Jill F. Lebov, Stephen R. Hooper, Norma Pugh, Sylvia Becker-Dreps, Natalie M. Bowman, Linda M. Brown, Pia D.M. MacDonald, Premkumar Lakshmanane, Ramesh Jadi, Filemon Bucardo, Tatiana Chevez, Andrés Herrera Rodriguez, and Teresa de Jesús Aleman Rivera
To describe the presence and persistence of neurological and neuropsychological sequelae among children with acquired Zika virus infection and assess whether those sequelae were more common in children infected with Zika virus compared to uninfected children.We conducted a prospective cohort study of children with and without Zika virus infection in León, Nicaragua, using a standard clinical assessment tool and questionnaire to collect data on symptoms at three visits, about 6 months apart, and a battery of standardized instruments to evaluate neurocognitive function, behavior, depression, and anxiety at the last two visits.Sixty-two children were enrolled, with no significant differences in demographics by infection group. Children infected with Zika virus had a range of neurological symptoms, some of which persisted for 6 to 12 months; however, no consistent pattern of symptoms was observed. At baseline a small percentage of children infected with Zika virus had an abnormal finger-to-nose test (13%), cold touch response (13%), and vibration response (15%) versus 0% in the uninfected group. Neurocognitive deficits and behavioral problems were common in both groups, with no significant differences between the groups. Children infected with Zika virus had lower cognitive efficiency scores at the 6-month visit. Anxiety and depression were infrequent in both groups.Larger studies are needed to definitively investigate the relationship between Zika virus infection and neurological symptoms and neurocognitive problems, with adjustment for factors affecting cognition and behavior, including mood and sleep disorders, home learning environment, history of neuroinvasive infections, and detailed family history of neuropsychological problems.Describir la presencia y persistencia de secuelas neurológicas y neuropsicológicas en pacientes pediátricos que contrajeron la infección por el virus del Zika y evaluar si dichas secuelas fueron más comunes en los infectados con el virus del Zika en comparación con los no infectados.Se realizó un estudio de cohorte prospectivo en pacientes pediátricos con y sin infección por el virus del Zika en León (Nicaragua), con una herramienta de evaluación clínica estándar y un cuestionario para recopilar datos sobre los síntomas en tres visitas, con aproximadamente seis meses de diferencia, y un conjunto de instrumentos estandarizados para evaluar la función neurocognitiva, el comportamiento, la depresión y la ansiedad en las últimas dos visitas.Participaron 62 niños y niñas sin diferencias significativas en la demografía por grupo de infección. Los participantes infectados con el virus del Zika mostraron una variedad de síntomas neurológicos, algunos de los cuales persistieron entre 6 y 12 meses; no obstante, no se observó un patrón sistemático en los síntomas. Al inicio del estudio, un pequeño porcentaje de participantes infectados con el virus del Zika mostró resultados anormales a las pruebas dedo-nariz (13%), respuesta al tacto (frío) (13%) y respuesta a la vibración (15%), frente a un 0% en el grupo no infectado. Los déficits neurocognitivos y los problemas de comportamiento fueron comunes en ambos grupos, sin diferencias significativas entre los grupos. Los participantes infectados con el virus del Zika mostraron puntuaciones de eficiencia cognitiva más bajas en la visita a los 6 meses. La ansiedad y la depresión fueron poco frecuentes en ambos grupos.Son necesarios estudios más amplios para investigar definitivamente la relación entre la infección por el virus del Zika y los síntomas neurológicos y los problemas neurocognitivos, haciendo ajustes para los factores relacionados con la cognición y el comportamiento, incluidos los trastornos del estado de ánimo y el sueño, el entorno de aprendizaje en el hogar, los antecedentes de infecciones neuroinvasivas y los antecedentes familiares detallados de problemas neuropsicológicos.Descrever a presença e a persistência de sequelas neurológicas e neuropsicológicas em crianças com infecção pelo vírus zika e avaliar se essas sequelas foram mais comuns em crianças infectadas pelo vírus zika em comparação com crianças não infectadas.Realizamos um estudo de coorte prospectivo em crianças com e sem infecção pelo vírus zika em León, Nicarágua, usando uma ferramenta de avaliação clínica padrão e um questionário para coletar dados de sintomas em três consultas, com cerca de 6 meses de intervalo, além de um conjunto de ferramentas padronizadas para avaliar função neurocognitiva, comportamento, depressão e ansiedade nas duas últimas consultas.Foram incluídas 62 crianças, sem diferenças significativas nas características demográficas por grupo de infecção. As crianças infectadas pelo vírus zika tinham uma gama de sintomas neurológicos, alguns dos quais persistiram por 6 a 12 meses. Entretanto, não se observou nenhum padrão consistente de sintomas. No início do estudo, uma pequena porcentagem de crianças infectadas com o vírus zika apresentou resultado anormal na prova índex-nariz (13%), resposta ao toque frio (13%) e sensibilidade vibratória (15%), em comparação a 0% no grupo não infectado. Déficits neurocognitivos e problemas comportamentais foram frequentes em ambos os grupos, mas sem diferenças significativas entre eles. As crianças infectadas com o vírus zika tiveram resultados mais baixos de eficiência cognitiva na consulta de 6 meses. Ansiedade e depressão não foram observadas com frequência em ambos os grupos.São necessários estudos mais amplos para investigar a relação exata entre a infecção pelo vírus zika e sintomas neurológicos e problemas neurocognitivos, com ajuste para fatores que afetam a cognição e o comportamento, incluindo distúrbios do humor e do sono, ambiente de aprendizagem em casa, história de infecções neuroinvasivas e história familiar detalhada de problemas neuropsicológicos.