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O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura sobre fratura de pênis (FP) associada a lesão complexa de uretra. A incidência de lesão de uretra em pacientes com FP é baixa, correspondendo de 11 a 22% dos casos e é relacionada com maior força e impacto durante intercurso sexual. A ruptura completa da uretra é ainda mais rara com poucos casos relatados na literatura.O diagnóstico é clínico e o tratamento cirúrgico precoce pode ser indicado sem auxílio de exames complementares.A correção cirúrgica imediata é o melhor tratamento para a FP, afim de obter resultados favoráveis e evitar complicações. Foram utilizados para construção desse trabalho a fonte de dados do PubMed e Scielo com artigos entre 1983 e 2020.

O presente trabalho trata-se de uma revisão narrativa de literatura com o objetivo descrever as principais indicações e técnicas utilizadas na cirurgia de reconstrução da face em tumores avançados. As neoplasias de cabeça e pescoço como, por exemplo, os variados tipos de câncer de pele, afetam uma região de grande complexidade do organismo e as cirurgias têm como principal intuito a cura da doença. No entanto, procedimentos de reconstrução facial são de suma importância pois promovem a manutenção da fisiologia e estética do indivíduo, já que a modificação facial pode causar repercussão psicológica por conta da perda de identidade do indivíduo. As técnicas de enxerto e de retalho cirúrgico se mostraram as mais eficazes para reconstrução da face em tumores avançados e suas indicações são determinadas pela necessidade tecidual e óssea, devendo, cada caso, ser avaliado individualmente. Assim, acredita-se que as cirurgias para reconstrução facial estão em constante evolução, visando resultados cada vez melhores incluindo a qualidade de vida dos pacientes.

O trauma é a principal causa de óbito em menores de 45 anos, com importante impacto na qualidade de vida da população, sendo o sangramento uma das principais causas de mortalidade nesse cenário. Evidências de que o Ácido Tranexâmico (TXA) reduz sangramento em pacientes cirúrgicos foi o que levantou a possibilidade da administração do medicamento em vítimas de trauma. O objetivo do presente artigo é elucidar as indicações do TXA no tratamento de hemorragias decorrentes do trauma, por meio de uma revisão da literatura sobre o tema. Observou-se que o uso de TXA nas primeiras 3 horas após o trauma reduz a mortalidade decorrente de sangramentos extracranianos sem ocasionar efeitos adversos. Todavia, esses achados não representam um consenso absoluto na literatura atual e não foi comprovada redução na necessidade de hemotransfusões. Dessa forma, indica-se o uso de TXA, na dose inicial de 1g via endovenosa, nas primeiras 3 horas pós trauma, para pacientes com sangramento importante, mas restam questões a serem esclarecidas, ressaltando a necessidade de estudos futuros sobre o tema.

Objetivo: Revisar e demonstrar, por meio de uma revisão narrativa, a importância da nutrição pediátrica em pacientes submetidos a cirurgias. Revisão Bibliográfica: A mortalidade infantil associada à cirurgia decresceu rapidamente devido à melhoria da assistência nutricional a esses pacientes. Sabe-se que, em suma, a maioria dos procedimentos cirúrgicos na pediatria ocorre em nível ambulatorial, assim, há menor permanência no centro hospitalar, deambulação precoce e rápida recuperação. Porém, uma criança má nutrida pode evoluir para complicações indesejadas. É necessário a escolha do método alimentar mais adequado para cada paciente e também de sua via mais apropriada, podendo ser por via oral espontânea, por meio de sondas de longa duração como as nasogástricas e nasoenterais, assim como por gastrostomias e jejunostomias. Considerações finais: É necessário o médico compreender as necessidades nutricionais de cada paciente, respeitando sua idade e particularidades, para, assim, providenciar as devidas demandas metabólicas e os nutrientes necessários, reduzindo o risco de complicações no pós-operatório.

