1. Which Risk Score Best Assesses Clinical Objectives in Patients with Hypertrophic Cardiomyopathy?
- Author
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Eduardo Alberto de Castro Roque
- Subjects
Estudos de Coortes ,medicine.medical_specialty ,Safety Management ,Heredity ,Patients ,Cardiomiopatia Hipertrófica/genética ,Arritmias Cardíacas ,Minieditorial ,Cardiomyopathy, Hypertrophic Familial ,Defibrillators Implantable ,Síncope ,Morte Súbita Cardíaca ,Desfibriladores Implantáveis ,Syncope ,Cohort Studies ,Text mining ,Risk Factors ,Internal medicine ,Hipertrofia Ventricular Esquerda ,Cardiomiopatia Hipertrófica Familiar ,Medicine ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,Humans ,In patient ,Choque ,Programa de Vigilância de Riscos ,Framingham Risk Score ,business.industry ,Estenose Subaórtica Fixa ,Artigo Original ,Hypertrophic cardiomyopathy ,Discrete Subaortic Stenosis ,Arrhythmias, Cardiac ,Defibrillators,Implantable ,Cardiomyopathy, Hypertrophic ,medicine.disease ,Primary Prevention ,Hereditariedade ,Death, Sudden, Cardiac ,RC666-701 ,Hypertrophy, Left Ventricular ,Original Article ,Death,Sudden, Cardiac ,Short Editorial ,Cardiology and Cardiovascular Medicine ,business ,Cardiomyopathy,Hypertrophic/genetics - Abstract
Resumo Fundamento A estratificação de risco para morte súbita (MS) na cardiomiopatia hipertrófica (CMH) baseia-se em algoritmos distintos propostos pela diretriz norte-americana, ACCF/AHA 2011 e europeia, ESC 2014. Objetivo Analisar o modelo ESC 2014 na determinação do risco de MS e indicação de cardiodesfibrilador implantável (CDI) em prevenção primária na CMH por meio de confrontação com a normativa norte-americana. Métodos Foi avaliada uma coorte de pacientes com CMH, calculado o escore ESC HCM-Risk-SCD e analisada a concordância dos critérios de indicação de CDI entre as duas diretrizes pelo coeficiente de Kappa. O nível de significância adotado nas análises estatísticas foi de 5%. Resultados Em 90 pacientes consecutivos, seguidos por 6±3 anos, o escore calculado foi de 3,2±2,5%. Os preditores que mais contribuíram para o cálculo nas faixas de baixo (1,88% [1,42-2,67]), médio (5,17% [4,89-5,70]) e alto risco (7,82% [7,06-9,19]) foram espessura parietal máxima do ventrículo esquerdo (1,60% [1,25-2,02] ; 3,20% [3,18-3,36] ; 4,46% [4,07-5,09]), diâmetro do átrio esquerdo (0,97% [0,83-1,21]; 1,86% [1,67-2,40]; 2,48% [2,21-3,51]) e idade (-0,91% [0,8-1,13]; -1,90% [1,12-2,03]; -2,34% [1,49-2,73]). O modelo europeu reduziu as recomendações de CDI em 32 (36%) pacientes. Entre os 43 (48%) em classe IIa pela ACCF/AHA , 8 (18%) migraram para IIb e 24 (56%) para III. Baixa concordância foi identificada entre as duas sistematizações, Kappa = 0,355, p = 0,0001. Dos 8 (9%) pacientes com MS ou choque apropriado, 4 (50%) atingiram indicação IIa pela ACCF/AHA , mas nenhum pela ESC . Conclusão Baixa concordância foi identificada entre as diretrizes analisadas. O novo modelo reduziu as indicações de CDI, notadamente em classe IIa, mas deixou desprotegida a totalidade de pacientes com MS ou choque apropriado. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):197-204)
- Published
- 2020