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2. O acesso dos usuários transfronteiriços paraguaios aos serviços públicos de saúde no Brasil
- Author
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Martínez, Virginia Ruiz de Martín Esteban Martínez, Almeida, Ana Maria de, Fabriz, Luciana Aparecida, and Benito, Gladys Amélia Velez
- Subjects
Acesso aos serviços de saúde ,Health at the borders ,Access to the health service ,Cross-border cooperation ,Saúde nas fronteiras ,Integração regional ,Cross-border patient ,Cooperação trasnfronteiriça ,Cooperación transfronteriza ,SAUDE PUBLICA [SAUDE COLETIVA] ,Paciente transfronteiriço ,Salud en las fronteras ,Regional integration ,Integración regional ,Paciente transfronterizo ,Acceso a los servicios de salud - Abstract
Submitted by Katia Abreu (katia.abreu@unioeste.br) on 2021-04-22T11:27:33Z No. of bitstreams: 2 Virginia_Ruiz_de_Martin_Esteban_Martinez_2020.pdf: 1836684 bytes, checksum: f4417aa4a09be28faa7073e4d7574358 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2021-04-22T11:27:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Virginia_Ruiz_de_Martin_Esteban_Martinez_2020.pdf: 1836684 bytes, checksum: f4417aa4a09be28faa7073e4d7574358 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2020-12-04 The study of access to Brazilian public health services by cross-border users is relevant to identify barriers and elements that help to further improve access and reduce social and health inequities. The general objective of the study was to understand how occurs the access of Paraguayan cross-border users to public health services in Brazil. It is a qualitative research, descriptive and exploratory, using, for data analysis, the theoretical framework of the model of access to health by Aday and Andersen (1974) and, for data organization, the WebQDA software was used. For the treatment of the material, the content analysis technique of thematic analysis by Bardin (2011). 13 semi-structured interviews were carried out between July and September 2019. The results point to the continuous demand for health services with the predominance of the use of urgencies compared to other levels of assistance. The type of use is curative, according to the utilitarian concept. The reason for access is the precarious and insufficient infrastructure of the system on the Paraguayan side and, the proximity and the free services in Brazil. Users perceive good technical quality of services and good treatment in attendance, however, they are all conditioned to the possession of the Sistema Único de Saúde (SUS) card. The access barriers identified are the documentation required from the high bureaucracy, the lack of information on access, the lack of knowledge of the right to health, the perception of discrimination, the excessive waiting time and the discontinuity in the attendance due to political changes and the random criteria of the health teams. The communication difficulty is mitigated by the use of Portunhol. Those who do not have the documentation use others ways or subterfuge. A solidarity network existing in the border region formed by family members, acquaintances and the technical role of Casa do Migrante is perceived. Among the conclusions, it stands out that the Paraguayan cross-border health access in the municipality is restricted to emergencies and urgencies' situations, without the university acting as an instrument of international citizenship. Users and health teams need to be well informed about health rights, guaranteeing the access. The offer by the system of accurate, accessible and available information, in Spanish on the functioning and organization of health services and the qualification of health teams on notions of interculturality are recommended to overcome access barriers. Intersectoriality is considered a key strategy to reduce health inequalities, and supranational understanding is needed for the development of regional integration health actions, based cooperation agreements between twin cities' municipalities, involving all borders’ actors, with transnational approaches that complement traditional local health systems. El estudio del acceso a los servicios públicos de salud brasileña de usuarios transfronterizos es relevante para identificar barreras y elementos que ayuden a mejorar el acceso y reducir las inequidades sociales y de salud. El objetivo general del estudio fue comprender como ocurre el acceso usuarios transfronterizos paraguayos a los servicios de salud pública en Brasil. Se trata de una investigación cualitativa, de carácter descriptivo y exploratorio, que utiliza, para el análisis de datos, el marco teórico del modelo de acceso a la salud de Aday y Andersen (1974). Para el tratamiento del material se utilizó la técnica de análisis de contenido tipo análisis temático de Bardin (2011) y para la organización de datos, se utilizó el software WebQDA. Se realizaron 13 entrevistas semiestructuradas entre julio y septiembre de 2019. Los resultados apuntan a la demanda continua de servicios de salud con