Objetivo: Explorar na literatura acerca do uso da videolaparoscopia (VLP) como intervenção no tratamento da apendicite aguda em gestantes e as possíveis implicações desse procedimento na saúde materna-fetal. Revisão bibliográfica: Verificou-se a predominância de vantagens na abordagem laparoscópica em comparação à apendicectomia aberta, uma vez que configura-se um método seguro e minimamente invasivo. Sendo uma técnica mais difundida atualmente, dados de pesquisas mais recentes sugerem que a técnica laparoscópica possui menor probabilidade de complicações, além de funcionar como um método não só diagnóstico como também terapêutico, que pode ser realizado em qualquer trimestre da gravidez. Algumas complicações como lesão ao útero gravídico, diminuição do fluxo sanguíneo uterino e eventos tromboembólicos para a gestante, bem como menor risco de depressão respiratória para o feto, foram evidenciadas. As diferenças entre as técnicas foram apresentadas, revelando um menor risco de hospitalização, infecções, irritação uterina, hemorragias, dor pós-operatória e íleo paralítico na cirurgia laparoscópica. Considerações finais: A abordagem laparoscópica é mais segura que a apendicectomia aberta e deve ser considerada como procedimento padrão em pacientes grávidas.

Objetivo: Esse trabalho buscou analisar, por meio de pesquisa bibliográfica, a eficácia da cirurgia bariátrica na remissão do DM2 em pacientes obesos, expondo as diversas técnicas cirúrgicas existentes, bem como suas particularidades e eficiência. Revisão bibliográfica: A obesidade e a diabetes mellitus tipo 2 (DM2) são problemas de saúde pública a nível mundial, que demandam gastos elevados para seu tratamento e podem trazer diversos transtornos para a vida do paciente. Na atualidade, a DM2 pode ser tratada de forma medicamentosa e por técnicas cirúrgicas, além de mudanças no estilo de vida. A cirurgia bariátrica vem se mostrando ser a melhor opção, a depender do paciente, na remissão desta doença. Estão disponíveis procedimentos cirúrgicos que resultam na perda de peso e na diminuição considerável do índice glicêmico, alterando a morbidade e prognóstico dessa doença. Considerações finais: Foi possível concluir que a cirurgia bariátrica é mais eficaz do que o tratamento não cirúrgico para DM2, sendo a cirurgia Bypass Gástrico em Y-de-Roux a mais utilizada e com resultados satisfatórios.

Objetivo: Descrever as complicações relacionadas à gestação após a cirurgia bariátrica e sua relação com as repercussões perinatais. Revisão bibliográfica: Observou-se que a maioria das cirurgias bariátricas em mulheres ocorre em idade reprodutiva. Atualmente, não há consenso sobre qual o momento ideal para engravidar após uma cirurgia bariátrica, mas aconselha-se esperar cerca de 2 anos, para que haja uma gravidez segura. Pacientes submetidos ao bypass gástrico, possuem risco elevado de desenvolver deficiências vitamínicas (A, D, B12, B9 e selênio). Pode haver, ainda, complicações como obstrução intestinal, hemorragia digestiva, deiscências de anastomoses e hérnias. Entretanto, a intervenção cirúrgica prévia à gestação é benéfica e está associada a melhora fertilidade, além de uma menor incidência de diabetes gestacional, doença hipertensiva da gravidez, prematuridade, necessidade de parto cesáreo, anormalidades de crescimento fetal e mortalidade perinatal Considerações finais: Reforça-se a importância da discussão acerca dos riscos e benefícios da gestação em mulheres após a cirurgia bariátrica, bem como planejamento de diretrizes para cuidados desde a pré concepção até o puerpério, tanto das mulheres quando dos neonatos.

Objetivo: Revisar a literatura atualizando os principais usos e as perspectivas futuras de células tronco em cirurgia plástica e sua aplicação na restauração estética e funcional de tecidos com defeitos congênitos ou adquiridos. Revisão bibliográfica: Células-tronco, em especial as mesenquimais, são apontadas na literatura com significativo potencial promissor na aplicação da terapia celular, principalmente devido a sua variedade celular e elevada capacidade de autorrenovação e diferenciação, com fonte de obtenção expressiva em tecido subcutâneo e pele, através de procedimentos cirúrgicos. Este material biológico, retirado em procedimentos estéticos em cirurgia plástica, pode ser aproveitado e é eficiente para reconstrução tecidual, como no tratamento de cicatrizes, feridas e fístulas crônicas e reconstruções mamárias. Barreiras a serem enfrentadas envolvem o cuidado com comorbidades do paciente, segurança do material biológico e custos do preparo. Apesar disso, os estudos vêm mostrando perspectivas promissoras de crescente desenvolvimento destas aplicações, dado que a terapia com células-tronco conseguiu promover melhores resultados em questão de estética. Considerações finais: Visando a importância e avanço da medicina regenerativa em cirurgia plástica com o uso de células-tronco, torna-se imprescindível o entendimento da sua prática e utilização terapêutica.

