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Este trabalho analisa os resultados da avaliação da aprendizagem inicial da língua escrita de estudantes do 2° ano do Ensino Fundamental que passaram pelo ciclo da alfabetização em isolamento social no contexto da pandemia da covid-19 em Belo Horizonte. O objetivo foi verificar os efeitos do ensino remoto na alfabetização, a partir de comparação com os resultados de testes no período imediatamente anterior à pandemia. Identificou-se severo prejuízo na alfabetização, constatado pela redução significativa de estudantes com nível adequado de leitura e escrita e essa redução se deu de maneira mais expressiva para aqueles estudantes de menor nível socioeconômico.

Introdução: Durante a pandemia de Covid-19, o home office foi de suma importância para a continuidade das funções laborais e manutenção econômica domiciliar. Todavia, essa prática parece ser capaz de influenciar consideravelmente a vida da população. Objetivo: Avaliar a associação entre a realização de home office durante a pandemia de Covid-19 e desfechos de saúde, em dois municípios do Sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, realizado entre 2020 e 2021, em Criciúma (Santa Catarina) e Rio Grande (Rio Grande do Sul). Indivíduos com 18 anos ou mais de idade, residentes na área urbana, foram elegíveis para o estudo. O processo amostral ocorreu em duas etapas, com a seleção aleatória dos setores censitários e dos domicílios. A variável de exposição foi realização de home office durante a pandemia. Os desfechos estudados foram: sono, atividade física, peso corporal, consumo alimentar, tabagismo e ingestão de álcool. Resultados: Foram estudados 2.170 indivíduos. A prevalência de home office foi de 7,7%, sendo maior em indivíduos com até 49 anos (p

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Recently, the relationship between bruxism and cases of COVID-19 has been widely reported. This is due to there being a significant increase in the number of patients with anxiety, depression and psychological disorders during social isolation. These factors have a direct influence on this situation, as it is linked to psychological and emotional factors. In this way, this work seeks to delve deeper into the relationship between bruxism and the COVID-19 pandemic. Therefore, a bibliographical review was carried out on the topic in the following databases: SCieLO, Google Scholar, VHL and PubMed; through the descriptors: ‘‘bruxism’’, ‘‘covid-19’’, ‘‘bruxism in the pandemic’’ and ‘‘social isolation’’. It was concluded that the psychological factors linked to the pandemic drastically increased in intensity, frequency and duration of parafunctional habits, favoring the increase in the prevalence of bruxism. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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University extension is one of the most important bases of Brazilian higher education, which encourages social transformation, impacting academic training and social dynamics. It is clear that, with the COVID-19 pandemic, the activities of students and the elderly population of communities participating in extension practices was strongly affected. Therefore, readaptation to the virtual environment of the Extension Project Teaching and Learning Developing Collective Health Actions (EADASC) of the Federal University of Alagoas (UFAL) was necessary, which promotes actions for better life habits. Thus, the need to investigate the scope and meaning of these non-contact activities from June to December 2020 was perceived. This article is a descriptive and exploratory research with a qualitative approach. Five older people participating in the Extension above Project were included in this research, who were duly registered and actively participating in non-face-to-face activities. For data collection, a face-to-face semi-structured interview was performed. Three thematic categories were identified: the changes that occurred in their lives during the pandemic; calls received by academics and messages from the WhatsApp group; and the guidelines and activities suggested by academics through calls and video calls. It was noticed that knowing how to listen and welcome are qualities of professionals committed to the social, which was carried out by the EADASC project amid the pandemic and resulted mostly in positive feedback, even though, as an impasse, the number of eligible participants for the study was low. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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O isolamento social devido a COVID-19 dificultou a interação de crianças em ambientes diversos, restringindo a oportunidade de desenvolvimento motor em ambiente domiciliar. Foi analisado o impacto do isolamento social no desenvolvimento motor de crianças a partir da construção e aplicação do Questionário de Avaliação do Desenvolvimento Motor de Crianças de três a 10 anos, respondido pelo responsável. Este estudo transversal e observacional ocorreu em três etapas: 1) construção do questionário; 2) validação de conteúdo por juízes; e 3) aplicação do questionário aos cuidadores (estudo piloto com público-alvo). Quatro juízes participaram da avaliação de conteúdo do questionário e os itens foram avaliados a partir do Coeficiente de Validade de Conteúdo (CVC) e foi verificado que o CVCt total do questionário foi 0.92. Na fase de aplicação, 45 cuidadores responderam ao questionário. Os responsáveis eram, principalmente, mulheres (91%), com ensino superior completo (73%), com renda mensal familiar acima de seis salários-mínimos (31%), enquanto as crianças eram, predominantemente, do gênero feminino (56%) com idade de sete a oito anos (36%). O resultado do teste U de Mann-Whitney mostrou uma diferença significativa entre o escore obtido no questionário entre meninos (M = 126,6 ± 10,7) e meninas (M = 132,7 ± 9,8) (p < .05), indicando que meninas tiveram menor impacto no desenvolvimento motor. O processo de validação de conteúdo e o estudo piloto apontaram uma construção teórica de qualidade e seus itens mostraram-se adequados para o uso no contexto brasileiro. A pontuação do questionário apontou que as crianças avaliadas não apresentaram déficits de desenvolvimento motor advindo do período em isolamento social. Palavras-chave: habilidades motoras, criança, isolamento social, questionário, pais.