predominio del uso de urgencias frente a otros niveles de atención. El tipo de uso es curativo, según el concepto utilitario. La razón del acceso es la precaria e insuficiente infraestructura del sistema del lado paraguayo y, la proximidad y la gratuidad de los servicios en Brasil. Los usuarios perciben una buena calidad técnica de los servicios y un buen trato en la asistencia, sin embargo, condicionado a la posesión de la tarjeta del Sistema Único de Salud (SUS). Las barreras de acceso identificadas son la documentación requerida debido a la alta burocracia, la falta de información sobre el acceso, el desconocimiento sobre el derecho a la salud, la percepción de discriminación, el tiempo de espera excesivo y, la discontinuidad en la asistencia por cambios de gobierno y los criterios aleatorios de los equipos de salud. La dificultad de comunicación se mitiga con el uso del portunhol. Quien no tiene la documentación, utiliza otras vías o subterfugios. Existe una red solidaria en la frontera formada por familiares, conocidos y el papel técnico de la Casa del Migrante. Entre las consideraciones, se destaca que el acceso a la salud del paraguayo transfronterizo en el municipio se restringe a situaciones de emergencia o urgencia, sin la actuación de la universalidad como instrumento de ciudadanía internacional. Los usuarios y equipos de salud deben estar bien informados sobre los derechos de salud, garantizando el acceso. La oferta del sistema de información precisa, accesible, disponible en español sobre el funcionamiento de los servicios de salud y la capacitación de los equipos de salud en nociones de interculturalidad son recomendaciones para la superación de las barreras de acceso. La intersectorialidad es una estrategia clave para reducir las desigualdades en salud y se requiere un entendimiento supranacional para el desarrollo de acciones orientadas a la integración regional en salud, basadas en acuerdos de cooperación entre las ciudades gemelas de Brasil y Paraguay, incluyendo a todos los actores fronterizos, con enfoques transnacionales que complementen los sistemas de salud locales. O estudo do acesso aos serviços públicos de saúde brasileira dos usuários transfronteiriços é relevante para identificar barreiras e elementos que auxiliem na posterior melhoria do acesso e na redução de inequidades sociais e de saúde. O objetivo geral do estudo foi compreender como acontece o acesso dos usuários transfronteiriços paraguaios, aos serviços públicos de saúde no Brasil. Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, utilizando, para análise de dados, o referencial teórico do modelo de acesso à saúde de Aday e Andersen (1974) e, para organização de dados utilizou-se o software WebQDA. Para tratamento do material, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo do tipo análise temática de Bardin (2011). Foram realizadas 13 entrevistas semiestruturadas, realizada entre julho a setembro de 2019. Os resultados apontam a procura contínua dos serviços de saúde com a predominância do uso de urgências frente a outros níveis de assistência. O tipo de utilização é curativa, de acordo com o conceito utilitarista. O motivo do acesso é a precariedade e insuficiente infraestrutura do sistema paraguaio e, a proximidade e a gratuidade dos serviços no Brasil. Os usuários percebem boa qualidade técnica dos serviços e bom trato no atendimento, porém tudo é condicionado à posse do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). As barreiras de acesso identificadas são a documentação exigida a partir da alta burocracia, a falta de informação sobre o acesso, o desconhecimento do direito à saúde, a percepção de discriminação, o longo tempo de espera, a descontinuidade no atendimento pelas mudanças de governo e os critérios aleatórios para o acesso das equipes de saúde. A dificuldade de comunicação é atenuada pelo uso do portunhol. Quem não possui a documentação, utiliza outras vias ou subterfúgios. Percebe-se uma rede de solidariedade na fronteira formada por familiares, conhecidos e, o papel técnico da Casa do Migrante. Entre as considerações, destaca-se que o acesso à saúde do paraguaio transfronteiriço no município está restrito a situações de emergência ou urgência, sem a atuação da universalidade como instrumento de cidadania internacional. Os usuários e as equipes de saúde necessitam estar bem informados sobre os direitos à saúde, garantindo esse acesso. A oferta pelo sistema de informações precisas, acessíveis, disponíveis em espanhol sobre o funcionamento dos serviços e a qualificação das equipes de saúde sobre noções de interculturalidade são recomendações para superar as barreiras de acesso. A intersetorialidade é estratégia chave para diminuir as desigualdades em saúde e, necessita-se da compreensão supranacional para o desenvolvimento de ações orientadas à integração regional em saúde, a partir de acordos de cooperação entre as cidades gêmeas de Brasil e Paraguai, incluindo todos os atores fronteiriços, com abordagens transnacionais que complementem os sistemas de saúde local.
