A comunicação consegue ser entendida por várias vertentes, sejam elas culturais, sociais ou históricas e, exerce papel fundamental nas relações humanas em seus mais diversos aspectos. Em um ambiente hospitalar, especificamente em setores de média e alta densidade tecnológica, nos quais ocorre o tratamento e o cuidado de recém-nascidos e crianças, há o envolvimento não só dos pacientes em si, mas, também, dos seus familiares e/ou acompanhantes. A família é um elemento crucial no referido processo de internação e de tratamento, visto que são os responsáveis pelos que não conseguem comunicar-se de forma efetiva, para que consigam enfrentar o processo de internação. Por meio de revisão integrativa realizada, a análise da literatura científica indicou escassez de produção com ênfase no contexto do presente estudo. As pesquisas encontradas sobre comunicação são direcionadas, de maneira limitada, para o público que utiliza o sistema de saúde, principalmente, às famílias de crianças internadas em contexto de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. Justifica-se investigar como ocorre a comunicação, com vistas a disparar, com base em resultados reais, discussões e reflexões sobre os significados, fragilidades, avanços e estratégias a serem implementadas nesse processo complexo e dinâmico da comunicação entre profissionais de saúde e familiares de recém-nascidos e lactentes com até seis meses de vida, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. O estudo teve como objetivo analisar as percepções dos familiares de recém-nascidos e lactentes com até seis meses de vida, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica e na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal, sobre a comunicação com os profissionais de saúde. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. Participaram do estudo cinco familiares de recém-nascidos/lactentes, com até seis meses de vida internados nas unidades supracitadas. O presente estudo foi desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica e uma Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal, de um Hospital de Ensino, no interior de Minas Gerais. Para coleta de dados utilizou-se a técnica de grupo focal, guiado por um roteiro com questões norteadoras, o qual foi submetido à validação aparente e de conteúdo por três peritos na temática e/ou na metodologia de pesquisa. Participaram do grupo focal um moderador, dois auxiliares de pesquisa e as cinco mães. Os dados do grupo focal foram gravados em meio digital e transcritos posteriormente, na íntegra, pelo pesquisador. Foi utilizado o software Atlas ti 8.0 após a transcrição dos dados, afim de auxiliar na sua organização. A análise de dados fundamentou-se na análise de conteúdo, modalidade temática, seguindo-se as três etapas preconizadas. Emergiram três categorias. Concluiu-se que, apesar da comunicação entre a equipe e a família ser permeada por aspectos negativos relacionados à informação de notícias via telefônica e pessoalmente ser desagradável e, com certa rispidez. Houveram aspectos positivos relatados por eles como a presença de profissionais na equipe que oferecem acolhimento adequado não só aos seus filhos internados, mas também aos familiares. Communication can be understood by several aspects, whether cultural, social or historical, and plays a fundamental role in human relations in its most diverse aspects. In a hospital environment, specifically in sectors of medium and high technological density, in which the treatment and care of newborns and children occurs, there is the involvement not only of the patients themselves, but also of their families and / or companions. The family is a crucial element in the referred hospitalization and treatment process, since they are responsible for those who are unable to communicate effectively, so that they can face the hospitalization process. Through an integrative review, the analysis of the scientific literature indicated a shortage of production with emphasis on the context of the present study. The research found on communication is directed, in a limited way, to the public that uses the health system, mainly, to the families of children hospitalized in the context of the Neonatal and Pediatric Intensive Care Unit and the Neonatal Intermediate Care Unit. It is justified to investigate how communication occurs, in order to trigger, based on real results, discussions and reflections on the meanings, weaknesses, advances and strategies to be implemented in this complex and dynamic communication process between health professionals and family members of newborns. -births and infants up to six months old, admitted to the Neonatal and Pediatric Intensive Care Unit and the Neonatal Intermediate Care Unit. The study aimed to analyze the perceptions of family members of newborns and infants up to six months of age, admitted to the Neonatal and Pediatric Intensive Care Unit and to the Neonatal Intermediate Care Unit, about communication with health professionals. This is a descriptive study, with