A extensão universitária é uma das mais importantes bases do ensino superior brasileiro, a qual incentiva a transformação social, impactando na formação acadêmica e na dinâmica social. É notório que a pandemia da COVID-19 afetou fortemente o funcionamento das atividades estudantis e da população idosa das comunidades participantes das práticas extensionistas. Sendo assim, foi necessária a readaptação para o ambiente virtual do Projeto de Extensão Ensinar e Aprender Desenvolvendo Ações de Saúde Coletiva (EADASC) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que promove ações para melhores hábitos de vida. Assim, percebeu-se a necessidade de investigar o alcance e o significado dessas atividades não presenciais entre junho a dezembro de 2020. Este artigo é uma pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem qualitativa. Foram incluídos cinco idosos participantes do referido Projeto de Extensão, devidamente cadastrados e ativamente participativos nas atividades não presenciais. Para a coleta de dados, foi executada a entrevista semiestruturada presencial. Foram identificadas três categorias temáticas: as mudanças ocorridas em suas vidas durante a pandemia; as ligações recebidas pelos acadêmicos e as mensagens do grupo de WhatsApp; as orientações e as atividades sugeridas pelos acadêmicos por meio das ligações e chamadas de vídeo. Percebeu-se que saber escutar e acolher são qualidades de profissionais comprometidos com o social, o que foi realizado pelo projeto EADASC em meio à pandemia e resultou, majoritariamente, em feedbacks positivos, por mais que, como impasse, a quantidade de participantes elegíveis para o estudo tenha sido baixa. Palavras-chave: Saúde Coletiva; Isolamento Social; Tecnologia da Informação e Comunicação; Gerontologia University Extension: Innovation in carrying out non-face-to-face health promotion activities with older adults during the COVID-19 pandemic Abstract: University extension is one of the most important bases of Brazilian higher education, which encourages social transformation, impacting academic training and social dynamics. It is clear that, with the COVID-19 pandemic, the activities of students and the elderly population of communities participating in extension practices was strongly affected. Therefore, readaptation to the virtual environment of the Extension Project Teaching and Learning Developing Collective Health Actions (EADASC) of the Federal University of Alagoas (UFAL) was necessary, which promotes actions for better life habits. Thus, the need to investigate the scope and meaning of these non-contact activities from June to December 2020 was perceived. This article is a descriptive and exploratory research with a qualitative approach. Five older people participating in the Extension above Project were included in this research, who were duly registered and actively participating in non-face-to-face activities. For data collection, a face-to-face semi-structured interview was performed. Three thematic categories were identified: the changes that occurred in their lives during the pandemic; calls received by academics and messages from the WhatsApp group; and the guidelines and activities suggested by academics through calls and video calls. It was noticed that knowing how to listen and welcome are qualities of professionals committed to the social, which was carried out by the EADASC project amid the pandemic and resulted mostly in positive feedback, even though, as an impasse, the number of eligible participants for the study was low. Keywords: Collective Health; Social Isolation; Information and Communication Technology; Gerontology

