38 results on '"SODRE, P. R."'
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2. Fluid flow pressure drop through an annular bed of spheres with wall effects
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Sodre, J. R. and Parise, J. A. R.
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- 1998
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3. O HUMOR EM O CHEIRO DO RALO, DE LOURENÇO MUTARELLI
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NEGRELI, P. P., DELMASCHIO, A. P., Ferreira Fº, B., LINS, M. P. P., AMARAL, Sérgio da Fonseca, and SODRE, P. R.
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Made available in DSpace on 2019-07-26T02:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_13382_Pâmella Possatti Negreli. Dissertação. PPGL-UFES. Julho-2019..pdf: 641638 bytes, checksum: 3a3013bdb19d61c9542f51479b2119ff (MD5) Previous issue date: 2019-07-08 Analisa o humor em O cheiro do ralo (2011), de Lourenço Mutarelli, romance brasileiro em que a trama, como o título prevê, gira em torno do cheiro insuportável (de merda) que vem do ralo, o que torna o protagonista paranoico, pois não consegue acabar com o odor, e passa a acreditar que o ralo é o portal para o inferno. Estuda o humor literário narrativo do ponto de vista sobretudo linguístico, considerando os estudos de Vladímir Propp e Luiz Carlos Travaglia; historiográfico, a partir das observações de Georges Minois e Quentin Skinner, e filosófico, fundamentado nas reflexões de Yves de La Taille. Analisa o romance de Mutarelli a partir especialmente de dois aspectos: humor existencial e humor triste. Percebe que os recursos humorísticos mais utilizados no romance, ironia, exagero e a quebra de expectativa orientam a narrativa para a estreita ligação do humor mutarelliano com o grotesco e o coprológico, cujo efeito é o sentimento de tristeza. Palavras-chave: Humor literário brasileiro. Narrativa humorística brasileira contemporânea Lourenço Mutarelli. Lourenço Mutarelli O cheiro do ralo. O cheiro do ralo Humor.
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- 2019
4. TRAIÇÃO E VILANIA EM A DEMANDA DO SANTO GRAAL
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SOUZA, A. C. A., FERNANDES, G. A., DUARTE, A. M. C., Machado, L., FALCAO, F. S., SODRE, P. R., and MONGELLI, L. M. M.
- Abstract
Made available in DSpace on 2019-07-27T02:09:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_13434_Ata de Defesa de Ana Cristina A. de Souza.pdf: 34488 bytes, checksum: eb6985a3818c202e9404443310226c61 (MD5) Previous issue date: 2019-07-08 Resumo Estuda a ocorrência da traição na anônima novela de cavalaria A Demanda do Santo Graal e analisa essa prática criminosa cometida pelos idealizados cavaleiros da corte arturiana, sobretudo por Galvam, associando-a ao conceito de vilania. Por meio de uma abordagem crítico-literária, fundamentada nas leituras de Heitor Megale, Lênia Márcia Mongelli, Fanni Bogdanow, Irene Freire Nunes, Ana Sofia Laranjinha; historiográfica, baseada nos estudos de Jean Flori, Jacques Le Goff, Franco Cardini, Adriana Zierer, e jurídica, apoiada nas investigações de Robert I. Burns, Francisco López Estrada, María Tereza López García-Berdoy, Jerry R. Craddock, examina a influência de tratados morais e códigos jurídicos e a intrincada relação entre o Estado, a Igreja e a Ordem da Cavalaria na representação ficcional de padrões comportamentais modelares na narrativa. Ao considerar o caráter doutrinário cristão da obra em língua portuguesa arcaica, embasa-se na legislação peninsular medieval Las siete partidas, de Afonso X, síntese dos códigos da época, para ponderar acerca das implicações civis, religiosas e morais do cometimento da deslealdade pelo cavaleiro representado como indivíduo heroico e exemplar, mas, antagonicamente, enfraquecido por suas atitudes profanas e de moral ambígua. Nesse sentido, observase que Galvam, na condição de cavaleiro desvirtuado, deixa-se dominar pelos vícios e comete crimes deliberadamente, constituindo-se traidor e vilão na narrativa, com expressiva participação no fracasso do reinado arturiano. Palavras-chave: Narrativa medieval portuguesa A Demanda do Santo Graal. Cavalaria medieval Tema literário. Traição Tema literário. Vilania Tema literário. Galvam Personagem literário.
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- 2019
5. A RETÓRICA DA ALTERIDADE NA 'RELAÇÃO DA MISSÃO DA SERRA DA IBIAPABA' DO PADRE ANTÔNIO VIEIRA
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SANTOS, F. C. E., LUZ, G. A., FARIA Jr., F. M. de, LACHAT, M., OLIVEIRA, J. J., LEITE, L. R., Machado, L., SODRE, P. R., and FRANCO, J. E.
- Abstract
Made available in DSpace on 2019-04-11T02:14:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12704_TESE FERNANDA C E SANTOS_PPGL FINAL.pdf: 1837215 bytes, checksum: 44e40077c7f170878257f6f80dbd594c (MD5) Previous issue date: 2018-12-03 Antônio Vieira documenta suas viagens, no século XVII, por meio de cartas (epistolografia) e relatos diversos. De entre estes textos se encontra Relação da missão da serra da Ibiapaba, produzida em 1660. Numa tentativa não só de escrever, mas também de representar e legitimar sua escrita e sua ação, Vieira encontra, em sua prática discursiva de viagem, uma multiplicidade e uma abrangência das circunstâncias e dos lugares de escrita, com diversos destinatários. Assim, procura-se analisar, numa perspectiva retórica, a Relação da missão da serra da Ibiapaba, relato escrito a partir dos princípios retóricos de Instituição Oratória, de Quintiliano, e De oratore, de Cícero, obras fundamentais para a Ordem inaciana. Complementa esta pesquisa o estudo de François Hartog (1999), no qual se discutem as categorias retóricas a partir da obra de Heródoto, tais como comparação, tradução,nomeação, classificação, inversão e conversão. Essas categorias tornam possível a análise da retórica da alteridade no texto Relação, já que permitem ao narrador de Vieira descrever e classificar os indígenas tabajaras da serra da Ibiapaba. A tese observa um relato que é componente sólido de diversos outros escritos sobre indígenas, produzidos por Antônio Vieira entre os anos de 1650 e 1660, e no qual os princípios retórico-argumentativos são mantidos, em defesa de uma causa maior: a evangelização dos indígenas tabajaras e a presença dos jesuítas na serra da Ibiapaba. A análise retórica permite, ainda, concluir que os tabajaras negociam, ativamente, com os jesuítas, e que as considerações sobre eles não se resumem a características como boçalidade, primitivismo, selvajaria, entendendo-os como parte integrante de um processo complexo de colonização, a partir dos esteios teóricos do Quinto-Império. Palavras-chave: Antônio Vieira Relação da missão da serra da Ibiapaba. Antônio Vieira Quinto Império. Antônio Vieira Retórica da alteridade. Missões jesuíticas Antônio Vieira. Tabajaras Relação da missão da serra da Ibiapaba.
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- 2018
6. Linhas e tecidos: nas tramas de Pirandello
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MENDES, C. S., NATHANAILIDIS, A. Z., Silva, P. M. da, FREIRE, P. A., SODRE, P. R., CARVALHO, R. N. B., SOARES, L. E., and NASCIMENTO, J. L.
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Made available in DSpace on 2018-09-11T12:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12425_Tese-Linhas e tecidos - nas tramas de Pirandello.pdf: 355775 bytes, checksum: b953344b10aad0fd92d022818d4269f3 (MD5) Previous issue date: 2018-08-31 A pesquisa pretende estabelecer, a partir da análise dos contos de Luigi Pirandello, a saber, Il bottone della palandrana (1013), La marsina stretta (1924), a força da indumentária, que constitui aspecto significativo para a análise do texto ficcional do autor italiano. Nos contos, é patente a importância da roupa como elemento constituinte da identidade das personagens, sobretudo enquanto emblema de opressão, cisão e conflito das criaturas pirandellianas. O trabalho, que define-se, em termos metodológicos, pela leitura crítica e analítica de contos de Luigi Pirandello, devidamente amparada por um referencial crítico, teórico e historiográfico, tem como objetivo investigar a pertinência da análise do vestuário como instrumento de leitura dos contos referidos. Para tanto nos ampararemos, do ponto de vista teórico, em textos filosóficos e antropológicos voltados à análise da indumentária. Entre alguns autores destacamos Gilda de Mello e Souza, Gilles Lipovetsky, Lars Svendsen e Roland Barthes; além de textos de teoria e crítica literárias pertinentes à análise da obra de Luigi Pirandello. Acreditamos que a relevância do trabalho resida na proposta de acrescentar aos estudos literários uma análise da indumentária e do vestuário como funções basilares na construção das personagens e do enredo narrativo. Palavras-chave: Luigi Pirandello; Contos; Indumentária; Ficção.
