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Oorganismos que adotam estratégias anti-predação fenotipicamente plásticas durantes estágios larvais podem sofrer perdas de sucesso reprodutivo nas fases finais do desenvolvimento. Em muitas espécies tais custos são tipicamente difíceis de serem definidos. A dificuldade de identificar balanços ecológicos pode resultar de comparações experimentais que não refletem adequadamente relações predador-presa que ocorrem naturalmente. Para examinar isso, capturamos 61 Acris blanchardi recém-metamorfoseados em lagoas dominadas por peixes ou por invertebrados. Estes predadores são conhecidos por induzir respostas fenotípicas anti-predadores alternativas na fase larvária. Utilizamos o desempenho no salto como uma medida de sucesso reprodutivo pós-metamorfose e comparamos características morfológicas e capacidade de salto de indivíduos de lagoas com e sem peixes. Indivíduos de lagoas sem peixes podem saltar significativamente mais longe do que indivíduos de lagoas dominadas por peixes. Medidas morfológicas indicaram que o tamanho total do indivíduo determinou diferenças na capacidade saltatória, com comprimento da pata sendo o fator primário a explicar o desempenho no salto. Diferenças no comprimento da pata posterior foram positivamente correlacionadas com o tamanho total do corpo, que diferiu entre os dois tipos de lagoas e não resultou do crescimento alométrico entre a pata e o corpo. Diferenças no tamanho dos indivíduos presumivelmente estão relacionadas a diferenças na morfologia anti-predação durante o desenvolvimento das larvas.