that aimed at verifying the pedagogical practice in sex education, difficulties related to the theme, and the need for training. Most teachers were male (69%) and aged between 25 and 35 years (74%). Half held a graduate degree (54%) in human sciences (49%). Nearly all teachers find difficulties in working the topic (89%) and need training (93%). Contents on sexuality were not addressed in the Political Pedagogical Projects (76%) and the biology program aimed at teaching the theme (55%), a reality that disagrees with the National Curricular Standards, which is based on transversality. Partnerships between health and education must be established, particularly between the Family Health Strategy the higher education institutions, providing public school teachers with the necessary didactic-pedagogical support to address sexuality in the classroom. Descriptors: Sexuality; Schools; Nursing; Public Health.

This paper reports an experience with teenagers using the group technique for the promotion of sexual and reproductive health, coordinated by a team of nursing. Creative Sensitive Method was used as a pedagogical strategy for focus group activities and collective construction of knowledge. The group meetings occurred in 2009 and the topics discussed were: sexuality, sexual behavior, safe sex, contraception, pregnancy in adolescence, Sexually Transmitted Diseases, Human Immunodeficiency Virus, Acquired Immunodeficiency Syndrome and others. The use of group technique as a strategy for the promotion of adolescent’s health is consolidated as a significant learning space and support to face difficulties. This space is presented as a powerful strategy of advocacy and awareness of young people for self care of their sexual and reproductive health, promoting the exchange of experiences, strengthening self-esteem and creativity.