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O presente artigo tem por objetivo analisar o fenômeno da violência contra as mulheres negras na pandemia de Covid-19. O texto é fruto de uma pesquisa de trabalho de conclusão de curso que analisou a violência contra as mulheres negras na pandemia, no Rio de Janeiro. O recorte para o Rio de Janeiro se explica pelos dados apresentados pelo ISP/Mulher RJ, que apontavam uma diminuição de registros de ocorrência policial de casos de violência contra as mulheres no estado, contrastando com os dados nacionais sobre o aumento da violência neste período. A pesquisa examinou os dados a partir de uma análise teórico-empírica que problematiza as relações de gênero e étnico-raciais, o perfil da violência contra as mulheres e sua configuração em um contexto de pandemia. Um dos principais resultados aponta para que os estudos dos indicadores da violência considerem as particularidades de vida e de trabalho vividas pelas mulheres negras e problematizem a relação entre o isolamento social e a violência contra as mulheres.

As relações com o corpo são muito influenciadas pela sociedade, que impõe padrões de como os indivíduos devem apresentar seus corpos. Além do aumento da prática de atividade física, busca-se outros recursos para atingir estes padrões estéticos, e a suplementação nutricional é uma delas. Este estudo teve como objetivo avaliar o uso de suplementos alimentares e a imagem corporal de praticantes de musculação no período de pandemia da COVID-19. Foi realizada uma pesquisa descritiva, transversal no ano de 2021 com praticantes de musculação de academias na microrregião de Capanema-PR. Foram aplicados de forma online um questionário para caracterização sociodemográfica, clínica e relativa à prática de musculação e uma escala de foto silhueta para avaliação da imagem corporal. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e as associações pelo de teste Qui-quadrado. Avaliou-se 115 praticantes, predominantemente do sexo feminino (71,3%), com idade entre 19 a 30 anos (60%), solteiros (55,7%), cursando ensino superior (46,1%) e com renda acima de 2 a 5 salários mínimos (46,1%). Foi identificado que 55,7% utilizavam suplementos alimentares, sendo 78,8% do sexo masculino. A avaliação da imagem corporal demonstrou que 80,9% dos praticantes de musculação apresentavam insatisfação, especialmente naqueles com IMC

