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Abstract Spinal cord injury (SCI) results in irreversible neurological impairment. After SCI, Ferritinophagy-induced free iron released from ferritin can lead to extensive lipid peroxidation and aggravate neurological damage. NRF2/HO-1 pathway is to endow cells with a protective effect against oxidative stress, and it plays an important role in the transcriptional activation of a series of antioxidant and detoxification genes. UAMC-3203 is a ferrostatin-1(Fer-1) analogue with better solubility and stability, which can more effectively inhibit ferroptosis after SCI. A rat SCI model was constructed, and the recovery of motor function was observed after treatment with UAMC-3203. ELISA was employed to assess the impact of UAMC-3203 on inflammation-related factors, while immunofluorescence was utilized to investigate the influence of UAMC-3203 on neuronal count as well as the activation of astrocytes and microglia/macrophages. Malondialdehyde (MDA) were detected to reflect the level of oxidation products. Western blot analysis was used to measure the level of ferroptosis markers and the expression of NRF2/HO-1. Our findings demonstrate that UAMC-3203 inhibits the production of reactive oxygen species (ROS) and lipid peroxides, preventing ferroptosis and reducing neuronal degeneration. Additionally, UAMC-3203 suppresses astrocyte proliferation and microglia/macrophage activation, as well as the release of ferroptosis-related inflammatory factors. These combined effects contribute to the preservation of spinal cord tissue and the facilitation of motor function recovery. UAMC-3203 maybe inhibit ferroptosis after SCI to promote functional recovery.

ObjectiveThe limited ability to regenerate axons after spinal cord injury (SCI) is influenced by factors such as astrocyte activation, reactive proliferation, and glial scar formation. The TGF-β/Smad (transforming growth factor-β/mothers against decapentaplegic homolog) pathway, associated with astrocytic scarring, plays a crucial role in recovery post-injury. This study aims to investigate how icariin (ICA) interacts with reactive astrocytes in the treatment of spinal cord injury.MethodsA rat SCI model was constructed, and the recovery of motor function was observed after treatment with ICA.HE staining, LFB staining, immunofluorescence staining, and Western blotting were employed to assess ICA's ability to inhibit astrocyte proliferation in rats following spinal cord injury by modulating YAP, as well as to evaluate the reparative effects of ICA on the injured spinal cord tissue. Primary astrocytes were isolated and cultured. Immunoprecipitation-Western Blot (IP-WB) ubiquitination and cytoplasm-nuclear separation were employed to assess PPM1B ubiquitination and nuclear translocation.ResultsThe CatWalk XT gait analysis, BBB (Basso, Beattie, and Bresnahan) score, electrophysiological measurements, HE staining, and LFB staining collectively demonstrated that ICA promotes motor function and tissue recovery following spinal cord injury in rats. Immunofluorescence staining and Western Blot analyses revealed that ICA inhibits astrocyte proliferation in rats post-spinal cord injury by suppressing YAP activity. Furthermore, the activation of YAP by XMU-MP-1 was shown to compromise the efficacy of ICA in these rats after spinal cord injury. Additional immunofluorescence staining and Western Blot experiments confirmed that ICA inhibits TGFβ1-induced astrocyte activation through the regulation of YAP. The knockdown of PPM1B (protein phosphatase, Mg2+/Mn2+-dependent 1B) in astrocytes was found to inhibit TGFβ signaling. Additionally, YAP was shown to regulate PPM1B ubiquitination and nuclear translocation through immunoprecipitation-Western blot analysis, along with the segregation of cytoplasm and nucleus.ConclusionIcariin promotes functional recovery in rats after spinal cord injury by inhibiting YAP and regulating PPM1B ubiquitination to inhibiting the activation of reactive astrocytes.

Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 3% a 5% da população doe sangue anualmente para manter os estoques adequados, porém menos de 2% da população brasileira doa sangue regularmente. O aumento da demanda transfusional, aliada à insuficiência das doações, resulta em baixos estoques de hemocomponentes, o que gera a necessidade de medidas de fidelização dos doadores, ferramenta crucial para a estabilidade dos estoques. A qualidade do serviço, incluindo higienização, qualificação dos profissionais, eficácia no atendimento, garantem que o ambiente se torne acolhedor e projetos de reconhecimento como incentivo, são fatores importantes para a fidelização dos doadores. Objetivo: Analisar a taxa de doadores de repetição e comparar com o índice de resultados sorológicos reagentes no período de 2018 a 2023. Método: Foi realizado um levantamento de dados no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2023, onde buscou-se o total de doadores de repetição no período, comparado ao índice de resultados sorológicos inicialmente reagentes. Resultado: Desde o ano de 2018, a instituição coletou em média anual de 27.355 doações de sangue, dentro desse número, aproximadamente 60% desses doadores retornaram para nova doação. Observamos que desde o ano de 2019, houve um acréscimo de 11% das doações realizadas e isso se manteve nos anos seguintes, apesar da pandemia da COVID-19 entre 2020 e 2022, o número de doadores de repetição se manteve acima de 70%. Paralelo a isso, a taxa de sorologia inicialmente reagente se manteve abaixo de 2%, inferior à média nacional apresentada nos boletins de produção hemoterápica. Discussão: A taxa de retorno de doadores no serviço de hemoterapia estudado é significativamente superior à média nacional brasileira, que no último boletim apresentado mostrou uma taxa de aproximadamente 44%, refletindo a eficácia das campanhas de conscientização e estratégias de fidelização adotadas pela instituição. Essa alta taxa de doadores de repetição contribui para uma redução nos descartes por sorologia reagente, sendo assim, os dados indicam que a regularidade no monitoramento dos doadores permite garantir a qualidade e segurança dos hemocomponentes produzidos. O retorno destes doadores possui vários motivos, muitos dos quais estão relacionados com experiências positivas, valores pessoais e o reconhecimento. Conclusão: A estratégia de recrutar doadores de sangue recorrentes é essencial para a sustentabilidade dos bancos de sangue. Incentivos à prática de doação e a criação de um ambiente acolhedor são fundamentais para uma alta taxa de retorno de doadores, não apenas assegura a estabilidade e qualidade dos estoques de sangue, mas também reduz a incidência de reações inerentes ao processo, contribuindo para a segurança dos pacientes que necessitam de suporte transfusional.

Introdução: A plasmaférese terapêutica é um procedimento que remove componentes patológicos do plasma, sendo indicada para uma variedade de doenças. A American Society for Apheresis (ASFA) classifica essas indicações em quatro categorias baseadas na eficácia e no suporte clínico disponível para cada condição. Na categoria I a plasmaférese é aceita como tratamento de primeira linha, na II é aceita como tratamento de segunda linha, na III não há evidências de benefício e na IV é ineficaz ou prejudicial. Objetivo: Analisar o perfil dos procedimentos de plasmaférese terapêutica realizados por um Hemocentro e comparar com a classificação da ASFA. Método: Estudo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa. Realizou-se um levantamento dos dados obtidos a partir dos registros dos procedimentos de janeiro de 2022 a dezembro de 2023. As variáveis observadas foram sexo, número de procedimentos, líquido de reposição e diagnóstico. Os dados foram classificados de acordo com as categorias da ASFA para verificar a conformidade das indicações. Resultados: No período analisado foram realizados 768 procedimentos em 143 pacientes, sendo 50,4% do sexo masculino e 49,6% feminino. Observamos que 96% dos procedimentos foram realizados no âmbito hospitalar e 4% ambulatorial. O líquido de reposição mais utilizado foi solução salina com albumina, em 81% das sessões e o restante das sessões com plasma fresco. Os procedimentos foram separados em quatro grupos: doenças neurológicas, renais, hematológicas e outras, com a seguinte frequência: 53,8%, 21,6%, 18,2% e 6,4% respectivamente. Dentre as doenças neurológicas, a maioria dos pacientes apresentou neuromielite óptica (22%), esclerose múltipla (13%), ambas classificadas como categoria II, e encefalite autoimune (21%) classificada como categoria I pela ASFA. No grupo de doenças renais, a rejeição de transplante renal mediada por anticorpos foi à principal indicação, representando 73% dos casos, sendo classificada como categoria I, seguida da dessensibilização pós-transplante (categoria III) em 13% dos pacientes. Nas doenças hematológicas, predomina como indicação a púrpura trombocitopênica trombótica (42%) e a dessensibilização pré-transplante de medula óssea (15%), classificadas como categorias I e III, na ordem mencionada. Nas outras indicações destaca-se a hipertrigliceridemia (66%) e o lúpus eritematoso sistêmico (11%), classificados como categorias III e II, respectivamente. Discussão: : A plasmaférese oferece diversos benefícios terapêuticos, sendo eficaz para reduzir a inflamação sistêmica, no tratamento de doenças autoimunes e hematológicas, reduzindo a morbi-mortalidade dos pacientes. Em relação aos critérios de indicação, a maioria dos procedimentos está alinhada com as recomendações da ASFA, exceto a hipertrigliceridemia, a dessensibilização pré-transplante de medula óssea e pós-transplante renal. Conclusão: A análise do perfil dos pacientes mostrou que a maioria dos procedimentos está em conformidade com as categorias ASFA, ou seja, possuem suporte clínico e eficácia comprovada. A disponibilidade da plasmaférese terapêutica permite melhorar os desfechos clínicos dos pacientes com doenças graves e de alta complexidade, reforçando a importância da atuação de um hemocentro especializado.

Abstract Spinal cord injury (SCI) is a serious condition that results in irreparable nerve damage and severe loss of motor or sensory function. Resveratrol (3,4′,5-trihy- droxystilbene) is a naturally occurring plant-based polyphenol that has demonstrated powerful antioxidative, anti-inflammatory, and anti-carcinogenic pharmaceutical properties in previous studies. In the central nervous system, it promotes neuronal recovery and protects residual function. However, the role of resveratrol in SCI recovery remains elusive. In this study, the potential mechanisms by which resveratrol affect SCI in rats were assessed by constructing a contusion model of SCI. Resveratrol was intraperitoneally administered to rats. Behavioral scores and electrophysiological examinations were performed to assess functional recovery. After magnetic resonance imaging and staining with hematoxylin and eosin (HE) and Luxor Fast Blue (LFB), tissue recovery was analyzed. Immunofluorescence with NeuN and glial fibrillary acidic protein (GFAP) was employed to evaluate neuronal survival and glial changes. TdT-mediated dUTP nick end labeling (TUNEL) assay was performed to examine apoptotic rates. Moreover, network pharmacology was performed to identify relevant pathways of resveratrol for the treatment of SCI. Lastly, ELISA was performed to detect the expression levels of interleukin-1β (IL-1β), tumor necrosis factor-α (TNF-α), and IL-6. Our findings revealed that resveratrol dramatically improved the hindlimb locomotor function and their electrophysiological outcomes. Notably, lesion size was significantly reduced on magnetic resonance imaging. HE and LFB staining exposed increased sparseness of tissue and myelin. GFAP and NeuN immunofluorescence assays at the lesion site determined that resveratrol boosted neuronal survival and attenuated glial cell overgrowth. In addition, resveratrol reduced the density and number of TUNEL-positive cells in rats after injury. Additionally, gene ontology analysis revealed that the enriched differentially expressed protein was associated with the JNK/p38MAPK (c-jun N-terminal kinase/p38 mitogen-activated protein kinase) signaling pathway. Following resveratrol treatment, the expression levels of IL-1β, TNF-α, and IL-6 were decreased. In summary, the administration of resveratrol protects motor function and neuronal survival in rats after SCI. Furthermore, resveratrol exerts an anti-inflammatory effect by blocking the JNK/p38MAPK signaling pathway.