Objetivo: Este artigo buscou realizar uma revisão da literatura abordando como o transplante hepático pode influenciar de maneira significativa na qualidade de vida (QV) dos pacientes acometidos por doenças hepáticas. Revisão bibliográfica: Diversos elementos podem afetar a QV de pacientes transplantados, como a idade, o uso de imunossupressores e complicações pós-operatórias, como a síndrome metabólica e repercussões cardiovasculares. Trabalhos apontam que a QV melhora significativamente após o transplante de fígado (TF), em todas as idades, produzindo melhorias no bem-estar físico, proporcionando menor restrição nas atividades sociais e de lazer. Embora os pacientes que recebem TF apresentem melhorias na QV, muitos relatam dificuldades de retornar ao trabalho, lidar com sintomas abdominais, sistêmicos e fadiga, desenvolvimento de hipertensão, diabetes, hiperlipidemia, ansiedade e depressão. Considerações finais: Dessa forma, faz-se necessário o acompanhamento dos pacientes por uma equipe de saúde multidisciplinar para que o transplantado seja assistido durante todo o processo, aumentando assim, a sobrevida, e consequentemente promovendo uma melhoria no bem-estar.

Objetivo: Identificar as principais complicações da reconstrução do trato intestinal após colostomia à Hartmann. Revisão bibliográfica: A Colostomia à Hartmann, é um procedimento realizado através da exteriorização do intestino grosso pela parede abdominal, para a eliminação de fezes ou gases. Esta intervenção pode ser seguida da reconstrução da continuidade do trato intestinal, através de uma anastomose colorretal para a reversão do procedimento. Por se tratar de uma técnica agressiva, sua realização pode ocasionar algumas complicações pós-operatórias, que podem inviabilizar o procedimento de reconstrução da continuidade intestinal, impactando negativamente na qualidade de vida dos pacientes. Considerações finais: Apesar de se tratar de uma técnica simples e utilizada tanto em intervenções eletivas quanto em intervenções de emergência, deve-se considerar a presença de comorbidades e a idade do paciente. Deve-se, ainda, considerar que a tentativa de reconstrução não deve ser realizada após muito tempo, sendo importante a adoção de medidas preventivas de educação nas etapas do pré-operatório e pós-operatório, visando a redução da ocorrência de complicações e auxiliando na melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Esse artigo buscou discutir o processo de adaptação à estomia, visando principalmente os aspectos emocionais e sociais envolvidos na vida dos pacientes que possuem a bolsa coletora após passarem por esse procedimento cirúrgico, que pode ser realizado a nível de trato gastrointestinal ou em região de trato urinário, conforme a necessidade. Avaliou-se os impactos em seu meio de convívio social, como os preconceitos e estigmas sofridos, expondo como a realização dos novos cuidados indispensáveis devido a essa modificação no corpo, ou a falta dessa realização, afetará a saúde física e até mesmo psíquica dos indivíduos que necessitam conviver com um estoma, analisando as possíveis repercussões frente a essa situação. O trabalho mostra os cuidados diários dos pacientes com a bolsa coletora, observando o desconforto com o objeto, além da dedicação no cotidiano para a manutenção e higiene da mesma, gerando a necessidade de um autocuidado mais intenso. Esse processo de adaptação à convivência com a alteração corporal descrita é responsável muitas vezes pelo aparecimento de sentimentos negativos, que precisam ser revertidos em um bem-estar para esses indivíduos.

Este trabalho relatou as alterações fisiológicas e metabólicas graves que são comumente observadas ao tratar pacientes politraumatizados, as quais culminam na tríade letal do trauma, isto é, coagulopatia, acidose metabólica e hipotermia. Nesse contexto, foram abordados os procedimentos definitivos, ou seja, cirurgia definitiva segura, reconstrução e reabilitação. E os temporários, isto é, intervenções radiológicas, enxerto de stents e o controle de danos. Com isso, ter o êxito de cessar os acometimentos relacionados ao indivíduo politraumatizado, como a tríade letal. Buscou-se, também, evidenciar a importância e os benefícios da utilização do controle de danos em pacientes politraumatizados, cuja técnica é considerada uma inovação significativa em relação aos cuidados desses pacientes, apresentando as situações em que essa abordagem é mais indicada. Esta revisão tem o objetivo de expor as possíveis complicações que podem ser evitadas pela escolha e utilização correta do controle de danos, propiciando, assim, um melhor prognóstico para o paciente.