Gaio dos Santos Leal, Marina, Motta, Alessandra Brunoro, Bortolini, Tania Mara Lopes Bitti, Gaio dos Santos Leal, Marina, Motta, Alessandra Brunoro, and Bortolini, Tania Mara Lopes Bitti
Familiares experimentam situações desafiadoras no diagnóstico/tratamento do câncer infantojuvenil. O adoecimento pode atingir o ajustamento familiar e a adesão aos cuidados da criança/adolescente, refletindo nas rotinas e relações (familiares, conjugais, laborais e sociais). O câncer pode atingir níveis elevados de distress nos cuidadores. O objetivo desta pesquisa foi investigar as relações entre indicadores de risco psicossocial e distress em cuidadores de crianças/adolescentes com câncer. Quatorze cuidadores responderam aos instrumentos sobre: características socioeconômicas (Critério de classificação econômica Brasil [CCEB]); avaliação de risco psicossocial (Psychosocial Assessment Tool [PAT 2.0]); e distress (Termômetro do Distress). Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial. Verificou-se que a maioria das famílias apresentou classificação “alvo” de risco psicossocial e distress (p. ex., preocupação, nervosismo e dores). Análises inferenciais não confirmaram a hipótese de correlação entre o nível de distress e o escore total do PAT. Entretanto foram observadas correlações positivas entre domínios das escalas, como: correlação positiva entre o nível de distress e problemas com pacientes; e entre distress companheiro e problemas com irmãos, problemas dos cuidadores e reações de estresse dos cuidadores. Correlações negativas entre sintomas físicos e emocionais do distress e domínios do PAT também foram observadas. O distress dos cuidadores pode representar limitações ao tratamento, pois impacta o bem-estar emocional e o funcionamento psicossocial, especialmente, em famílias vulneráveis. Sugere-se novos estudos que considerem as características clínicas e sociodemográficas para compreender as relações entre variáveis psicossociais envolvidas. Reforça-se a necessidade da avaliação psicossocial sistemática para a assistência em oncologia pediátrica., Family members experience challenging situations in the diagnosis/treatment of childhood cancer. The illness can affect the family adjustment and adherence to the child/adolescent's care, reflecting on routines and relationships (family, marital, work and social). Cancer can reach high levels of distress in caregivers. The aim of this research was to investigate the relationships between indicators of psychosocial risk and distress in caregivers of children/adolescents with cancer. Fourteen caregivers answered the instruments on: socioeconomic characteristics (Brazil Economic Classification Criterion [CCEB]); psychosocial risk assessment (Psychosocial Assessment Tool [PAT 2.0]); and distress (Distress Thermometer). The data were submitted to descriptive and inferential statistical analysis. It was found that most families presented a "target" classification of psychosocial risk and distress (e.g., worry, nervousness and pain). Inferential analyses did not confirm the hypothesis of a correlation between the level of distress and the total PAT score. However, positive correlations were observed between the domains of the scales, such as: positive correlation between the level of distress and problems with patients; and between partner distress and sibling problems, caregivers' problems, and caregivers' stress reactions. Negative correlations between physical and emotional distress symptoms and PAT domains were also observed. Caregiver distress may represent limitations to treatment, as it impacts emotional well-being and psychosocial functioning, especially in vulnerable families. Further studies are suggested to consider clinical and sociodemographic characteristics in order to understand the relationships between psychosocial variables involved. The need for systematic psychosocial assessment for pediatric oncology care is reinforced., Los miembros de la familia experimentan situaciones difíciles en el diagnóstico/tratamiento del cáncer infantil. La enfermedad puede afectar la adaptación familiar y la adhesión al cuidado del niño/adolescente, reflexionando sobre las rutinas y las relaciones (familiares, conyugales, laborales y sociales). El cáncer puede alcanzar altos niveles de angustia en los cuidadores. El objetivo de esta investigación fue investigar las relaciones entre los indicadores de riesgo psicosocial y el sufrimiento en cuidadores de niños/adolescentes con cáncer. Catorce cuidadores respondieron a los instrumentos sobre: características socioeconómicas (Criterio de Clasificación Económica de Brasil [CCEB]); evaluación del riesgo psicosocial (Herramienta de Evaluación Psicosocial [PAT 2.0]); y angustia (termómetro de angustia). Los datos fueron sometidos a análisis estadístico descriptivo e inferencial. Se encontró que la mayoría de las familias presentaban una clasificación "objetivo" de riesgo psicosocial y angustia (p. ej., preocupación, nerviosismo y dolor). Los análisis inferenciales no confirmaron la hipótesis de una correlación entre el nivel de sufrimiento y la puntuación total del PAT. Sin embargo, se observaron correlaciones positivas entre los dominios de las escalas, tales como: correlación positiva entre el nivel de distrés y problemas con los pacientes; y entre la angustia de la pareja y los problemas de los hermanos, los problemas de los cuidadores y las reacciones de estrés de los cuidadores. También se observaron correlaciones negativas entre los síntomas de angustia física y emocional y los dominios PAT. La angustia del cuidador puede representar limitaciones para el tratamiento, ya que afecta el bienestar emocional y el funcionamiento psicosocial, especialmente en familias vulnerables. Se sugieren estudios adicionales que consideren las características clínicas y sociodemográficas para comprender las relaciones entre las variables psicosociales involucradas. Se refuer