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In this manuscript, two normalistas-teachers, who are Women of Color in the United States, reflected on our experiences as educators. In a chronological narrative structure, we each told stories related to our experiences with languages and literacy. Using Anzaldúa’s autohistoria-teoría—a decolonial research methodology—we constructed situated knowledge based on our personal reflections of our experiences. More specifically, we uncovered ways we have been conduits of white language supremacy, interrogated how white language supremacy has impacted our teaching, and revealed our growth in our stance towards linguistic justice. Through the lens of raciolinguistics, we reveal our own victimization, internalized racist linguicism, and subsequent perpetuation of linguistic imperialism. Because of our professional successes as a result of English proficiency, we bought into the myth that acquiring Standard American English was necessary to ensure the success of students with racialized identities and failed to fully value language plurality. At this point in our professional journeys, however, we are committed to work characterized by 1) a recognition of the ways language and race are inextricably entwined, 2) evidenced appreciation for non-Western language varieties, 3) use of translanguaging as resistance, 4) culturally sustaining writing instruction (Woodard, Vaughan, & Machado, 2017), and 5) multimodal communication practices. Our manuscript is important because it models the kind of vulnerability, theorization, and critical reflection necessary for scholars whose work aims for decoloniality. It represents our commitment to decolonization of the self., Dans ce manuscrit, deux enseignantes normaliennes, des femmes de couleur aux États-Unis, réfléchissent à leurs expériences comme éducatrices. Suivant la structure d'un récit chronologique, chacune à notre tour, nous racontons des histoires en lien avec nos expériences des langues et de l'alphabétisation. En utilisant la théorie de l'autohistoire d'Anzaldúa, une méthodologie de recherche décoloniale, nous avons construit des connaissances issues des réflexions personnelles nées de nos expériences. Plus précisément, nous avons découvert comment nous avons été les conduits de la suprématie de la langue blanche, et interrogé la façon dont la suprématie de la langue blanche a eu un impact sur notre enseignement et renforcé notre positionnement envers la justice linguistique. A travers le prisme de la raciolinguistique, nous révélons notre propre victimisation, notre linguisme raciste intériorisé et la perpétuation subséquente de l'impérialisme linguistique. En raison de nos succès professionnel grâce à la maîtrise de l'anglais, nous avons adhéré au mythe selon lequel l'acquisition d'un anglais américain standardisé était nécessaire pour assurer le succès des étudiants ayant des identités racialisées et n’avons pas valorisé pleinement la pluralité des langues. À ce stade de nos carrières, cependant, nous sommes engagées dans un travail caractérisé par 1) une reconnaissance de la façon dont les langues et la race sont inextricablement liées, 2) une appréciation explicite des variétés non occidentales de langues, 3) l'utilisation du translingualisme comme résistance, 4) l'enseignement de l'écriture culturellement durable (Woodard, Vaughan et Machado, 2017), et 5) les pratiques de communication multimodales. L’article qui suit revêt une certaine importance parce qu’il modélise le type de vulnérabilité, de théorisation et de réflexion critique nécessaires pour les chercheurs dont les travaux visent à la décolonialité. Cela représente notre engagement en faveur de la décolonisation de soi., En este manuscrito, dos maestras normalistas, que son mujeres de color en los Estados Unidos, reflexionan sobre sus experiencias como educadoras. En la estructura de una narrativa cronológica, cada una cuenta historias relacionadas con sus experiencias con los idiomas y la alfabetización. Utilizando la autohistoria-teoría de Anzaldúa, una metodología de investigación descolonial, se contruye un conocimiento situado basado en las reflexiones personales de sus experiencias. Más específicamente, se descubre formas en que hemos sido conductos de la supremacía del lenguaje blanco y se interrogan cómo la supremacía del lenguaje blanco ha impactado nuestra enseñanza, revelando nuestro crecimiento en la postura hacia la justicia lingüística. A través de la lente de la raciolingüística, revelamos nuestra propia victimización, el lingüismo racista internalizado y la posterior perpetuación del imperialismo lingüístico. Debido a nuestros éxitos profesionales con el dominio del inglés, creímos en el mito