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- 2018
7. Difficile Est Saturam Bene Vertere: Os Desafios da Tradução Poética e uma Versão Brasileira das Sátiras de Juvenal
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CARMO, R. C., FILHIO, N. M., VIEIRA, B. V. G., ALVES, J. P. M., FLORES, G. G., SALGUEIRO, W. C. F., SODRE, P. R., and CARVALHO, R. N. B.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12155_DIFFICILE EST SATURAM BENE VERTERE_ OS DESAFIOS DA TRADUÇÃO POÉTICA E UMA VERSÃO BRASILEIRA DAS SÁTIRAS DE JUVENAL.pdf: 1060776 bytes, checksum: 1e1a31b56d4ae7e12c6ccf805ce4f2d0 (MD5) Previous issue date: 2018-05-25 Este estudo apresenta uma tradução integral das Sátiras de Décimo Júnio Juvenal, poeta latino cuja obra foi escrita nos anos iniciais do século II d.C. Além de apresentar-se uma versão da obra juvenaliana para o português, propõe-se, no estudo, um panorama a respeito das ideias de alguns dos pensadores que dedicaram reflexões e comentários à tradução. Tal panorama, além de informar sobre a maneira como se entendeu a tradução em épocas distintas, cumpre a função de oferecer um conjunto de noções a partir das quais não apenas se elegeu um procedimento específico para nortear o esforço tradutório aqui levado a cabo, como também se consolidou o entendimento sobre a tradução de que o estudo é exemplar. Objetivou-se, enfim, tecer breves comentários sobre traduções anteriores da obra de Juvenal, a saber: as de Francisco António Martins Bastos e António de Sousa da Silva Costa Lobo, tradutores portugueses do século XIX, bem como sobre a própria tradução em que a tese consiste, a fim de ilustrar a relevância da leitura e compreensão individuais para o resultado final a que chega uma tradução. Dessa forma, destaca-se a relação íntima que a atividade do tradutor tem com a do crítico.
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- 2018
8. ELEMENTOS DE PERMANÊNCIA DO GÊNERO SILVA DA ANTIGUIDADE ROMANA À MODERNIDADE ESPANHOLA: ESTÁCIO E QUEVEDO (SÉCS. I-XVII)
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CARVALHO, L. H. R. A., MIOTTI, C. M., ARSILLO, V., CARVALHO, R. N. B., SODRE, P. R., and LEITE, L. R.
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Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11816_Versão Final - Luiza Carvalho.pdf: 1584752 bytes, checksum: f150afcf0f69f0ec768e79a251873cdc (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 RESUMO A presente dissertação tem como objetivo identificar a silva como um gênero retórico-literário na diacronia desde a Antiguidade até a Modernidade da sua gênese em Roma, com Públio Papínio Estácio (séc. I), até sua recepção no Século de Ouro espanhol, por Francisco de Quevedo (séc. XVII). Examina, nesse ínterim, também a imitação realizada pelos escritores humanistas italianos Angelo Poliziano e Lorenzo de Medici (séc. XV), que reabilitaram o gênero no cenário das Letras após um período de apagamento. Para tal tarefa, em primeiro lugar, o estudo busca localizar, identificando os elementos próprios dessas composições e utilizando o conceito de supergênero de Hutchinson (2013), a silva antiga como pertencente ao supergênero lírico. Em um segundo momento, verifica a permanência do gênero silva nos autores supracitados, apropriando-se da teoria da Recepção e Permanência Clássicas de Martindale (1993), que entende os textos como algo dinâmico, que modifica e é modificado pelo passado, e do conceito de horizonte de expectativas cunhado por Jauss (1993). Para a realização da análise, buscou-se reconhecer os elementos intertextuais, como propuseram Conte e Barchiesi (2010), de modo comparativo, em três pares de silvas de Estácio e Quevedo. A pesquisa conclui que o status da silva era de gênero partícipe do supergênero lírico, pois seguia a alta variação temática da lírica helenística. Além disso, a imitação do gênero nos períodos posteriores seguia não apenas a nomenclatura utilizada pelo poeta latino, mas também a heterogeneidade dos enredos, a grande recorrência de citações mitológicas, e a propensão para a temática da retórica epidítica, inserindo e criando, dessa forma, o horizonte de expectativas do gênero. Assim, este estudo defende que a instauração da silva como gênero se encontra no aspecto imitativo que ela adquiriu desde a Antiguidade e seu prestígio pode ser atestado pela importância posterior que as composições tiveram alcançando as Modernidades italiana e ibérica. Palavras-chave: Recepção clássica. Supergênero lírico. Gênero silva. Estácio. Francisco de Quevedo
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- 2018
9. Nom quer eu donzela fea: misoginia nas cantigas satíricas de Afonso X
- Author
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TAVARES, V. G. B., FARIA Jr., F. M. de, FERNANDES, G. A., LEITE, L. R., FALCAO, F. S., and SODRE, P. R.
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Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11814_Dissertacao de mestrado de Vanessa G. B. Tavares - PPGL.pdf: 1189386 bytes, checksum: 5273b4b59d0386846aae157b4dd50122 (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 RESUMO Estuda as personagens femininas nas cantigas satíricas de Afonso X (1221-1284), rei de Castela e Leão e trovador, fundamentando-se em estudos interdisciplinares: filológicos, crítico-literários, historiográficos e filosóficos. Aborda os discursos clericais, jurídicos e filosóficos da Antiguidade e Idade Média que consolidaram a tradição misógina ocidental e engendraram a condição social das mulheres entre os séculos XII e XIV, identificando os modelos estéticos e comportamentais prescritos para as nobres e plebeias. Por meio da investigação de critérios sociais relativos à beleza e feiura, reconhece a fealdade feminina como um dos motivadores do riso no escárnio e maldizer galego-português, observando algumas estratégias poético-retóricas empregadas pelos trovadores para a descrição de senhoras, velhas e soldadeiras e de suas particularidades físicas e morais condenadas pelos paradigmas vigentes no medievo. Diante disso, constata que as cantigas satíricas produzidas por Afonso X, embora voltadas para o entretenimento, configuram-se igualmente como uma literatura que, ao apontar o desajuste das satirizadas aos modelos de beleza e conduta prescritos para as mulheres, tornava-se um meio de difusão e manutenção da misoginia medieval, isto é, dos discursos essencialistas que promoveram o apagamento social e histórico do gênero feminino. Palavras-chave: Sátira galego-portuguesa Afonso X. Cantigas de escárnio e maldizer Afonso X. Feiura feminina Tema literário. Misoginia medieval na poesia.
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- 2018
10. QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO? REFLEXÕES SOBRE AS ADAPTAÇÕES DE CLÁSSICOS DA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS LEITORES
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GRIJO, A. A., CARVALHO, L. Q., PADILHA, S. J., SODRE, P. R., REBOUCAS, M. L. M., and SCHWARTZ, C. M.
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letramento literário objetos da cultura escolar adaptaçõ - Abstract
Made available in DSpace on 2018-03-22T15:00:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11694_vers_o final revisada SEM CAPA (1).pdf: 8097380 bytes, checksum: 91575e2f0278cc148a4cbf152538e003 (MD5) Previous issue date: 2017-12-20 Trata este texto do resultado de pesquisa, inserido no conjunto de produções acadêmicas que discutem as relações entre letramento literário e objetos da cultura escolar, especificamente as adaptações de clássicos da literatura para crianças e jovens leitores. Constituem-se objetivos desta pesquisa: mapear e categorizar os mecanismos que configuram o processo de adaptação dessas obras e discutir as possíveis contribuições da leitura de adaptações para o letramento literário. O diálogo com a produção acerca do tema foi organizado por eixos: letramentos, letramento literário e escolarização; clássicos da literatura e formação do cânone e adaptações de textos literários, especialmente com os teóricos: Bakhtin (1988,1992,2003), Eco (2004, 2008), Marinho (2010) e Paulino (2004), Perrone-Moisés (1998, 2016). O corpus da análise constitui-se de Raptado, de Robert Louis Stevenson e As aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi e foi selecionado em função de dois critérios: serem adaptações realizadas a partir de textos previamente traduzidos para a língua portuguesa, a fim de identificar exclusivamente os mecanismos de adaptação e comporem o acervo do Programa Literatura em Minha Casa. Para desenvolver, sob o paradigma da interpretação, a pesquisa qualitativa, do tipo documental realizou-se análise comparativa entre textos integrais e adaptados, mapeamento e categorização dos mecanismos empregados pelos adaptadores, análise das consequências da adaptação de textos para a leitura e possíveis contribuições desse dispositivo para o letramento literário. Os mecanismos de adaptação foram categorizados em supressões, alterações e acréscimos, mobilizados em diferentes aspectos, o que resulta em uma nova obra, cuja intencionalidade mais expressiva volta-se para manutenção do enredo da narrativa e que contribui expressivamente para a formação do leitor semântico, cuja experiência estética tende a ser reduzida
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- 2017
11. A escrita literária e a Olimpíada de Língua Porutguesa Escrevendo o futuro: memórias de uma professora
- Author
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HERKENHOFF, J. D. B., DALLA-BONA, E. M., AZEVEDO, F. F., OLIVEIRA, G. R., Oliveira, E., SCHWARTZ, C. M., SODRE, P. R., and SOUZA, R. J.
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Made available in DSpace on 2018-03-22T15:34:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11536_Tese Joana - 04.01.2018.pdf: 10939626 bytes, checksum: 110d62b0bd854375e6dbdf59b4fba467 (MD5) Previous issue date: 2017-12-18 Esta tese articula Literatura e Educação ao referencial teórico da História Cultural, de Roger Chartier (representações, apropriações e práticas), com objetivo de analisar o ensino de escrita literária nos anos finais do ensino fundamental, com contribuições teóricas de Tauveron (2014) e Dalla-Bona (2012), Geraldi (2011), Calkins (1989), Vigotski (2009). Objetiva, especificamente, analisar a proposta pedagógica do Caderno do Professor, do programa oficial Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que orienta o trabalho com a escrita do gênero textual Memórias literárias . Tem como sujeitos de pesquisa 26 professores de Língua Portuguesa da Rede Municipal de Ensino da Serra/ES, participantes da formação continuada, identificando perfis a partir de suas histórias de leitura e escrita literárias, formação inicial e concepções sobre literatura e seu ensino, por meio de questionário e entrevista semiestruturada. Por fim, descreve e analisa o portfólio de uma professora, que registra seu planejamento e trabalho com o gênero Memórias literárias. Conclui que: a) O gênero, como o título anuncia, aborda conteúdos e práticas da esfera literária. O discurso da Olimpíada, entretanto, num jogo ambíguo de incentivo e contenção, não evidencia a relação das escritas dos alunos com a escrita de escritores experientes, ambas compreendidas nesta tese como escritas de intenção artística (TAUVERON, 2014), o que analiso como instrumentalização da literatura, pretexto para ensino de habilidades escritoras em geral; b) A seleção de textos literários privilegia memórias de descendentes europeus, contribuindo para a construção de uma representação memorialista que exclui a memória ancestral da maioria dos estudantes das escolas públicas da Serra/ES, a memória de matriz africana; c) a apropriação da proposta pedagógica do caderno pela professora abrevia a etapa de revisão, o que leva a inferir uma concepção de escrita como produto e não como processo, porém, investe na motivação para a escrita literária e na publicação dos textos dos alunos, estratégias importantes para desenvolvimento de um comportamento de autor (TAUVERON, 2014), valorizando o trabalho com o gênero Memórias literárias como forma de conhecimento da história e da cultura do município para a criação de vínculos de pertencimento.
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- 2017
12. O NOME NAS CANTIGAS SATÍRICAS: ESTUDO DE (POSSÍVEIS) PERSONAGENS MOUROS À LUZ DA INTERPRETATIO NOMINIS
- Author
-
VERISSIMO, T. C., FALCAO, F. S., PEREIRO, C. P. M., SLEIMAN, M., SALGUEIRO, W. C. F., FARIA Jr., F. M. de, Machado, L., and SODRE, P. R.
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Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11410_VERSÃO FINAL TESE doutor Thiago Costa Verissimo.pdf: 1161914 bytes, checksum: d3f6538804e4e114e52e706b75b9af00 (MD5) Previous issue date: 2017-09-29 O interesse desta Tese centra-se na análise de cantigas de escárnio e maldizer galego-portuguesas que tenham como satirizados personagens mouros com nomes. A partir da interpretatio nominis, das questões que envolvem o gênero satírico trovadoresco peninsular (sobretudo a hequivocatio) e da noção de cantigas como jogo de palavras (jugar de palabras) para entretenimento cortesão, o processo de investigação dessa modalidade de sátira medieval nos possibilita inquirir a respeito da motivação nominal, sendo tal recurso, o da utilização de nomes onomasticamente ativos como um dos signos que sustentam o jogo risível, um componente retórico valioso para a poética escarninha. Diante dessa constatação, é possível que o nome satírico do personagem mouro naquelas cantigas possa ampliar o entendimento e as significações muito mais que um nome de registro o pudesse fazer. Acolhemos especialmente, para a argumentação deste trabalho, os estudos de Carlos Paulo Martínez Pereiro, a respeito da interpretatio nominis; os de Manuel Rodrigues Lapa, Graça Videira Lopes, Giuseppe Tavani e Giulia Lanciani, acerca do gênero cantiga de escárnio e maldizer; os de Ana Echeverría Arsuaga, Maria Filomena Lopes de Barros, Juan Eslava Galán, Eugenio López- Aydillo, Marta Madero, Abdelwahab Bouhdiba, Camilo Álvarez de Morales, John Boswell, James A. Brundage, Francisco Nodar Manso e Xosé Bieito Arias Freixedo, a propósito dos mouros; os de Jesús Montoya Martínez, sobre a dimensão lúdica das cantigas trovadorescas peninsulares, além das edições críticas das cantigas, sobretudo, de Manuel Rodrigues Lapa e Graça Videira Lopes.
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- 2017
13. Jogo de máscara na epistolografia amorosa entre Fernando pessoa, Ofélia Queiroz e Álvaro de Campos
- Author
-
SCARAMUSSA, T. B., CARVALHO, M. C. C., RIBEIRO, A. M. M., BORGES, A. J. N., and SODRE, P. R.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11252_DISSERTACAO_TAIGA SCARAMUSSA_2017.pdf: 968035 bytes, checksum: 5cb10d352a270fe5b1c039fb1e3641d4 (MD5) Previous issue date: 2017-07-31 RESUMO A proposta de estudo e pesquisa desta dissertação se debruça em identificar e analisar na Correspondência amorosa completa entre Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz (1919-1935) a hipótese da intervenção do heterônimo Álvaro de Campos no curso da correspondência amorosa mantida entre eles, do modo a contemplar as 4 fases do relacionamento. Para tanto, tivemos como foco os seguintes pontos: a) o levantamento de revisão bibliográfica sobre epistolografia em Fernando Pessoa de modo a mapear estudos já realizados e consagrados pela crítica literária; b) apresentação dos principais conceitos e teorizações sobre epistolografia; c) apontamentos acerca do projeto heteronímico pessoano e seus desdobramentos; e d) apresentação e análise de um corpus selecionado da correspondência amorosa com intuito de verificar o modo como Álvaro de Campos intervém na relação amorosa do poeta e as implicações desse gesto interventivo. Utilizamos como apoios teórico-críticos as considerações de Geneviève Haroche-Bouzinac, acerca das escritas epistolares, Brigitte Diaz, para reflexão sobre epistolografia enquanto gênero literário, e Richard Zenith e José Paulo Cavalcanti Filho, para arcabouço crítico sobre Fernando Pessoa, sua vida e obra. Palavras-chave: Correspondência Amorosa. Fernando Pessoa. Ofélia Queiroz. Álvaro de Campos.
- Published
- 2017
14. A Donzela Laida e o Enigma da Feiura em 'A Demanda do Santo Graal'
- Author
-
SCHIMID, V. A., OJEDA, M. V., CASTAGNA, V., Machado, L., LEITE, L. R., ARSILLO, V., and SODRE, P. R.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11147_DISSERTAÇÃO ENCADERNAÇÃO final para diploma (1) (1).pdf: 1250453 bytes, checksum: 6ca6dc592937bee6a7b0fbd973716f71 (MD5) Previous issue date: 2017-07-17 Analisa a feiura feminina no contexto medieval (século XIII), por meio da personagem donzela laida de A demanda do Santo Graal, considerando a ambiguidade de sua figura, dada a importância de sua função benevolente prevenir Galvam do seu trágico destino versus o adjetivo feia, que lhe é atribuído em substituição a um nome que a particularizaria. Busca compreender, portanto, tais aspectos antagônicos que configuram a ambiguidade da personagem e sua relação com a percepção masculina da mulher naquele período. Procura comprovar a hipótese de que a donzela laida, a despeito da polarização característica dos estudos sobre o feminino na Demanda, em que a mulher é idealizada à luz do amor cortês ou condenada em geral por parte do cristianismo, com a exceção de Santa Maria, inscreve-se em um entrelugar marcado pelas culturas celta e cristã, dentro de um universo de evidente teor pedagógico, moralista e misógino. Palavras-chave: Narrativa medieval portuguesa. A demanda do Santo Graal Crítica e interpretação. Personagem feminina medieval. Feiura medieval Tema literário.
- Published
- 2017
15. Referenciação e Humor em Tiras da Personagem Marly
- Author
-
PINTO, P. G., SODRE, P. R., LINS, M. P. P., ELIAS, V. M. S., CASOTTI, J. B. C., and SOUZA JUNIOR, R. C.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-27T14:45:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11025_impressão dissertação priscila.pdf: 2839178 bytes, checksum: 98cc3db3f3da73132250b59002893732 (MD5) Previous issue date: 2017-06-12 Esta dissertação fundamenta-se em estudos do texto na perspectiva sociocognitiva-interacional e objetiva: 1) investigar o processo de (re)construção de referentes (objetos discursivo-cognitivos) no gênero textual tiras cômicas (RAMOS, 2009, 2011, 2012; NICOLAU, 2010; CAGNIN, 2014; etc.); e 2) observar a função de processos referenciais para a produção do humor nesse gênero. Para tanto, busca respaldos teórico-metodológicos nos estudos sobre referenciação (MONDADA & DUBOIS, 2003; MARCUSCHI, 2007; CAVALVANTE, 2012; KOCH & ELIAS, 2013; etc.) e sobre humor (FREUD, 1977; PROOP, 1992; BERGSON 1980; etc.). O corpus que compõe este trabalho é constituído por dez tiras cômicas da personagem Marly, criação do cartunista Milson Henriques. Os resultados obtidos nas análises apontam que: 1) os referentes são introduzidos/ evocados, mantidos, modificados na e pela imbricação verbal/imagético; 2) os referentes, ao serem recategorizados, contribuem de maneira fundamental para a deflagração do humor nas tiras selecionadas. Palavras-chave: referenciação; humor; tiras cômicas.
