Search

Objetivo: obter dados para esclarecer essa discussão, enfatizando a farmacodinâmica desses medicamentos e correta conduta do cirurgião-dentista. Revisão de Literatura: a Osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (OMIM) acomete pacientes com risco de malignidade óssea, osteoporose ou demais osteopenias submetidos à terapia antirreabsortiva sistêmica. Os bifosfonatos(BFs), inibidores de ligante RANK (denosumab) e antiangiogênicos estão associados a essa condição. Eles atuam na inibição, diferenciação e recrutamento dos osteoclastos, interferindo no processo de remodelação óssea. Os BFs ligam-se irreversivelmente à hidroxiapatita permanecendo no osso por até 12 anos, enquanto que o denosumab não sofre esse tipo de depósito. O tratamento da OMIM varia desde cuidados conservadores como antibióticos sistêmicos, antibacterianos orais e debridamento do osso necrótico, até cirurgias para remoção total da lesão. A intervenção odontológica prévia ao uso de antirreabsortivos é o método mais eficaz de redução da incidência de OMIM. Realizou-se uma revisão de literatura na base PubMed, utilizando os descritores: OMIM, MRONJ, bifosfonato e osteonecrose e AAOMS. Foram eleitos artigos clássicos do tipo Position Paper e posicionamentos da Associação Americana de Cirurgia Oral e Maxilofacial. Relatos de caso puro foram descartados, preferindo os casos prospectivos, revisões da literatura e metanálises. Conclusão: propriedades dos medicamentos citados estimulam a OMIM mesmo após interrupção do uso, portanto, pacientes que utilizam/utilizaram os mesmos apresentam maiores riscos. A atenção e tratamento odontológico visando promoção de saúde são a melhor forma de prevenção. Deve-se manter um meio bucal adequado afim de evitar procedimentos cirúrgicos invasivos e cruentos - principal causa de desenvolvimento dessas necroses

Objetivo: o uso de plantas medicinais como agente de tratamento a diferentes alterações locais e sistêmicas é praticado há milhares de anos em diversos países, principalmente nos países orientais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% da população mundial dependem da medicina tradicional – baseada em ervas – para suas necessidades básicas de saúde. Atualmente, o uso terapêutico de ervas tem ganhado destaque pela necessidade de meios alternativos para tratamento e prevenção de diversas doenças que produzam menos efeitos adversos, fórmulas que sejam financeiramente mais acessíveis do que a indústria farmacêutica, como também a resolução do impasse relacionado à resistência dos microrganismos desenvolvida pelo uso indiscriminado dos antimicrobianos. O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão de literatura sobre a eficácia no uso de medicamentos a base de ervas na odontologia. Material e Métodos: foram selecionados 10 artigos da base de dados PubMed que continham como tema principal o estudo de propriedades medicinais e a aplicação de ervas na prática odontológica e foram utilizados os seguintes descritores: “herbs”; “dentistry”; “plants extract” entre os anos de 2012 e 2018. Conclusão: dentre as ervas estudadas, destacaram-se a aloe vera, cúrcuma, gengibre, própolis, sálvia e camomila. Todas foram testadas e presentaram propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana e analgésica e estão sendo cada vez mais aplicadas na rotina odontológica.