- Published
- 2020
3. Leishmanioses na faixa de fronteira: Perfil epidemiológico, difusão, agregação e priorização de áreas no Brasil
- Author
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Ludmila Campos Lopes, David Soeiro Barbosa, Mariângela Carneiro, and Vinicius Silva Belo
- Subjects
Saúde nas fronteiras ,Leishmaniose Tegumentar Americana ,Análise espacial ,Leishmaniose visceral ,Saúde na fronteira ,Perfil epidemiológico ,Leishmaniose ,Faixa de fronteira ,Leishmanioses ,Leishmaniose cutânea ,Perfil de saúde - Abstract
As leishmanioses representam dois milhões de novos casos anualmente e possuem transmissão endêmica em 98 países. Nas Américas, o Brasil apresenta o maior número de ocorrências da doença. Para além da conhecida relevância do estudo das leishmanioses neste país, os dados da situação na faixa de fronteira brasileira têm despertado interesse como problema de saúde pública. Assim, o principal objetivo do trabalho foi analisar o perfil epidemiológico e os processos de difusão/agregação espacial das leishmanioses tegumentar e visceral na região da faixa de fronteira do Brasil no período de 2009 a 2017. Para isso realizamos um estudo ecológico com os casos confirmados de LTA e LV notificados ao Ministério da Saúde (Brasil). O perfil epidemiológico foi descrito utilizando-se as variáveis: sexo, cor da pele/etnia, faixa etária e escolaridade. Foram realizadas análises espaciais dividindo-se o período de estudo em triênios: 2009-2011, 2012-2014 e 2015-2017. Para verificar a presença de autocorrelação espacial e determinar as áreas prioritárias para vigilância e controle da doença foram calculados os índices Moran global e local (LISA). Mapas foram elaborados com os softwares Terraview e Geoda. No período os casos confirmados de LTA no Brasil foram 176.132 dos quais 29.920 (17%) ocorreram na faixa de fronteira, com os respectivos coeficientes de detecção: 9,76/100.000 habitantes e 29,83 /100.000. Para LV, 33.684 casos ocorreram no Brasil dos quais 628 (1.8%) pertenceram à faixa de fronteira com os coeficientes de incidência de 1,85/100.000 e 0.61/100.000 habitantes, respectivamente. Para as duas formas de leishmanioses, o maior número de casos foi descrito em homens, raça parda e baixa escolaridade semelhante ao observado para todo o Brasil. A faixa etária prevalente na tegumentar foi 20 aos 39 anos (42,21%), enquanto na visceral em menores de 10 anos (48,09%). Em indígenas há uma elevada proporção de casos na faixa de fronteira para a forma tegumentar (6,66%) e visceral (17,52%), quando comparados com dados para todo o país, temos 3,22% e 1,05% respectivamente. A análise dos casos e incidência bruta demonstrou que os municípios mais afetados se distribuíram na região Norte e Central (principalmente na região Amazônica). Alguns municípios com maior incidência de LTA foram Serra do Navio (AP), Pedra Branca do Amapari (AP), Xapuri (AC) e Sena Madureira (AC) e para LV foram Uiramutã (RR), Pacaraima (RR) e Normandia (RR). Os índices de Moran global indicaram autocorrelação espacial positiva. As áreas definidas como maior prioridade para controle, nos três períodos avaliados, foram 69 para LTA e para LV identificamos quatro distribuídas nos arcos Norte e Central da faixa de fronteira. Esse trabalho pode proporcionar o desenvolvimento de estratégias mais direcionadas e eficazes que possam contribuir para a vigilância e controle das leishmanioses nas áreas de fronteira. Ressaltamos ainda a importância da integração entre os países de fronteira para melhor controle da doença. Leishmaniasis accounts for two million new cases annually with endemic transmission in 98 countries. In the Americas, Brazil has the highest number of cases of the disease. In addition to the recognized relevance of the study of leishmaniasis in this country, data from the Brazilian border strip have generated interest as a public health problem. This reinforces the relevance of the study of leishmaniasis in this country, especially in the Brazilian border area. Thus, the main objective of this study was to analyze the epidemiological profile and spatial diffusion/clustering processes of tegumentary and visceral leishmaniasis in the border region of Brazil from 2009 to 2017. We performed an ecological study with the confirmed cases of LTA and LV notified to the Ministry of Health (Brazil). The epidemiological profile was described considering the following variables: gender, skin color/ethnicity, age range and years of schooling. Spatial