- Published
- 2017
16. O Processo de (re) Construção de Objetos de Discurso em Esquetes do Coletivo Criativo 'Porta dos Fundos'
- Author
-
LIMA, D. G. G., SODRE, P. R., CASOTTI, J. B. C., ELIAS, V. M. S., LINS, M. P. P., and SOUZA JUNIOR, R. C.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-27T14:45:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11020_DISSERTAÇÃO - Discente DEAN GUILHERME GONÇALVES LIMA (1).pdf: 2625527 bytes, checksum: 29b06cd8b26d227c14d8df46175eca56 (MD5) Previous issue date: 2017-06-12 Este trabalho busca descrever e analisar, na perspectiva sócio-histórica de Bakhtin e de seu Círculo (1988, 2003, 2008) e de Marcuschi (2008), a organização e funcionalidade do gênero discursivo esquete, especialmente os elaborados pelo criativo humorístico Porta dos Fundos. Além disso, propõe-se a investigar, considerando a imbricação de elementos verbais e imagéticos presentes nesse gênero, como se efetiva o processo de construção e reconstrução de objetos de discurso, bem como averiguar o papel de processos referenciais para a produção do humor. Para isso, busca princípios teórico-metodológicos nos trabalhos de Mondada e Dubois (2003), Apothéloz e Reichler-Béguelin ([1995] 2003, 1999), Conte ([1996] 2003), Koch (2003, 2004, 2009), Cavalcante (2003, 2004, 2011, 2012, 2015), Lima (2009), Ciulla (2008), Costa (2007), Leite (2007a), Tavares (2003), Raskin (1985), Raskin e Attardo (1991), Lins (2015), Lins e Gonçalves (2013), Tafarello (2014), Travaglia (2015) e Possenti (1998, 2015). O corpus do trabalho é constituído por seis esquetes que abordam temas tabus como sexo, prostituição e homoafetividade. A escolha do tema justifica-se devido à relevância de trabalhos que busquem caracterizar o gênero esquete e à necessidade de investigação de processos referenciais em textos multissemióticos. O que pode ser observado, neste estudo, é a não exclusividade do elemento verbal na (re)elaboração dos objetos de discurso. Para a produção do humor, os signos linguísticos e imagéticos, atuam, sem que um se sobreponha ao outro, (re)laborando os referentes. Palavras-chave: gênero esquete humorística; referenciação; multimodalidade.
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- 2017
17. 'Comicidade, ironia e humour em Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo'
- Author
-
SANTOS, C. F., BORGES, A. J. N., SODRE, P. R., WERKEMA, A. S., Machado, L., and TREFZGER, F. S. P.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10562_Dissertação - Carolina Frizzera Santos (1).pdf: 1084132 bytes, checksum: 825a94e79ad894ffc4543fb41a00277d (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 RESUMO O humor foi uma faceta do Romantismo bastante explorada aqui no Brasil, em meados do século XIX. Dentre tantos jovens poetas que se aventuraram por esse terreno, Álvares de Azevedo se destaca por sua diversificada produção: valeu-se do humor em vários de seus aspectos na Segunda Parte da Lira dos vinte anos. Inclusive, conseguiu situar, dentro da literatura brasileira, o humor à inglesa e à alemã, ou humour, que nunca antes havia despontado nos trópicos. Visa-se, então, a partir da análise de poemas dessa referida Segunda Parte do seu famoso livro, explicitar como aparecem a comicidade, a ironia e o humour na obra de Azevedo escolhida como corpus. Para tais análises, são utilizados como aporte teórico e crítico obras e textos referentes ao movimento romântico, estudos que abordam a obra de Álvares de Azevedo e suas peculiaridades e estudos sobre o humor. Algumas dessas obras são: Formação da literatura brasileira: momentos decisivos, de Antonio Candido; O Romantismo, de Jacob Guinsburg; Risos entre pares, de Vagner Camilo; O Belo e o disforme, de Cilaine Alves; O riso, de Henri Bergson; Comicidade e riso, de Vladimir Propp, dentre outros. Por fim, busca-se demonstrar a importância do jovem poeta na nossa literatura, explorando o humorismo presente na sua face Caliban, apresentada no Prefácio à Segunda Parte da Lira. Palavras-chave: Literatura brasileira. Romantismo. Álvares de Azevedo. Lira dos vinte anos. Humor
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- 2017
18. A Pintura na Literatura: linguagem plástica em Não entres tão depressa nessa noite escura, de António Lobo Antunes
- Author
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SOUZA, A. P., COSTA, R. R., Machado, L., NAVAS, D., FERNANDES, E. B., PAZ, G. L., SODRE, P. R., and ALMEIDA, J. C.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10115_TESE - Aline Prúcoli de Souza.pdf: 10183626 bytes, checksum: d4c1f19ed5106aec5cdd199b3534f9b5 (MD5) Previous issue date: 2016-08-26 Com base no livro-poema Não entres tão depressa nessa noite escura, do escritor português António Lobo Antunes, analisamos a correlação existente entre a literatura e a pintura, procurando entender de que forma se manifesta a plasticidade de sua linguagem ao compararmos o livro a uma tela. A partir de quatro elementos básicos de uma composição pictórica moldura, linhas, cor e superfície , realizamos uma análise homológica e analógica do tecido textual antuniano. Interessou-nos compreender as novas possibilidades de sentido que a fusão entre as duas artes pode oferecer e contribuir com as discussões críticas sobre o tema, tendo em vista a narrativa de Lobo Antunes. Para isso, fez-se necessário revisitar as primeiras linhas de pensamento sobre a relação interartes, bem como compreender as suas atuais configurações. Nossa análise fundamenta-se nos escritos teóricos dos pensadores que trabalham a/na fronteira entre as duas linguagens, tais como Anne-Marie Christin, Julio Plaza, Márcia Arbex e George Didi-Huberman. Objetivamos esclarecer que mais do que ler um texto ou ver uma imagem, é possível ver um texto e ler a sua estrutura, assim como somos capazes de ler uma imagem ao ver sua arquitetura. O exercício homológico e analógico proposto com base na aproximação estrutural e funcional de dois universos artísticos chamou nossa atenção para a existência de aspectos importantes que estão para além daquilo que uma narrativa pode apresentar semanticamente em sua temática e, dessa forma, ofereceu-nos uma nova chave de leitura não apenas para o texto antuniano, mas para a literatura de maneira geral. A pesquisa mostrou, por fim, que a (re)integração de duas áreas artísticas possibilita não apenas o enriquecimento semântico dos objetos artísticos, mas também e sobretudo a intensificação da capacidade interpretativa daquele que esteticamente os recepciona.
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- 2016
19. A PROSA LITERÁRIA DE MIGUEL MARVILLA: INSÓLITA, POÉTICA, BARROQUISTA
- Author
-
SILVA, E. S., SCHIFFER, M. F., SOARES, L. E., GAMA-KHALIL, M. M., SODRE, P. R., and OLIVEIRA, J. J.
- Subjects
Prosa literária ,Miguel Marvilla ,Discurso do insólito - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9733_EDUARDO SELGA DA SILVA - DISSERTAÇÃO MARVILLA - versão BC.pdf: 3152289 bytes, checksum: 1f1b9e17d1c752cedc4ad72f05192a15 (MD5) Previous issue date: 2016-03-22 Trabalho de pesquisa que pretende investigar três características estéticas da prosa de ficção do capixaba Miguel Marvilla, autor que tem lugar de destaque na literatura brasileira produzida no Espírito Santo por sua produção lírica em função de uma qualidade estética que não prescinde da herança clássica, e que por vezes se deixa notar em sua prosa. Apesar desses atributos enquanto criador, sua produção em prosa literária, não obstante alguns ensaios e artigos publicados, ainda não conta com amplo trabalho sistematizado de investigação quanto a alguns elementos marcantes que aparecem em seu único livro de contos, Os mortos estão no living, quais sejam, o discurso do insólito (primordialmente), a prosa poética e o barroquismo. Para atingir semelhante objetivo, foram utilizados como corpus a seguintes narrativas em um universo de trinta e um contos, por parecem encerrar exemplarmente as citadas propriedades: Dies irae, Janela, Nessa noite, o trem atrasou, As ninfas camaleônicas, A queda e Os sobreviventes da história. O esquadrinhamento, por meio de análise crítica dos textos e suporte teórico correspondente aos três elementos, situa a narrativa na pós-modernidade e no ambiente semiótico pós-significante, conforme teorização de Deleuze e Guattari, e a contextualiza, na medida em que inserida em um espaço econômica e politicamente periférico o estado do Espírito Santo , como literatura menor e exatamente por isso busca um diálogo estético com o centro discursivo do Brasil e do mundo ocidental. As conclusões apontam para uma grande riqueza de recursos do autor, que se utiliza de vários níveis de combinação dos três elementos, tornando o texto um sólido construto estético no qual aborda questões fundamentais ao homem pós-moderno, como sua relação com o tempo e com a morte. Simultaneamente, evidencia-se a necessidade de pesquisas mais detalhadas e segmentadas quanto à produção em prosa literária de Miguel Marvilla exatamente em função dessa riqueza e multiplicidade de recursos formais.