a qualitative approach. Five family members of newborns / infants, with up to six months of life hospitalized in the aforementioned units, participated in the study. The present study was developed in a Neonatal and Pediatric Intensive Care Unit and a Neonatal Intermediate Care Unit, in a Teaching Hospital, in the interior of Minas Gerais. For data collection, the focus group technique was used, guided by a script with guiding questions, which was submitted to apparent and content validation by three experts on the theme and / or on the research methodology. A moderator, two research assistants and the five mothers participated in the focus group. The focus group data were recorded in digital media and later transcribed, in full, by the researcher. Atlas ti 8.0 software was used after data transcription, in order to assist in your organization. Data analysis was based on content analysis, thematic modality, following the three recommended steps. Three thematic categories emerged. It was concluded that, although the communication between the team and the family is permeated by negative aspects related to news information via telephone and personally it is unpleasant and, with a certain harshness. There were positive aspects reported by them, such as the presence of professionals on the team who offer adequate care not only to their hospitalized children, but also to family members. La comunicación puede ser entendida por varios aspectos, ya sean culturales, sociales o históricos, y juega un papel fundamental en las relaciones humanas en sus aspectos más diversos. En un entorno hospitalario, específicamente en sectores de densidad tecnológica media y alta, en los que se realiza el tratamiento y la atención de recién nacidos y niños, existe la participación no solo de los propios pacientes, sino también de sus familias y / o compañeros La familia es un elemento crucial en el proceso de hospitalización y tratamiento referido, ya que son responsables de aquellos que no pueden comunicarse de manera efectiva, para que puedan enfrentar el proceso de hospitalización. A través de una revisión integradora, el análisis de la literatura científica indicó una escasez de producción con énfasis en el contexto del presente estudio. La investigación sobre comunicación se dirige, de manera limitada, al público que utiliza el sistema de salud, principalmente, a las familias de niños hospitalizados en el contexto de la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales y Pediátricos y la Unidad de Cuidados Intermedios Neonatales. Está justificado investigar cómo se produce la comunicación, a fin de desencadenar, en base a resultados reales, discusiones y reflexiones sobre los significados, debilidades, avances y estrategias que se implementarán en este complejo y dinámico proceso de comunicación entre profesionales de la salud y familiares de recién nacidos. - nacimientos e infantes de hasta seis meses de edad, ingresados en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales y Pediátricos y en la Unidad de Cuidados Intermedios Neonatales. El estudio tuvo como objetivo analizar las percepciones de los miembros de la familia de los recién nacidos y los bebés de hasta seis meses de edad, ingresados en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales y Pediátricos y en la Unidad de Cuidados Intermedios Neonatales, sobre la comunicación con los profesionales de la salud. Este es un estudio descriptivo, con un enfoque cualitativo. Cinco miembros de la familia de recién nacidos / bebés, con hasta seis meses de vida hospitalizados en las unidades antes mencionadas, participaron en el estudio. El presente estudio se desarrolló en una Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales y Pediátricos y en una Unidad de Cuidados Intermedios Neonatales, en un Hospital Docente, en el interior de Minas Gerais. Para la recopilación de datos, se utilizó la técnica de grupo focal, guiada por un guión con preguntas orientadoras, que fue sometido a validación aparente y de contenido por tres expertos en el tema y / o en la metodología de investigación. Un moderador, dos asistentes de investigación y las cinco madres participaron en el grupo focal. Los datos del grupo focal fueron grabados en medios digitales y luego transcritos, en su totalidad, por el investigador. El software Atlas ti 8.0 se utilizó después de la transcripción de datos, para ayudar en su organización. El análisis de datos se basó en análisis de contenido, modalidad temática, siguiendo los tres pasos recomendados. Surgieron tres categorías temáticas. Se concluyó que, aunque la comunicación entre el equipo y la familia está impregnada de aspectos negativos relacionados con la información de las noticias por teléfono y personalmente, es desagradable y, con cierta dureza. Hubo aspectos positivos reportados por ellos, como la presencia de profesionales en el equipo que ofrecen atención adecuada no solo a sus hijos hospitalizados, sino también a sus familiares. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior