Lima Silva, Ismael, Beatriz Barroso de Alencar, Layla, Alves Fonseca, Fátima Roneiva, Machado da Costa Figueiredo, Camila Helena, Silva da Penha, Elizandra, Sátyro Gomes Alves, Maria Angélica, Lima Silva, Ismael, Beatriz Barroso de Alencar, Layla, Alves Fonseca, Fátima Roneiva, Machado da Costa Figueiredo, Camila Helena, Silva da Penha, Elizandra, and Sátyro Gomes Alves, Maria Angélica
A pandemia da Covid-19 impactou diretamente na saúde mental e os estudantes de Odontologia foram potencialmente afetados por lidarem com o alto risco de infecção e com outros preditores. O objetivo desse estudo foi analisar quais são os fatores associados à ansiedade em estudantes de Odontologia de uma universidade brasileira. Esse trabalho teve delineamento transversal e coleta de dados pelo método bola de neve, onde formulários formatados no Microsoft Forms foram encaminhados por e-mail, Whatsapp e Instagram. A variável dependente foi avaliada por meio da Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e as variáveis independentes foram características sociodemográficas, acadêmicas, comportamentais e relacionadas à pandemia, além do medo da Covid-19 avaliado pela Escala do Medo da Covid-19 (EMC-19). Os dados foram analisados pela estatística descritiva e analítica adotando um nível de confiança de 95%. 207 estudantes com idade média de 22,11±2,51 participaram da pesquisa dos quais 72,9% apresentaram níveis clínicos de ansiedade. As mulheres manifestaram estatisticamente mais ansiedade que os homens e a renda, tempo de uso das redes sociais e o medo da Covid-19 estiveram associados à ansiedade. Ainda, quanto menor a renda ou o período em que os estudantes estavam, maior foi o escore de ansiedade e quanto maior o nível de medo da Covid-19, maior os níveis de ansiedade. Assim, a ansiedade esteve associada a fatores socioeconômicos, comportamentais e relacionados à pandemia, bem como se correlacionou com um fator acadêmico, verificando-se a necessidade de maiores esforços institucionais em atenuar os impactos da pandemia na saúde mental dos estudantes., The Covid-19 pandemic has had a direct impact on mental health and dental students have been potentially affected by dealing with the high risk of infection and other predictors. The aim of this study was to analyze the factors associated with anxiety in dental students at a Brazilian university. The study had a cross-sectional design and collected data using the snowball method, where forms formatted in Microsoft Forms were sent by e-mail, Whatsapp and Instagram. The dependent variable was assessed using the Beck Anxiety Inventory (BAI) and the independent variables were sociodemographic, academic, behavioral and pandemic-related characteristics, as well as fear of Covid-19 assessed by the Fear of COVID-19 Scale (FCS-19S). The data was analyzed using descriptive and analytical statistics with a 95% confidence level. 207 students with a mean age of 22.11±2.51 took part in the study, 72.9% of whom had clinical levels of anxiety. Women were statistically more anxious than men and income, time spent using social media and fear of Covid-19 were associated with anxiety. In addition, the lower the income or the period the students were in, the higher the anxiety score and the higher the level of fear of Covid-19, the higher the anxiety levels. Thus, anxiety was associated with socioeconomic, behavioral and pandemic-related factors, as well as being correlated with an academic factor, verifying the need for greater institutional efforts to mitigate the impacts of the pandemic on students' mental health., La pandemia de Covid-19 ha tenido un impacto directo en la salud mental y los estudiantes de odontología se han visto potencialmente afectados al tener que lidiar con el alto riesgo de infección y otros factores predictores. El objetivo de este estudio fue analizar los factores asociados a la ansiedad en estudiantes de odontología de una universidad brasileña. Este estudio tuvo un diseño transversal y recolectó datos mediante el método de bola de nieve, en el que se enviaron formularios formateados en Microsoft Forms por correo electrónico, Whatsapp e Instagram. La variable dependiente fue evaluada utilizando el Inventario de Ansiedad de Beck (BAI) y las variables independientes fueron características sociodemográficas, académicas, comportamentales y relacionadas a la pandemia, así como el miedo al Covid-19 evaluado utilizando la Escala de Miedo al Covid-19 (CSE-19). Los datos se analizaron mediante estadística descriptiva y analítica con un nivel de confianza del 95%. Participaron en el estudio 207 estudiantes con una edad media de 22,11±2,51, de los cuales el 72,9% presentaba niveles clínicos de ansiedad. Las mujeres eran estadísticamente más ansiosas que los hombres y los ingresos, el tiempo dedicado al uso de los medios sociales y el miedo a Covid-19 se asociaban con la ansiedad. Además, cuanto menor era la renta o el periodo en el que se encontraban los estudiantes, mayor era la puntuación de ansiedad y cuanto mayor era el nivel de miedo al Covid-19, mayores eran los niveles de ansiedad. Así, la ansiedad se asoció a factores socioeconómicos, comportamentales y relacionados con la pandemia, además de correlacionarse con un factor académico, verificando la necesidad de mayores esfuerzos institucionales para mitigar los impactos de la pandemia en la salud mental de los estudiantes.