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- 2016
20. Oficina literária de escrita criativa
- Author
-
SIQUEIRA, Y. P. B., DELMASCHIO, A. P., PINTO, W. C., CARVALHO, R. N. B., SALGUEIRO, W. C. F., and SODRE, P. R.
- Subjects
Oficina Literária brasileira ,Escrita Criativa brasileira - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9684_Dissertação de Mestrado - Yan Siqueira - Versão Final.pdf: 1348743 bytes, checksum: c00e74c010075aaba010c87f4d4a0415 (MD5) Previous issue date: 2016-03-16 A Escrita Criativa tornou-se conhecida a partir de Oficinas Literárias, que têm se espalhado desde 1970 pelo Brasil, e, atualmente, por meio do advento de vários sites que compartilham técnicas de escrita. Luiz Antonio de Assis Brasil esclarece que o termo Escrita Criativa é usado para o exercício de escrita com domínio da criatividade e que, na cultura letrada atual, designa a escrita de uma obra literária de qualquer gênero, declinada num ambiente de ensino e aprendizagem, seja informal, seja acadêmico. Assim, o propósito de uma oficina que pretende ensiná-la seria o de usar técnicas e motivações específicas no campo da criatividade para desencadear a escrita de literatura. Neste sentido, além de discutir conceitos de Oficina Literária e de Escrita Criativa a partir dos estudos de diferentes teóricos e de entrevistas de oficineiros, pretende-se descrever e analisar o funcionamento dessas práticas de fomento à escrita no Brasil, investigando os conceitos que gerenciam uma oficina literária, suas possíveis metodologias, seus objetivos e seu alcance, e, assim, procurando reduzir o que se considera ainda uma insuficiência no número de estudos na área de Escrita Criativa.
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- 2016
21. O Trobar do Segrel Lourenço nas tenções galego-portuguesas: uma retórica da impertinência
- Author
-
FALCAO, F. S., VIEIRA, Y. F., MONGELLI, L. M. M., CARVALHO, R. N. B., SALGUEIRO, W. C. F., and SODRE, P. R.
- Subjects
Sátira galego-portuguesa ,Lourenço ,Tenção - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9285_TESE versão final sem Anexo E.pdf: 1678028 bytes, checksum: c9388d4dcfe94d7c8e3c4d3cabc9d9e1 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 Estuda as tenções satíricas de Lourenço, segrel atuante nas cortes reais de Afonso III (1245-1279), em Portugal, e de Afonso X (1252-1284), em Castela. Objetiva compreender o modus faciendi de Lourenço nessas composições, por meio da identificação e análise das estratégias e dos recursos retórico-poéticos empregados, com destaque para o ensejo e o efeito dos procedimentos de repetição. Empreende a revisão crítica da literatura sobre a atividade jogralesca no Medievo; as particularidades da jograria trovadoresca e galego-portuguesa, a partir das quais se identifica Lourenço como um segrel; os gêneros dialogados; a tenção medieval, com ênfase nas especificidades da tenção galego-portuguesa. Examina as artes poetriae latino-medievais e as poéticas trovadorescas, para reunir um instrumental teórico que orienta a identificação e a interpretação dos constituintes retórico-poéticos presentes nas tenções de Lourenço. Na análise e interpretação do corpus, verifica a matéria tratada, a existência de traços de oposição, a realização do preceito das coblas doblas, a disposição do debate, a maneira como o segrel elabora defesa e ataque, as escolhas vocabulares e a ornamentação, destacando-se os procedimentos de repetição. Os resultados permitem demonstrar que a inventio, a dispositio e a elocutio estão inter-relacionadas nesses debates e que as modalidades iterativas empregadas funcionam na organização da cantiga, atuam na realização da persuasio do discurso e colaboram para a construção de uma retórica da impertinência. Conclui que Lourenço assume um modus faciendi particular nas tenções satíricas galego-portuguesas e que há uma adequação entre gênero, tema, recursos retórico-poéticos, objetivos discursivos, modus faciendi, persona poética e nome do segrel. Reconhece que Lourenço foi competente ao defender-se e atacar nos debates poéticos e que a impertinência constituiu estratégia pertinente à sua atuação no jogo das tenções.
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- 2015
22. A literatura infantil no Espírito Santo no séc. XXI e o desvelar do autor-distribuidor
- Author
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Oliveira, Ivana Esteves Passos de, KLAUCK, A. P., DELMASCHIO, A. P., Ribeiro, F., SODRE, P. R., and DALVI, M. A.
- Subjects
Literatura infantil Literatura no Espírito Santo autor - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9184_TESE CONCLUÍDA - Ivana Esteves Passos.pdf: 57919386 bytes, checksum: ba806829e92a2b616212cc1656c310fa (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 A cadeia produtiva da literatura infantil no Espírito Santo cuja gênese localizamos na década de 1980, expandindo-se na década de 1990, sobretudo com o advento de leis de incentivo cultural chega ao século XXI em expansão, mas com pelo menos dois obstáculos à sua consolidação: a divulgação e a distribuição dos livros destinados a crianças produzidos em terras capixabas. A publicação independente é a práxis mais recorrente: percebe-se um autor que escreve, produz, publica e divulga seus livros, sem o suporte de um sistema editorial-literário organizado. Para compreender essa dinâmica artesanal da literatura destinada às crianças no Espírito Santo, buscou-se inspiração na metodologia de pesquisa etnográfica, com consubstanciação dos estudos de crítica genética, no afã de nos apropriarmos de discursos e práticas de cinco autores representativos da literatura infantil produzida no estado do Espírito Santo (a saber, Ilvan Filho, Elizabeth Martins, Silvana Pinheiro, Neuza Jorden e Francisco Aurélio Ribeiro), que nos dessem a ver, a partir de entrevistas transcritas e documentos primários, vestígios da cadeia produtiva do livro infantil no espaço-tempo em pauta. Desse modo, são estudados procedimentos e processos em que o autor é impelido a se transmutar em funções alheias à criação estética, como parte do processo de compreensão do sistema literário como mais amplo que uma suposta relação triádica e direta entre autor-texto-leitor. As articulações e o modus operandi dos escritores de literatura infantil no Espírito Santo foram buscados, como mecanismo para se desvelar a cadeia produtiva da literatura infantil no contexto focalizado, em articulação com estudos nacionais e internacionais. Dentre os teóricos que nos embasam, têm destaque Hunt, Lajolo, Zilberman e Coelho (literatura infantil no mundo e no Brasil), Fonseca Reis (cadeia produtiva em cultura), Philippe Willemart (crítica genética) e diferentes autores que trabalham com metodologias de inspiração etnográfica.
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- 2015
23. O programa satírico de Pérsio frente à tradição
- Author
-
Castro, Marihá Barbosa e, Sodré, Paulo Roberto, Faversani, Fábio, Leite, Leni Ribeiro, FAVERSANI, F., SODRE, P. R., and LEITE, L. R.