analyzes were carried out dividing the study period in triennium: 2009 to 2011, 2012 to 2014 and 2015 to 2017. In order to verify the presence of spatial autocorrelation and determine the priority areas for surveillance and control of the disease, the global and local(LISA) Moran indices were calculated. Maps were developed with Terraview and Geoda softwares. In the period, the confirmed cases of LTA in Brazil were 176,132 of which 29,920 (17%) occurred in the border strip, with the respective detection coefficients: 9.76 / 100,000 inhabitants and 29.83 / 100.000. For LV, 33,684 cases occurred in Brazil, of which 6.28 (1.8%) belonged to the border with the incidence coefficients of 1.85 / 100.000 inhabitants and 0.61 / 100.000 inhabitants respectively. For the two clinical forms of leishmaniasis the largest number of cases were observed in males, skin color brown and low years of schooling similar to the data observed for Brazil. The prevalent age group for patients with the tegumentary form was 20 to 39 years old (42.21%) while in the visceral we observed younger than 10 years (48.09%). In indigenous, we found a high proportion of cases in the border strip for tegumentary form (6.66%) and visceral (17.52%) when compared with data for the whole country (3.22% and 1.05%, respectively). The analysis of the cases and incidence showed that the municipalities most affected were distributed in the North and Central regions (mainly in Amazon Region). Some municipalities with higher incidence of LTA were Serra do Navio (AP), Pedra Branca do Amapari (AP), Xapuri (AC) and Sena Madureira (AC) and for LV were Uiramutã (RR), Pacaraima (RR) and Normandia (RR). The Global Moran indices indicated positive spatial autocorrelation. The areas defined as highest priority for control in the three evaluated periods were 69 for LTA and for LV we found 4 areas distributed in the North and Central arcs of the border strip. This work may guide the development of more targeted and effective strategies that may contribute to the surveillance and control of leishmaniasis in the areas of Brazilian border strip. We also emphasize the importance of integration between border countries for better control of the disease.
- Published
- 2019
4. A assistência à saúde transfronteira e o prognóstico da infecção pelo HIV na tríplice fronteira Brasil-Paraguai-Argentina
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Bárbara Niegia Garcia de Goulart, Patricia Klarmann Ziegelmann, and Ricardo Zaslavsky
- Subjects
Male ,Paraguai ,lcsh:Medicine ,HIV Infections ,Health Services Accessibility ,Health facility ,Health care ,Áreas Fronterizas ,Medicine ,Reference group ,lcsh:Public aspects of medicine ,Medical record ,Pronóstico ,Emigration and Immigration ,Prognosis ,Saúde na fronteira ,Female ,0305 other medical science ,Infecções por HIV ,Brazil ,Adult ,Adolescent ,Prognóstico ,Saúde nas Fronteiras ,Argentina ,Young Adult ,03 medical and health sciences ,Humans ,Border Health ,Survival analysis ,Retrospective Studies ,Border Areas ,030505 public health ,Health management system ,business.industry ,Serviços de saúde ,Brasil ,lcsh:R ,Public Health, Environmental and Occupational Health ,VIH ,HIV ,lcsh:RA1-1270 ,Retrospective cohort study ,Long-term care ,Paraguay ,Áreas de Fronteiras ,Salud Fronterizas ,business ,Delivery of Health Care ,Demography - Abstract
The act of crossing an international border for healthcare is a reality in border areas and the flow is in the direction of the city with more human and healthcare resources. Although several prognostic factors related to HIV+ patients are known, the prognostic value of this type of mobility for long term care is still neglected. This study compares the prognosis of HIV patients from three groups, one involved in regional mobility, another in cross-border mobility in search for healthcare and the reference group which is composed by patients living in the same city of the health facility. This is a retrospective cohort study using medical records from a healthcare service in Brazil. Following survival analysis with log-rank test and Cox proportional hazard models, overall survival had no significant difference between patients who were involved in regional (HR = 1.03; 95%CI: 0.69-1.54; p = 0.89) or international (HR = 1.07; 95%CI: 0.58-1.97; p = 0.83) mobility and those who were not. This lack of difference was kept when adjusted for known prognostic factors. In this retrospective cohort