Cocaine trafficking and consumption continues to prosper despite the public policies that are in force in Brazil, despite its use for thousands of years, it is currently a public health problem. This study aimed to report the sociodemographic variables of individuals apprehended with cocaine and who were framed in Law n°. 11,343 of August 2006, in the municipality of Campina Grande, in 2017. It was a hybrid study, with a transversal, retrospective cut and ecological, with a quantitative approach. The neighborhood area variable was distributed in thematic maps and the spatial autocorrelation was measured by the Moran Global and Local indexes, which quantify the degree of autocorrelation. 210 cocaine seizures were recorded, of which 146 occurred in the municipality of Campina Grande, of these, only 94 presented all the data and were considered in this study. The months of September (n = 14) and October (n = 13) had the highest records of seizures. As for the pattern of use, crack in the yellowish stone form was predominant (n = 46), followed by cocaine hydrochloride in the form of white powder (n = 40). The profile of the individual apprehended with cocaine in the municipality was that of a young, single, unemployed and with low level of education. The predominant framework was drug trafficking (n = 75) according to Article nº. 33 of Law nº. 11,343 / 2006. The neighborhoods that registered the highest number of seizures were José Pinheiro (n = 15) and Pedregal (n = 8). The Moran General and Local indexis (p> 0.05), did not show spatial dependence between neighboring neighborhoods, that is, there is no autocorrelation for the analyzed variable. El tráfico y el consumo de cocaína siguen prosperando a pesar de las políticas públicas que se aplican en Brasil, aunque su uso es milenario, actualmente es un problema de salud pública. Este trabajo tuvo como objetivo reportar las variables sociodemográficas de los individuos incautados portando cocaína y que fueron encuadrados en la Ley Nº 11.343 de agosto de 2006, en el municipio de Campina Grande, en 2017. Se trata de un estudio híbrido, de corte transversal, retrospectivo y ecológico, con un enfoque cuantitativo. La variable área de vecindad se distribuyó en mapas temáticos y la autocorrelación espacial se midió mediante los índices de Moran Global y Local, que cuantifican el grado de autocorrelación. Fueron 210 incautaciones de cocaína, de las cuales 146 ocurrieron en el municipio de Campina Grande, de éstas, sólo 94 presentaron la totalidad de los datos y fueron consideradas en este estudio. Los meses de septiembre (n=14) y octubre (n=13) presentaron los mayores registros de incautaciones. En cuanto al patrón de consumo, predominó el crack en forma de piedra amarillenta (n=46), seguido del clorhidrato de cocaína en forma de polvo blanco (n=40). El perfil del individuo incautado con cocaína en el municipio era un joven, soltero, desempleado y con bajo nivel educativo. El marco predominante fue el tráfico de drogas (n=75) según el artículo 33 de la Ley 11.343/2006. Los barrios que registraron el mayor número de incautaciones fueron José Pinheiro (n=15) y Pedregal (n=8). Los índices de Moran General y Local (p>0,05), no mostraron dependencia espacial entre los barrios vecinos, es decir, no existe autocorrelación para la variable analizada. Por lo tanto, las incautaciones de cocaína ocurridas al azar en el municipio de Campina Grande, en 2017, es decir, estadísticamente un barrio en particular, no influye en el entorno en relación con la variable estudiada. O tráfico e consumo de cocaína continua prosperando a despeito das políticas públicas que estão em vigor no Brasil, apesar de seu uso ser milenar, atualmente é um problema de Saúde Pública. Este trabalho teve como objetivo relatar as variáveis sociodemográficas dos indivíduos apreendidos portando cocaína e que foram enquadrados na Lei n° 11.343 de agosto de 2006, no município de Campina Grande, em 2017. Tratou-se de um estudo hibrido, com recorte transversal, retrospectivo e ecológico, com abordagem quantitativa. A variável área bairro foi distribuída em mapas temáticos e a autocorrelação espacial foi mensurada pelos índices de Moran Global e Local, que quantifica o grau de autocorrelação. Foram registrados 210 apreensões de cocaína, das quais 146 aconteceram no município de Campina Grande, destas, apenas 94 apresentaram totalidade dos dados e foram consideradas nesse estudo. Os meses de setembro (n=14) e outubro (n=13) apresentaram os maiores registros de apreensões. Quanto ao padrão de uso, o “crack” na forma de pedra amarelada foi predominante (n=46), seguido pelo cloridrato de cocaína na forma de pó branco (n=40). O perfil do individuo apreendido com cocaína no município foi de um jovem, solteiro, desempregado e com baixo nível de escolaridade. O enquadramento predominante foi o de tráfico de drogas (n=75) de acordo com o Artigo nº 33 da Lei nº 11.343/2006. Os bairros que registraram o maior número de apreensão foram José Pinheiro (n=15) e Pedregal (n=8). Os índices de Moran Geral e Local (p>0,05), não apresentaram dependência espacial entre os bairros vizinhos, ou seja, não existe uma autocorrelação para a variável analisada. Portanto, as apreensões de cocaína aconteceram de forma aleatória no município de Campina Grande, em 2017, ou seja, estatisticamente um determinado bairro, não influencia os circunvizinhos em relação à variável estudada.