- Subjects
Sátira ,Pérsio - Crítica e interpretação - Abstract
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2015-12-16T17:53:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) O programa satirico de Persio frente a tradicao.pdf: 1078905 bytes, checksum: 7bf04d75d32268e02bb0057fb8feaea8 (MD5) Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-06-30T12:53:09Z (GMT) No. of bitstreams: 2 O programa satirico de Persio frente a tradicao.pdf: 1078905 bytes, checksum: 7bf04d75d32268e02bb0057fb8feaea8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2016-06-30T12:53:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 O programa satirico de Persio frente a tradicao.pdf: 1078905 bytes, checksum: 7bf04d75d32268e02bb0057fb8feaea8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) CAPES A sátira é considerada como um gênero genuinamente romano e se caracteriza pela presença da mistura e da variedade, conforme indica a investigação etimológica do termo satura. Entre os diversos elementos que compõem o gênero, estão (1) críticas aos gêneros elevados e a discussão sobre estilo e dicção; (2) denúncias dos vícios e defesa da virtude e da moralidade; (3) constantes referências à comida e, principalmente, banquetes; (4) valorização da romanidade; (5) apropriação e mescla de diversos discursos e gêneros literários, como o discurso filosófico, representado principalmente pela diatribe, a comédia e a poesia iâmbica. Considera-se que o inventor do gênero tenha sido Caio Lucílio, que viveu durante a república romana e escreveu trinta livros de sátiras, dos quais sobraram apenas cerca de mil e trezentos versos. Foi sucedido por Quinto Horácio Flaco, poeta augustano do círculo de Mecenas, que criticou a sátira luciliana, fundando novos paradigmas para o gênero ao valorizar a elegância, a urbanitas, a amicitia e o estilo conciso, mas claro e prosaico. Aulo Pérsio Flaco é o sucessor de Horácio na tradição satírica e escreveu seis sátiras hexamétricas mais quatorze versos em metro coliambo comumente concebidos como um prólogo. Viveu durante o principado de Nero e critica em seus poemas a literatura que lhe era contemporânea. Seu estilo é condensado, considerado obscuro, e permeado de metáforas, neologismos e vulgarismos. Chamam a atenção, ainda, as frequentes referências aos Sermones de Horácio, e também é possível observar, ainda que em menor grau devido à transmissão fragmentária da obra, alusões a Lucílio. Embora a presença dos Sermones de Horácio seja evidente e intensa na obra de Pérsio, o satirista neroniano se distancia do primeiro ao compor um estilo contra-horaciano, em que a rusticitas se sobrepõe à urbanitas, a obscuridade toma o lugar da clareza e a metáfora se torna uma figura de linguagem mais relevante do que a ironia. Dessa forma, mesmo trazendo profundamente para a sátira a tradição, sobretudo os seus principais eixos temáticos, Pérsio se diferencia de seus antecessores ao construir um novo estilo para a sátira, dando mais relevância ao seu aspecto moral e associando-a de modo estreito ao estoicismo. Satire is considered a genuinely Roman genre, characterized by the mixture and variety, as displayed by the etymological investigation of the term satura. Among the many elements that compose the genre, these are found: 1) criticism towards the higher genres and discussions about style and diction; 2) complaints about the vices and defense of virtue and morality; 3) constant reference to food, mainly in banquets; 4) appreciation of Roman-ness; 5) appropriation and blend of various discourses and literary genres, such as the philosophical diatribe, the comedy, and the iambic poetry. Gaius Lucilius, who lived during the Republican period and wrote thirty books of satires, is considered the creator of the genre, even though only about one thousand and three hundred of his verses are extant. He was succeeded by Quintus Horatius Flaccus, Augustan poet, member of the “circle of Maecenas”, who criticizes Lucilianic satire, founding new patterns for the genre. He valued elegance, urbanitas, amicitia and a concise, clearer and more prosaic style. Aulus Persius Flaccus is Horaces successor in satirical tradition. He wrote six hexametric satires, and fourteen verses in choliambic meter, commonly understood as a prologue. He lived under Nero and criticize contemporary literature in his poetry. His style is condensed, considered obscure, and pervaded by metaphors, neologisms and vulgarisms. Worthy of attention are the frequent references to Horace’s Sermones, and it is also possible to observe, even though to a lesser degree due to the fragmentary state of the works, allusions to Lucilius. Despite the evident and intense presence of Horace’s Sermones in Persius’ oeuvre, the Neronian satirist sets himself aside from the former due to his anti-horacian style, in which rusticitas is above urbanitas, obscurity replaces clarity, and metaphor is more relevant a figure than irony. Thus, even bringing tradition deep into his own satire, mainly in his themes, Persius differentiates himself from his predecessors by building a new style for satire, highlighting its moral aspects and associating it with stoicism.
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- 2015
24. Os avatares da cultura italiana em 'Karina', romance de Virgínia G. Tamanini
- Author
-
BISSOLI, S. C., DRUMOND, J. N., SODRE, P. R., and Oliveira, E.
- Subjects
Os avatares da cultura italiana em Karina ,romance de Virg - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8602_Dissertação de Mestrado versão final.pdf: 700395 bytes, checksum: dfbbd7ce27d8bfbde18b2481716b2a5d (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 Analisar o romance Karina (1964) da escritora capixaba Virgínia Gasparini Tamanini, destacando a representação da imigração italiana no Espírito Santo, é o que me move nesta pesquisa de mestrado. Com a travessia do Atlântico, tão negro quanto o de Gilroy, da personagem Karina e seu grupo de imigrantes até o assentamento em terras capixabas, os recém-emigrados buscaram se adaptar. Esse sonho coletivo de fazer a América explicitará, por meio da verossimilhança, os fios de contato entre Literatura e História. A pesquisa trará à lume a cultura italiana que, entrelaçada aos estudos culturais de Homi Bhabha e os estudos sobre representação proposto por Chartier, além de priorizar reflexões sobre identidade cultural dessas personagens, explicitará aspectos políticos, econômicos e sociais que condicionam alguns comportamentos e afloram outros. Nesse cenário, à luz do pensamento do teórico Stuart Hall, com quem também dialogarei, mostrarei como a identidade dos personagens apresenta-se fragmentada, visto que a necessidade de vinculação a um grupo de estrangeiros com o qual passarão a conviver possibilita um dos mais importantes fenômenos de identificação coletiva: a identidade cultural, que vai sendo (re) construída em outro espaço. Ao adentrarmos no cenário desse romance, buscaremos verificar a correspondência da representação identitária desses atores sociais que a obra nos permite perceber não ser tropo tardi para se investigar. Palavras-chave: Literatura/História Virginia Gasparini Tamanini Romance Karina Representação Identidade cultural.
- Published
- 2015
25. OBSCENO, PARÓDIA E GROTESCO EM BUFÓLICAS DE HILDA HILST
- Author
-
ROCHA, C. A. S., MORAES, E. R., AZEVEDO FILHO, D. S., and SODRE, P. R.
- Subjects
Hilda Hilst ,Poesia brasileira contemporânea Hilda Hilst - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8377_Carlos Alexandre da Silva Rocha.pdf: 691062 bytes, checksum: cf614e72ce7fc02aa9b88a8a67384382 (MD5) Previous issue date: 2014-11-24 Em Bufólicas, de 1992, último livro que compõe a tetralogia obscena de Hilda Hilst constituída também por O caderno rosa de Lori Lamby, de 1990; Contos descárnio & textos grotescos, de 1990; e Cartas de um sedutor, de 1991 , a autora, a partir do obsceno, desnuda e desmascara os defeitos políticos e os comportamentos conservadores. Como nos alerta o crítico e organizador da obra da autora, Alcir Pécora (2005), o conceito de obscenidade se adéqua ao livro e a toda a obra de Hilda Hilst, na medida em que se detecta o obsceno no emprego de palavras que se referem aos órgãos excretores utilizados sexualmente. Sendo assim, esta pesquisa tem como corpus o último livro da tetralogia, no qual há, além do obsceno, o realismo grotesco, estudado por Mikhail Bakhtin ([1965] 1993), em que se percebe o uso dos opostos e das regiões baixas do corpo para que dele possam surgir o riso e a crítica. Nos sete poemas-fábulas que compõem Bufólicas, estão presentes as personagens tradicionais dos contos de fadas, como: o rei, a rainha, a bruxa, a menina, o lobo, a avó, o anão, a donzela e a fada. Essas personagens, relacionadas ora com o bem, ora com o mal, comumente estão ligadas ao alto corporal; entretanto, nos sete poemas aparecem com as emoções ligadas ao sexo, sendo, desse modo, transpostas para o baixo corporal, para as regiões reprodutoras e excretoras do corpo humano. Vê-se, portanto, a união de elementos díspares na feitura dos poemas, que misturam gêneros e registros altos com os baixos, como os contos de fadas e as fábulas com o grotesco e o obsceno, que rebaixam essa literatura clássica ao rés do chão. Nesse sentido, este trabalho visa analisar a obscenidade presente nos poemas-fábulas, relacionando-os às noções de grotesco e de paródia, sob a mira das reflexões sobre o assunto de, além dos citados, Georges Bataille ([1957] 2013), Wolfgang Kaiser ([1957] 1986), Victor Manuel de Aguiar e Silva ([1967] 2007), Vladímir Propp ([1976] 1992), Linda Hutcheon ([1984] 1985) e Sarane Alexandrian ([1989] 1994). O objetivo é analisar os sete poemasfábulas de Bufólicas, aproximando-os de seus respectivos personagens-modelo nos contos de fada, de modo a investigar o efeito literário dessa aproximação paródica, grotesca e obscena.
- Published
- 2014
26. Muros de todos e de cada um: uma murologia
- Author
-
Silva, P. M. da, PINTO, W. C., CUNHA, E. L., SODRE, P. R., NASCIMENTO, J. L., and AMARAL, Sérgio da Fonseca
- Subjects
uma murologia [Muros de todos e de cada um] - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8317_Paulo Muniz da Silva.pdf: 2367483 bytes, checksum: 29dead4b8c25488705643dcfc6332dab (MD5) Previous issue date: 2014-10-31 Percurso literário e arquitetônico pelos muros, evidenciando contradições entre demarcar e cercear; abrigar e confinar; e embelezar e poluir. Banais no dia a dia e recorrentes na literatura, o que se conhece acerca da história dos muros nas experiências cotidianas e nos textos, para além de suas funções de cercar proteger e deter? Visto que desconheçamos os muros com que nos deparamos, pois, distinguindo-os vulgarmente na superfície abaulada do banal, não sabemos dos significados que a eles se atribuem no cotidiano e nas mais diversas áreas de conhecimento. Para além de perímetros de reclusão, privacidade e proteção, nos muros se agenciariam recepções, emissões e difusões de variados registros gráficos e pictóricos, que impactam o meio em que se inserem. Para verificar esses impactos, buscamos em textos de vários regimes discursivos e diversos autores, como Coulanges (2006), Mumford (1991), Marcuse (2004), Zanotelli (2014), Herkenhoff (1983), Carvalho (2001), Péré-Christin (2001), Bíblia (1993), Eco (2010) e outros mais, os muros em alguns de seus aspectos. Em nível de conclusão, antecipamos que para além de hostil, hospitaleiro, ordenador, ornamental e poluidor, o muro como tela também pode ser potencialmente poético, pois, como nuvem do pintor e do fotógrafo, é apto a sugerir imagens.