de que adquirir el estandarizado inglés estadounidense era necesario para garantizar el éxito de los estudiantes con identidades racializadas; no pudimos valorar completamente la pluralidad de idiomas. En este punto de nuestras trayectorias profesionales, sin embargo, estamos comprometidas con el trabajo caracterizado por 1) un reconocimiento de las formas en que los idiomas y la raza están inextricablemente entrelazados, 2) la apreciación explícita por las variedades de idiomas no-occidentales, 3) el uso del translingüismo como resistencia, 4) la instrucción de escritura culturalmente sostenible (Woodard, Vaughan, & Machado, 2017), y 5) las prácticas de comunicación multimodal. Proponemos que el manuscrito es importante porque modela el tipo de vulnerabilidad, teorización y reflexión crítica necesaria para los académicos cuyo trabajo apunta a la descolonialidad. Representa su compromiso con la descolonización de uno mismo., Neste manuscrito, duas maestras normalistas, que são mulheres de cor nos Estados Unidos, refletem sobre experiências como educadoras. Na estrutura de uma narrativa cronológica, cada uma conta histórias relacionadas com as experiências com os idiomas e a alfabetização. Utilizando a teoria auto-histórica de Anzaldúa, uma metodologia de pesquisa descolonial, um conhecimento situado é construído com base em reflexões pessoais de suas experiências. Mais especificamente, são descobertas maneiras pelas quais nos temos sido condutos da supremacia da língua branca e são levantadas questões sobre como a supremacia da língua branca impactou nosso ensino, revelando nosso crescimento na nossa postura em relação à justiça linguística. Através da lente da raciolingüística, revelamos nossa própria vitimização, o linguismo racista internalizado e a subsequente perpetuação do imperialismo lingüístico. Devido aos nossos sucessos profissionais com proficiência em inglês, acreditávamos no mito de que a aquisição do inglês americano padronizado era necessária para garantir o sucesso de estudantes com identidades racializadas; não pudemos avaliar completamente a pluralidade de idiomas. Neste ponto de nossas trajetórias profissionais, sem embargo, estamos comprometidas com o trabalho caracterizado por 1) um reconhecimento das maneiras pelas quais línguas e a raça estão inextricavelmente entrelaçadas, 2) apreciação explícita por variedades de idiomas não ocidentais, 3) o uso do translingualismo como resistência, 4) a instrução de escrita culturalmente sustentável (Woodard, Vaughan e Machado, 2017), e 5) as práticas de comunicação multimodal. Propomos que o manuscrito seja importante porque modela o tipo de vulnerabilidade, teorização e reflexão crítica necessária para os acadêmicos que trabalham na área da decolagem. Representa seu compromisso com a descolonizar a si mesmo., Trayectorias Humanas Trascontinentales, N° 8 | 2020

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Se a língua intervém nos sujeitos envolvidos na interação, seu uso é uma atividade política que reflete as predileções ideológicas de quem representa (RAJAGOPALAN, 2004). Prova disso são as marcas de políticas imperialistas em línguas internacionais como o espanhol, o francês e o inglês. No entanto, esta última avança a passos largos no seu processo de desterritorialização, o que a eleva da condição de língua internacional para a de língua do mundo e não apenas do império. Há muitas questões que envolvem a constatação do espanhol com função de língua franca (doravante, ELF) em contextos de comunicação entre falantes de diferentes linguaculturas. Há uma fragilidade político-econômica em alguns países de língua espanhola que dificulta o processo, porém não o impede, e há demandas sociais bem diversas que vão desde conceitos puristas que habitam o imaginário de determinados linguistas e falantes em geral, passando por ideologias linguísticas até chegar à manutenção de estereótipos culturais, todos na contramão do decurso que aparece como consequência de uma outra demanda – a globalização tecnológica. Há ainda um entrave externo, oriundo de um país que não tem o espanhol como língua materna e que resiste em aceitá-lo como segunda língua – os Estados Unidos da América. O presente estudo, de cunho teórico, apresenta, por meio de revisão bibliográfica, o ELF como uma língua de comunicação em cenário de língua franca. Uma interação de caráter intercultural, na qual são postas em contato o background linguístico-cultural de cada interlocutor. Neste encontro comunicativo, não há uma língua pré-concebida, mas a co-construção de uma forma fluida, que está em constante reformulação através da negociação de sentidos, simplificações (todos os processos linguísticos que levam a uma diminuição no potencial