study, exposure to both regional and international migration did not have a significant association with the risk of death by any cause in crude or adjusted analyses for already known prognostic factors. This is the first study to consider the prognostic role of cross-border healthcare for HIV patients. Despite these findings, the need of monitoring the extent and the clinical and demographic characteristics of healthcare demand originated in the other side of the border and the use of these data for decision making in health management is emphasized. Resumo: O ato de atravessar uma fronteira internacional para receber cuidados de saúde é uma realidade nas áreas fronteiriças. O fluxo tende a ser em direção à cidade com os melhores recursos humanos e melhor infraestrutura em saúde. Embora sejam conhecidos os fatores prognósticos relacionados à infecção pelo HIV, o valor prognóstico desse tipo de migração a longo prazo tem recebido menos atenção. Este estudo divide e compara o prognóstico em três grupos de pacientes com HIV: um envolvido em mobilidade regional, outro em mobilidade transfronteira em busca de assistência e o terceiro constituído de pacientes que residem na mesma cidade onde o serviço de saúde está localizado. Este estudo de coorte retrospectiva utiliza dados de prontuários de um serviço de saúde no Brasil. Ao analisar a sobrevida com o teste de log-rank e modelos riscos proporcionais de Cox, a sobrevida geral não mostrou diferença significativa entre pacientes que recebiam cuidados através da mobilidade regional (HR = 1,03; IC95%: 0,69-1,54; p = 0,89) ou transfronteira (HR = 1,07; IC95%: 0,58-1,97; p = 0,83) e aqueles que recebiam atendimento na cidade onde residiam. Essa falta de diferença se manteve quando a análise foi ajustada para os fatores prognósticos conhecidos. Neste estudo de coorte retrospectiva, a exposição à migração regional ou internacional não mostrou associação significativa com o risco de óbito por qualquer causa, de acordo com a análise bruta e as análises ajustadas para os fatores prognósticos já conhecidos. Este foi o primeiro estudo a considerar o papel prognóstico da assistência transfronteira para pacientes com HIV. Apesar desses achados, enfatiza-se a necessidade de monitorar o grau e as características clínicas e demográficas da demanda por assistência com origem do lado oposto da fronteira, além de utilizar esses dados no processo decisório na gestão da saúde. Resumen: El hecho de cruzar una frontera internacional en búsqueda de asistencia sanitaria es una realidad en las áreas fronterizas y el flujo migratorio se dirige hacia la ciudad con más recursos humanos y sanitarios. A pesar de que se conocen los diferentes factores pronósticos relacionados con el VIH, el valor pronóstico de este tipo de movilidad continúa todavía olvidado durante mucho tiempo. Este estudio compara los pronósticos de pacientes de VIH de tres grupos, uno implicado en la movilidad regional, otro en la movilidad fronteriza en búsqueda de asistencia sanitaria y el grupo de referencia que estaba compuesto por pacientes viviendo en la misma ciudad donde se encontraban los servicios sanitarios. Este es un estudio retrospectivo de cohorte, usando expedientes médicos de un servicio de salud en Brasil. En los siguientes análisis de supervivencia con prueba log-rank y modelos de Cox de riesgo proporcional, en cuanto a la supervivencia general no hubo una diferencia significativa entre pacientes que estaban implicados en la movilidad regional (HR = 1,03; 95%CI: 0,69-1,54; p = 0,89) o internacional (HR = 1,07; 95%CI: 0,58-1,97; p = 0,83) y aquellos que no lo estuvieron. Esta falta de diferencia se mantuvo cuando se ajustó para los factores pronósticos conocidos. En este estudio retrospectivo de cohorte, la exposición tanto a la migración regional como la internacional no tuvo una asociación significativa con el riesgo de muerte por alguna causa en los análisis crudos o ajustados para los factores pronósticos ya conocidos. Se trata del primer estudio en considerar el papel pronóstico de la asistencia sanitaria transfronteriza en pacientes con VIH. A pesar de estos resultados, existe la necesidad de un monitoreo sobre la extensión y las características clínicas y demográficas de la demanda de servicios sanitarios al otro lado de la frontera, así como el énfasis del uso de estos datos para la toma de decisiones en la gestión de salud.
- Published
- 2019
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