The debate on the conception of the world has gained prominence in historical-critical pedagogy and we believe it is pertinent to point out an often forgotten aspect that must be taken into account in our investigations: the non-conscious dimension. The present text was written at the invitation of the editors of this journal, based on our opinion on the article that, when published, was entitled Pedagogical theories and conceptions of the world of undergraduates in Science and Biology by Pressato and Campos, (2022). Seeking to alert to the risks of establishing direct relationships between the appropriation of systematized knowledge and the formation of a coherent, unitary, and revolutionary conception of the world, this text brings some reflections on its limits and possibilities in the school education’s role, as the considerations about methodological issues which need to be considered in the investigation. We conclude that the conscious/non-conscious dialectical movement in the formation and transformation of the conception of the world makes this a complex phenomenon and impossible to be investigated outside the activity of the concrete subjects. For this same reason, forming coherent and unitary conceptions of the world does not depend only on the school but on the creation of forms of sociability that go against the grain of bourgeois ideology. El debate sobre la concepción del mundo ha cobrado protagonismo en la Pedagogía Histórico-Crítica y creemos pertinente señalar un aspecto olvidado, pero que debe ser tenido en cuenta en nuestras investigaciones: su dimensión no consciente. El presente texto fue escrito por invitación de los editores de esta revista, a partir de nuestra opinión sobre el artículo que, al momento de su publicación, se tituló Teorías pedagógicas y concepciones del mundo de los estudiantes de Ciencias y Biología de Pressato y Campos, (2022). En diálogo con el texto de Pressato y Campos (2021) y buscando alertar sobre los riesgos de establecer relaciones directas entre la apropiación de saberes sistematizados y la formación de una concepción del mundo coherente, unitaria y revolucionaria, este texto trae algunas reflexiones sobre los límites y posibilidades de la educación escolar en la formación de la concepción del mundo, así como consideraciones sobre cuestiones metodológicas de investigación. Concluimos que la dialéctica consciente/no consciente en la formación y transformación de la concepción del mundo hace de este un fenómeno complejo e imposible de investigar fuera de las actividades de los sujetos. Por eso, la formación de concepciones del mundo coherentes y unitarias no depende sólo de la escuela, sino de la creación de formas de sociabilidad que vayan a contrapelo de la ideología burguesa. O debate sobre a concepção de mundo tem ganhado destaque na Pedagogia Histórico-Crítica e entendemos ser pertinente pontuar um aspecto esquecido, mas que deve ser levado em conta em nossas investigações: a dimensão não-consciente. O texto que aqui apresentamos nasceu, a convite dos editores desta revista, de um parecer feito por nós a respeito do artigo que, quando publicado, foi intitulado As teorias pedagógicas e as concepções de mundo dos licenciandos em Ciências e Biologia de Pressato e Campos, (2022). Buscando alertar para os riscos de se estabelecer relações diretas entre a apropriação do conhecimento sistematizado e a formação de uma concepção de mundo coerente, unitária e revolucionária, este artigo traz algumas reflexões sobre os limites e possibilidades da educação escolar na formação da concepção de mundo, assim como considerações sobre questões metodológicas de pesquisas. Concluímos que a dialética consciente/não-consciente na formação e transformação da concepção de mundo torna este um fenômeno complexo e impossível de investigá-lo fora da atividade dos sujeitos. Por esta razão, formar concepções coerentes e unitárias de mundo não depende apenas da escola, mas da criação de formas de sociabilidade que caminhem na contramão da ideologia burguesa.