BACKGROUND: Placement of self-expanding metallic esophageal stent in patients with advanced esophageal cancer offers excellent palliation of dysphagia and tracheo-esophageal fistulas. However, the safety of stent in patients undergoing radio and/or chemotherapy is controversial, in terms of the greater risk of complications in cases where these two treatments are used in conjunction. AIM: To assess the use of stent in patients with advanced cancer of the mid-thoracic esophagus, by comparing patients undergoing cytoreductive therapy with patients who have not undergone this treatment, in relation to improvement in the dysphagia, rate of complications, period of effectiveness and survival time. METHODS: Fifty seven patients were evaluated retrospectively (16 women and 41 men, with an average age 62 years) with advanced squamous cell carcinoma of the mid-thoracic esophagus who underwent placement of the Ultraflex™ self-expandable metallic coated stent, at the Gastrointestinal Endoscopy Unit of São Paulo University Medical School between October 1988 and October 2004. Out of the 57 patients, 24 patients received adjuvant cytoreductive therapy, and 33 patients were only treated with the stent placement. RESULTS: After stent placement, there was improvement in dysphagia in both groups; there were no differences in the rate of complications, such as migration, pain, fistula, obstruction and compression of the airways; the period of effectiveness was significantly higher in the group submitted to cytoreductive therapy (average 123 days compared to 63 days), as was the survival time (average of 210 days, compared with 120 days). CONCLUSIONS: Improvement in dysphagia was statistically significant in both groups, irrespective of whether the patient had undergone adjuvant cytoreductive therapy; there were no differences in the rate of complications between the two groups and both the period of effectiveness of the stent treatment and the survival time were higher in the group with adjuvant cytoreductive therapy.RACIONAL: A colocação de stent esofágico metálico e auto-expansível em pacientes com câncer esofágico avançado oferece boa paliação para disfagia e fístulas traqueoesofágicas. No entanto, a segurança do stent em pacientes submetidos à rádio e/ou quimioterapia é controversa, podendo gerar maior risco de complicações em casos onde estes dois tratamentos são utilizados em conjunto. OBJETIVO: Avaliar o uso de stent em pacientes com câncer médio-torácico de esôfago avançado, comparando os pacientes submetidos à terapia citoredutora aos que não foram submetidos a este tratamento, com relação a melhora da disfagia, índice de complicações, período de efetividade e tempo de sobrevivência. MÉTODOS: Foram avaliadaos retrospectivamente 57 pacientes (16 mulheres e 41 homens, com idade média de 62 anos) com carcinoma de células escamosas avançado na região esofágica médio-torácica. Estes foram submetidos à colocação do stent metálico auto-expansível Ultraflex™, na Unidade de Endoscopia Gastrointestinal do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo durante outubro de 1988 a outubro de 2004. De um total de 57 pacientes, 24 receberam terapia citoredutora adjuvante e 33 somente o tratamento através da colocação de stent. RESLTADOS: Após a colocação do stent, houve melhora com relação a displasia em ambos os grupos; não houve diferenças com relação ao índice de complicações, como enxaquecas, dores, fístulas, obstrução e compressão das vias aéreas; o período de efetividade foi significativamente maior no grupo submetido à terapia citoredutora (média de 123 dias comparados à 63 dias), assim como no tempo de sobrevivência (média de 210 dias comparados a 120). CONCLUSÃO: Melhora estatisticamente significante foi encontrada em ambos os grupos com relação à displasia, independentemente se o paciente foi submetido ou não à terapia citoredutora adjuvante; não houve diferenças quanto ao índice de complicações entre os dois grupos e tanto o período de efetividade do tratamento com stent como o tempo de sobrevivência foram maiores no grupo com terapia citoredutora adjuvante.