referencial ou não referencial da língua), reduções (o aumento da regularidade ou a diminuição do traço linguístico mais marcado), inovações linguísticas, entre outros recursos que contribuam para a manutenção da interação. Tendo como objetivo geral a teorização do ELF, este trabalho de natureza exploratória visa definir o conceito de língua franca dos estudos contemporâneos para o inglês (COGO; DEWEY, 2012; SEIDLHOFER, 2011; JENKINS, 2015; SIQUEIRA, 2018, GIMENEZ et al., 2015), comparando-o com a língua franca do sentido originário e com o espanhol língua franca da política linguística espanhola. Sob as lentes da Glotopolítica (ARNOUX, 2010, LAGARES, 2018), são discutidas as implicações do ELF, refletindo sobre as ideologias que cruzam o campo deste fenômeno sociolinguístico (UR, 2010), que é um paradigma empírico e teórico em si mesmo. Em defesa do ELF como uma realidade que surgiu a partir da demanda da globalização das comunicações e que está muito além de governos individuais e indústrias da língua, buscou-se demonstrar como o ELF problematiza a política pan-hispânica do grupo espanhol e substitui a ideologia linguística da hispanofonia (DEL VALLE, 2007) por uma ideologia translíngue (GARCÍA; OTHEGUY, 2015; GARCÍA, 2009; GARCÍA, 2014; GARCÍA; SELTZER, 2016; CANAGARAJAH, 2017). Language is the vehicle for the mundialization of information (ESTERMANN, 2010), but as a vehicle it is controlled by subjects. Language does not simply inform, it forms, reforms and deforms. If language intervenes in the subjects involved in the interaction, its use is a political activity which reflects the ideological tendencies of those it represents (RAJAGOPALAN, 2004). A proof of this are the traces of imperialist policies in international languages like Spanish, French and English. However, the latter advances in leaps and bounds in its process of deterritorialization, which takes moves it from the condition of an international language to a language of the world, not of an empire only. There have been many questions which involve the emergence of Spanish as a Lingua Franca (henceforth SLF) in contexts of communication among speakers of different linguacultures. There has been a certain political and economic fragility in some Spanish-speaking countries which makes the process difficult. However, this does not impede it, and there are various diverse social demands which vary from purist concepts which inhabit the imaginary of certain linguists and speakers in general, to linguistic ideologies until it reaches the maintenance of cultural stereotypes, all in the wrong way of the course which appears as consequence of another demand – technological globalization. There is also an external obstacle which comes from a country which does not have Spanish as its mother tongue and that it insists on accepting it as a second language – the United States of America. This study, of a theoretical nature, introduces through a thorough bibliographic review, EL as a language of communication in a lingua franca scenario. An intercultural interaction in which are put into contact the linguistic and cultural background of each interlocutor. Within this communicative encounter, there is not a pre-conceived language, but the co-construction of a fluidic form which is in constant reformulation through meaning negotiation, simplifications (all linguistic processes which lead into a decreasing in the potential referential or non-referential of the language), reductions (the increase of regularity or the decrease of the more marked linguistic trace), linguistic innovations, among other resources which contribute to the maintenance of the interaction. Having as general objective the theorization of SLF, this study of an exploratory nature aims to define the lingua franca concept of contemporary studies related to English (COGO; DEWEY, 2012; SEIDLHOFER, 2011; JENKINS, 2015; SIQUEIRA, 2018, GIMENEZ et al., 2015), comparing it to the lingua franca original meaning and the lingua franca Spanish of the official Spanish linguistic policy. Under the lenses of Glotopolitics (ARNOUX, 2010, LAGARES, 2018), SLF are discussed, reflecting over the ideologies which cross the field of this sociolinguistic phenomenon (UR, 2010), which is an empirical and theoretical paradigm in itself. In defense of SLF as a reality which emerged due to the globalization of communication and which is much beyond of individual governments and language industries, we set to demonstrate how SLF problematizes the Pan-hispanic policy of the Spanish group and replaces the linguistic ideology of Hispanophonie (DEL VALLE, 2007) with a translingual ideology (GARCÍA; OTHEGUY, 2015; GARCÍA, 2009; GARCÍA, 2014; GARCÍA; SELTZER, 2016; CANAGARAJAH, 2017).