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Due to the complex pathological mechanisms of Alzheimer's disease (AD), its treatment remains a challenge. One of the major difficulties in treating AD is the difficulty for drugs to cross the blood–brain barrier (BBB). Low-intensity ultrasound (LIUS) is a novel type of ultrasound with neuromodulation function. It has been widely reported that LIUS combined with intravenous injection of microbubbles (MB) can effectively, safely, and reversibly open the BBB to achieve non-invasive targeted drug delivery. However, many studies have reported that LIUS combined with MB-mediated BBB opening (LIUS + MB-BBBO) can improve pathological deposition and cognitive impairment in AD patients and mice without delivering additional drugs. This article reviews the relevant research studies on LIUS + MB-BBBO in the treatment of AD, analyzes its potential mechanisms, and summarizes relevant ultrasound parameters.

Introdução: A coleta de Células Progenitoras Hematopoéticas de Sangue Periférico (CPH-SP) é amplamente utilizada para o tratamento de pacientes acometidos por doenças hematológicas. A mobilização adequada de CD34+ depende de vários fatores, incluindo idade, sexo, diagnóstico, e o regime de mobilização utilizado. A coleta de CPH-SP é realizada de modo geral com fator de estimulação de colônia de granulócitos (G-CSF, 16 μg/kg/dia), uma glicoproteína que regula a produção e liberação de neutrófilos funcionais da medula óssea. No caso de mobilizações que não alcançaram o número de células desejadas (acima de 10×103/mLde CD34+) é inserido um antagonista do receptor de quimiocina 4 (Plerixafor, 0,24 mg/kg) para alcançar o mínimo de células necessárias para um transplante bem sucedido. Objetivo: Analisar a eficiência do protocolo de coleta de células progenitoras hematopoiéticas em dois serviços de hemoterapia em Curitiba-PR. Metodologia: Análise descritiva retrospectiva dos dados de coleta de CPH-SP autólogo do Instituto Pasquini e do Hemobancono período de janeiro de 2022 a março de 2023. Os parâmetros analisados foram a porcentagem de células CD34+ em sangue periférico de acordo agente mobilizador utilizado e a avaliação do produto final. Resultados: No período de janeiro de 2022 a março de 2023, foram analisados 96 pacientes que realizaram 135 coletas de CPH-SP autóloga seguindo o protocolo da instituição: processar três volemias do paciente, manter a taxa de infusão de AC abaixo de 1,2, podendo variar de acordo com a necessidade. Na instituição utiliza-se o protocolo com heparina (5.000 UI de heparina na bolsa ACD + 5.000 UI de heparina na bolsa do produto coletado), com objetivo de diminuir a proporção de Anticoagulante (ACD) levando a diminuição dos efeitos adversos associados à toxicidade do citrato. Desses pacientes, 58% necessitaram de mobilização com G-CSF e Plerixafor. A média de coletas dos pacientes que fizeram a estimulação combinada foi de 1,2, enquanto os pacientes que utilizaram somente G-CSF foi de 1,65. Os pacientes que realizaram a coleta somente com a estimulação por G-CSF apresentaram uma eficiência de coleta de 73,30%, enquanto os pacientes que receberam a estimulação combinada G-CSF + Plerixafor foi de 80,90%. Conclusão: O grupo de pacientes que necessitou de estimulação combinada apresentou um número de CD34+ circulante maior com essa estratégia, com uma redução de 27,2% na quantidade de coletas para atingir a contagem ideal de células no produto, o que fez com que os indivíduos fossem menos expostos aos riscos inerentes ao procedimento e apresentassem maior eficiência na coleta. Palavras-chave: CPH-SP Autólogo, Plerixafor, G-CSF, CD 34+, eficácia.