- Published
- 2014
27. Elegias de Tibulo: Tradução e comentário
- Author
-
ALVES, J. P. M., OLIVA NETO, J. A., PRADO, J. B. T., SODRE, P. R., LEITE, L. R., and CARVALHO, R. N. B.
- Subjects
Tradução ,Albius Tibullus (Álbio Tibulo) ,Elegia erótica rom - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8248_João Paulo Matedi - arquivo completo.pdf: 2273624 bytes, checksum: aff5441c0e85a81a9e9a00fffc2f4da6 (MD5) Previous issue date: 2014-10-27 Propõe-se uma tradução literária da obra do escritor romano antigo Álbio Tibulo e um comentário-estudo que revele, simultaneamente, aspectos das elegias do poeta e um pouco do passo a passo da tradução, da engenharia de sua construção. Em um quadro assim, pressupõe-se a gênese concomitante de tradução e comentário, uma vez que um é pretexto e argumento para a existência do outro. No interior do comentário, a obra de Tibulo e as escolhas de tradução surgem lado a lado, em um só movimento. Para a confecção de tal proposta, esta pesquisa aponta, como artifício necessário e enriquecedor, o trabalho tradutor-literário como fruto de teoria da tradução, de alguns estudos críticos sobre Tibulo e a poesia antiga e da leitura de comentários filológicos às elegias do poeta clássico. Da reunião e leitura de material desse tipo, espera-se construir o entendimento de aspectos das elegias de Tibulo e do projeto de versão constante destas páginas, além de cooperar para a compreensão do gênero elegíaco antigo entre nós.
- Published
- 2014
28. LINGUAGEM, POEMA E INDIZÍVEL: Grafismos de uma poética em Fiama Hasse Pais Brandão
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BORGES, A. J. N., MORAES, A. J. M., GONDA, G. N., ORNELLAS, S. S., ALBERTINO, O. L., DALVI, M. A., and SODRE, P. R.
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1) Linguagem poética moderna [PALAVRAS-CHAVE] ,2) poesia port - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8137_Tese Alexander revisada.pdf: 1482179 bytes, checksum: 8c1db5d8af0153e85ab8cd60b6ff3a1b (MD5) Previous issue date: 2014-08-27 RESUMO O tema desta tese tendo como corpus Obra Breve (2006), reunião poética da portuguesa Fiama Hasse Pais Brandão (1938-2007) é a formação de um eu em seu corpo de linguagem, na construção de sentidos provisórios da subjetividade poética, pelas experiências de ruptura das noções de mundo e de sujeito em tradução na escrita. Busca-se compreender como esse gesto poemático implica o contato com o inesperado, o inapreensível das significações, o que reflete na busca subjetiva e seus próprios limites sobretudo quando há vácuos, silêncios vivos nos atos enunciativos, indizíveis cujas marcas indicam que o sujeito aí inscrito é efeito deste mesmo ato de incompletude. PALAVRAS-CHAVE: 1) Linguagem poética moderna; 2) poesia portuguesa - século XX; 3) subjetividade inscrita - poesia moderna; 4) Fiama Hasse Pais Brandão; 5) indizível poético.
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- 2014
29. Blindness - O ensaio sobre cegueira de Fernando Meirelles: A visão do realizador
- Author
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SILVA, F. P., COSTA, R. R., VERMES, V. M., and SODRE, P. R.
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Ensaio sobre a cegueira ,Fernando Meirelles ,Blindness - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8132_Fabiane Pimentel Silva.pdf: 789149 bytes, checksum: 5dddc5c55ab297143a4ae87b4d9d8b31 (MD5) Previous issue date: 2014-08-22 Em 2008 o diretor Fernando Meirelles apresentou ao público o filme Blindness (Cegueira), que tem o título de Ensaio sobre a cegueira, no Brasil, foi uma realização a muito pretendida pelo cineasta brasileiro. Para realizar o filme, Meirelles recebeu o roteiro já pronto do produtor canadense Niv Fichman após ser convidado em 2006 a realizar a versão para o cinema. O cineasta considerou o convite para dirigir o filme, além de uma surpresa, uma coincidência assustadora, pois ele já havia tentado comprar os direitos do romance alguns anos antes na intenção de filmar a história, mas o autor português recusou-se a tal proposta. Desta vez após insistência de Fichman, Saramago autoriza a filmagem do romance e acompanha o desenvolvimento do trabalho de Meirelles. O filme teve o roteiro adaptado por Don McKellar, e é uma coprodução independente Canadá, Brasil, Japão. Além do roteiro, o diretor utilizou o texto do romance para o trabalho com os atores em cena, propondo que todos lessem o livro incluindo a equipe técnica. No filme, Meirelles também se preocupou em considerar as relações iconográficas ligadas às metáforas visuais tão características ao texto de Saramago, e mantidas no audiovisual. O objetivo da pesquisa centrou-se no processo de criação e direção do filme a partir da visão do realizador.
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- 2014
30. O bõõ pagão: a cavalaria de Palamedes em A demanda do Santo Graal
- Author
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ZABAN, T. T. B., TREFZGER, F. S. P., SLEIMAN, M., and SODRE, P. R.
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Novela de cavalaria portuguesa medieval ,A demanda do Santo - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6380_Dissertação de Thalles Zaban.pdf: 950271 bytes, checksum: 62e7fed1495a0393ae3243182bfcd803 (MD5) Previous issue date: 2013-04-18 Traduzida presumivelmente para o português no séc. XIII, a partir de um manuscrito francês, hoje perdido, A demanda do Santo Graal aborda a matéria de Bretanha por um viés acentuadamente religioso, e busca, como um exemplum, servir de ferramenta para a configuração de um pretenso código de valores morais cristãos no seio da cavalaria. Nesse sentido, Palamedes merece destaque entre os personagens da novela por ser o único cavaleiro pagão em atividade a ser admirado pelos da corte cristã do rei Artur. Considerando o (pre)domínio da Igreja Católica no que tange às esferas política, cultural e ideológica quando da redação da novela, a exaltação das qualidades morais e marciais de Palamedes, um mouro, ganha especial relevo, na medida em que representa, na estrutura de valoração ambivalente da Demanda em que valores corteses e mundanos contrapõem-se à conduta cristã exemplar , a excelência dos atributos constituintes da Ordem de Cavalaria, à revelia da submissão desta à Igreja. Assim, a cotejar as cavalarias cristã e árabe, a considerar o discurso constituinte das narrativas cavalheirescas da baixa Idade Média e a verificar a representação do oriente mourisco presente no imaginário da península Ibérica, analisa-se a atuação de Palamedes na estrutura da novela, avaliando a orientação dos episódios que compõe sua gesta. Dessa forma, descobre-se um personagem que, em certa medida alheio a conformações étnicas e culturais mas dentro de um universo de expectativas cortês marcado pelo signo da ambiguidade, excele como cavaleiro.
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- 2013
31. Confissão e autoficção na obra de Reinaldo Santos Neves
- Author
-
FILHIO, N. M., DELMASCHIO, A. P., SODRE, P. R., SALGUEIRO, W. C. F., and TREFZGER, F. S. P.
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Autoficção ,Reinaldo Santos Neves ,Narrativa contemporânea - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5775_Nelson Martinelli Filho.pdf: 11444352 bytes, checksum: a344101ccd31230a32e49c58df132ad8 (MD5) Previous issue date: 2012-07-25 Se entre os séculos XIX e XX a noção de sujeito sofreu um abalo por meio de pensadores como Friedrich Nietzsche, a figura do autor continuou dominando as obras literárias pelo menos até a década de 1960, quando também passou por um processo de descentralização por conta de trabalhos de estudiosos como Roland Barthes e Michel Foucault. Hoje, porém, o autor volta à ribalta sem a presença opressiva de outrora: após um reposicionamento e um redimensionamento diante de sua obra, ele agora participa da elaboração de armadilhas que iludem o leitor com supostas referências à realidade que se misturam à matéria ficcional. Dentro da autoficção, prática nomeada por Serge Doubrovsky em 1970, as hipotéticas fronteiras entre o real e a ficção são apagadas, prevalecendo o impasse e a indecisão mesmo diante de textos que se autoproclamam autobiográficos. Embora a matriz teórica da autoficção seja francesa, avançam cada vez mais os estudos sobre essa prática na obra de autores brasileiros, como se nota no crescente número de publicações, cursos e pesquisadores que se lançam a estudar este assunto. Nesse sentido, a proposta desta dissertação é ajustar o foco para a obra de Reinaldo Santos Neves tentando enxergar, para muito além de uma simples coincidência entre o nome do autor, do narrador e do personagem, um elaborado jogo que obnubila as fronteiras entre verdade e ficção, pondo em suspensão as certezas que pretensamente se têm em relatos autobiográficos convencionais. Dessa maneira, analisar-se-á ao longo da obra de Reinaldo como dados biográficos do autor se confundem com elementos ficcionais de modo que esse outro eu criado não consiga fincar raízes num sujeito sólido e estável, mas que permaneça dentro de uma zona do indecidível, onde as armadilhas impedem que o leitor se apoie em alguma suposta verdade.
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- 2012
32. A literatura do Fora em Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector
- Author
-
BARBOSA, D. C. S., AZEVEDO FILHO, D. S., CHIARETTO, M, SODRE, P. R., OLIVEIRA, A. P., and OLIVEIRA, J. J.
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Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5018_.pdf: 679574 bytes, checksum: 8935db6a051ca430f39a3e1781a6739f (MD5) Previous issue date: 2011-08-29 Em diálogo com Michel Foucault, argumento que o romance Perto do Coração Selvagem, escrito por Clarice Lispector, constitui uma ficção da não subjetividade. Para tanto, trabalho com o conceito de devir e também com o conceito de indefinido em convergência com a filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Considero que o selvagem coração da literatura do primeiro romance de Clarice Lispector é devir exterior à tirania do eu, da intimidade, de Édipo, da lei, da tradição, do humanismo, da cultura, por se fazer como acontecimento de invenção do fora de si, do fora de tempos, fora dos espaços; fora da ordem.
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- 2011
33. Muito além do que se vê: a alegoria em Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago
- Author
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SOUZA, A. V., OLIVEIRA, J. J., Machado, L., FARIA Jr., F. M. de, and SODRE, P. R.
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Figuras de linguagem ,José Saramago ,Leitura ,Alegoria ,Aleg - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5012_.pdf: 578378 bytes, checksum: a8bc8cdcbda3615885e152237fcc2c2e (MD5) Previous issue date: 2011-08-04 O objetivo desta pesquisa é a análise das características textuais trabalhadas por José Saramago, na estrutura alegórica de seu romance Ensaio sobre a cegueira (1995). Para isso, realiza uma revisão teórica do conceito de alegoria, considerando sua origem, formas e subdivisões, segundo o critério da clareza, e aponta as semelhanças e as desproporções entre alegoria e outras figuras. Trata da classificação histórica da alegoria: alegoria dos poetas e alegoria dos teólogos. Destaca a oposição entre símbolo e alegoria, promovida pelos românticos e enfoca o conceito de leitura alegórica. Pontua os elementos alegóricos presentes na narrativa: nos vocábulos que ilustram o seu próprio título, na intertextualidade com os ditos populares, nas personagens, no narrador e nos espaços narrativos. Fundamentada nos estudos de Walter Benjamin, Flávio Kothe, João Adolfo Hansen, Mikhail Bakhtin e Marc Augé, busca ressaltar o romance de Saramago como espaço de questionamento do homem no mundo.
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- 2011
34. O romance histórico contemporâneo no Espírito Santo: a poética de Luiz Guilherme Santos Neves uma apropriação da contextualidade histórica no texto literário
- Author
-
BARROS, C. F., SODRE, P. R., FRANCO, S. P., Oliveira, E., SILVA, G. V., and AZEVEDO FILHO, D. S.
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Luiz Guilherme Santos Neves ,Romance H ,História ,Literatura - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4399_.pdf: 1587188 bytes, checksum: 66bd4abb7d70aa2b112a83613ec220d4 (MD5) Previous issue date: 2010-12-10 Neste trabalho, busca-se discutir as possibilidades de diálogo entre a História de Clio e a Literatura de Calíope, vislumbradas nas obras A nau decapitada, As chamas na missa, O templo e a forca e O capitão do fim, de Luiz Guilherme Santos Neves. Nessas obras, o papel criador da Literatura entra no limiar de seu contato com a História, onde o texto narrativo ativa o imaginário. Para tal, a análise e o olhar ficcional do autor, sua escrita e visão do tempo histórico vivenciado no Brasil nas narrativas em questão são mister no objetivo de desnudar o mundo de Clio, mundo das suspeitas e incertezas, sabendo que, o que foi um dia contado de uma forma, pode ser amanhã recontado de outra. Nesse recontar há questões sobre História, Literatura, Ficção e Romance Histórico, em que a tessitura histórica e a literária se aproximam e também se afastam, em um diálogo que tem sido retomado com maior ênfase na contemporaneidade.
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- 2010
35. A po(ética) Ferreiriana e a est(ética) da colonização
- Author
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SANTOS, F. A. A., SODRE, P. R., CARVALHO, R. N. B., and SOARES, L. E.
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Poesia portuguesa - Período clássic ,Poética [Palavras-chave] - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3647_Francisco Ageanes Alencar Santos.pdf: 437974 bytes, checksum: b5a08d6b444aa29eaec94a3f1c51e887 (MD5) Previous issue date: 2009-12-17 RESUMO Realiza uma leitura de alguns poemas do poeta português António Ferreira, sobretudo seus sonetos, odes e epístolas observando como, naqueles textos, são apresentadas e representadas as relações entre culturas européias do século XVI e outras culturas; e identificando, naquela poética, uma preceptiva ética que se coaduna com a violência do imperialismo moderno, no enfrentamento entre o Eu colonizador e o Outro colonizado. Palavras-chave: Poética; Poesia portuguesa - Período clássico, 1500-1700; Etnocentrismo; Colonização; Violência.
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- 2009
36. MÃE POBRE: UM LIVRO DE COMBATE IDEOLÓGICO
- Author
-
LAUREANO, M. H., SODRE, P. R., and Machado, L.
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Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3597_DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PARTE 2.pdf: 471603 bytes, checksum: f7382d5ae6c1ea0c7ccc5469c1ac2428 (MD5) Previous issue date: 2009-01-26 O nosso trabalho tem como objeto fundamental de estudo os dez poemas que formam o livro Mãe Pobre, de autoria de Carlos de Oliveira (1921-1981). Lançado em 1945, tal livro foi, reconhecidamente, um dos marcos poéticos do Neorrealismo português. A nossa pesquisa está centrada nas seguintes modalidades de problemas: a) a existência do movimento neorrealista em Portugal, de tendência esquerdista, em plena vigência do regime salazarista, de notória inspiração autoritária, b) as ligações de Mãe Pobre com o referido movimento, c) as peculiaridades de cada uma das dez composições da obra e d) uma comparação desta última com vários outros volumes de poesia de Carlos de Oliveira.
- Published
- 2009
37. O Nome da Sátira Medieval: Estudo de Três Personagens Dionisinos à Luz da Interpretatio Nominis
- Author
-
VERISSIMO, T. C., SALGUEIRO, W. C. F., and SODRE, P. R.
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Cantigas de e ,Trovadorismo galego-português [Palavras-chave] - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2779_Thiago Costa Veríssimo.pdf: 630625 bytes, checksum: 9cbf05e394d3e88bfd1f5983b27fad9b (MD5) Previous issue date: 2008-10-30 Análise dos ciclos satíricos do rei-trovador Dom Dinis, destinados a Melion Garcia e a João Bolo, além da cantiga destinada a João Simeão, à luz da interpretatio nominis. A investigação desses textos assim como de seu contra-texto, resultante do jogo de palabras cubertas nos possibilita inquirir a respeito da motivação nominal nesse fazer poético, tendo em vista que os nomes são um dos muitos signos que estruturam e sustentam o jogo risível das cantigas escarninhas. Esses nomes-burlas são, ao mesmo tempo, pista de identidade e denúncia das falhas dos visados. Com isso, texto propriamente dito e a persona satirizada, numa relação nome/texto, (a)firmam-se como um objeto único, funcionando o personagem seja este representado por uma alcunha, um sobrenome, um apelido ou até mesmo por um anagrama como uma chave de leitura. Palavras-chave: Trovadorismo galego-português; Cantigas de escárnio e maldizer; Dom Dinis (Cantigas satíricas); Interpretatio nominis (Estudo onomástico
- Published
- 2008
38. A palavra, o trabalho das agulhas e o choro da donzela irmã de Persival d'A demanda do santo Graal: uma alegoria cristã
- Author
-
Alessandra Conde, CARVALHO, R. N. B., Oliveira, E., and SODRE, P. R.
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Narrativa medieval portuguesa [Palavras-chave] ,A demanda do - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2727_Alessandra Fabrícia Conde da Silva.pdf: 866957 bytes, checksum: 90c059924fb4b73f4535c01c58fb14b9 (MD5) Previous issue date: 2008-08-21 Assinala a presença do feminino ou, mais precisamente, de uma personagem feminina - a irmã de Persival - como figura alegórica e, portanto, ideológica, n'A demanda do Santo Graal. Empreende um estudo sobre a alegoria, considerando a teoria retórica sobre aquele recurso como forma universal de leitura que se processou no período medieval e que pretendia reproduzir uma "verdade". Procura discutir sobre a concepção da mulher na Idade Média, a saber: a visão dos clérigos e a visão dos cortesãos, por meio do estudo sobre a personagem medieval e da história social feminina.
- Published
- 2008
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