RESUMEN Introducción. El aislamiento social permitió la mitigación de casos por la COVID-19, enfermedad que impactó tanto físico como emocional y mentalmente a la población en general, pero específicamente a los adultos mayores. Se identificó que el aislamiento social se asoció con un aumento del 50% del riesgo de demencia y otras afecciones graves. La presente revisión pretende identificar el conocimiento científico que se ha construido a partir del fenómeno del aislamiento social en las personas mayores como medida de prevención de la COVID-19. Metodología. Revisión integrativa de la literatura. La estrategia de búsqueda: bases de datos Web of Science, Medline, SCOPUS, EMBASE, CINAHL; tesauros MeSH y Emtree: “loneliness”, “elderly”, “Aged”, “Isolating”, “Social Isolation”, “COVID-19” y “Coronavirus Infections”. Criterios de inclusión: investigaciones primarias y secundarias, con texto completo disponible en línea, idiomas: inglés, español, portugués y francés entre los años 2015 al 2021. Resultados. Se incluyeron 27 artículos científicos entre los cuales se encuentran estudios descriptivos transversales y longitudinales, así como revisiones narrativas y sistemáticas, los cuales daban respuesta al objetivo de la revisión. Discusión. En la literatura encontrada diferentes autores resaltan la importancia de reconocer el aislamiento social como una situación de salud pública, que tiene repercusiones mentales, sociales y físicas en la población mayor. Conclusiones. La revisión realizada permite identificar el conocimiento generado a partir del concepto de aislamiento en la persona mayor, reconocer las repercusiones a nivel mental de este aislamiento (especialmente en aquellas personas mayores con antecedentes), y comprender el abordaje interdisciplinario que se requiere. Palabras clave: Anciano; Aislamiento Social; Soledad; Infecciones por Coronavirus; Salud Pública ABSTRACT Introduction. Social isolation resulted in the mitigation of COVID-19 cases, a disease that impacted the general population physically, emotionally and mentally, most specifically the elderly. Social isolation was identified as being associated with a 50% increased risk of dementia and other serious conditions. The present review aims to identify the scientific knowledge that has been built on the phenomenon of social isolation in the elderly as a preventive measure for COVID-19. Methodology. Integrative literatura review. Search strategy: Web of Science, Medline, SCOPUS, EMBASE, CINAHL databases; MeSH and Emtree: “loneliness”, “elderly”, “Aged”, “Isolating”, “Social Isolation”, “COVID-19” and “Coronavirus Infections”. Inclusion criteria: primary and secondary research, with full text available online, languages: English, Spanish, Portuguese and French between the years 2015 to 2021. Results. Twenty-seven scientific articles were perused, including cross-sectional and longitudinal descriptive studies, as well as narrative and systematic reviews, which responded to the objective of the review. Discussion. In the literature found, different authors highlight the importance of recognizing social isolation as a public health issue, which has mental, social and physical repercussions in the elderly population. Conclusions. The review made it possible to identify the knowledge generated from the concept of isolation in the elderly, to recognize the mental repercussions of this isolation (especially in elderly people with a history of isolation), and to understand the interdisciplinary approach required. Keywords: Aged; Social Isolation; Loneliness; Coronavirus Infections; Public Health RESUMO Introdução. O isolamento social permitiu a mitigação dos casos decorrentes da COVID-19, doença que impactou tanto física quanto emocional e mentalmente a população em geral, mas especificamente os idosos. O isolamento social foi identificado como estando associado a um aumento de 50% do risco de demência e outras condições graves. Esta revisão tem como objetivo identificar o conhecimento científico que vem sendo construído a partir do fenômeno do isolamento social em pessoas idosas como medida preventiva contra a COVID-19. Metodologia. Revisão integrativa da literatura. A estratégia de busca: bases de dados Web of Science, Medline, SCOPUS, EMBASE, CINAHL. Tesauros MeSH e Emtree: “loneliness”, “elderly”, “Aged”, “Isolating”, “Social Isolation”, “COVID-19” e “Coronavirus Infections”. Critérios de inclusão: pesquisas primárias e secundárias, com texto completo disponível online, idiomas: inglês, espanhol, português e francês entre 2015 e 2021. Resultados. Foram incluídos 27 artigos científicos, dentre eles estudos descritivos transversais e longitudinais, além de revisões narrativas e sistemáticas, que responderam ao objetivo da revisão. Discussão. Na literatura encontrada, diferentes autores destacam a importância de reconhecer o isolamento social como uma situação de saúde pública, que tem repercussões mentais, sociais e físicas na população idosa. Conclusões. A revisão realizada permite identificar o conhecimento gerado a partir do conceito de isolamento em idosos, reconhecer as repercussões mentais deste isolamento (especialmente em idosos com histórico) e compreender a abordagem interdisciplinar necessária. Palavras-chave: Idoso; Isolamento Social; Solidão; Infecções por Coronavirus; Saúde Pública

RESUMEN Introducción. El COVID-19 ha representado múltiples afectaciones en la salud mental, como ser objeto de violencias y el consumo de sustancias psicoactivas. El objetivo del presente estudio es describir las alteraciones en salud mental, consumo de sustancias psicoactivas y violencias en población colombiana mayor de edad, además de la resiliencia psicológica en la pandemia por COVID-19. Metodología. Estudio descriptivo correlacional de corte transversal, realizado en 2020 con personas mayores de edad, vinculadas por medio de un muestreo incidental, en donde se evaluaron riesgos de salud mental, violencias, consumo de sustancias psicoactivas y niveles de resiliencia para determinar correlaciones entre las variables. Resultados. En una muestra de 18,779 personas, con edades frecuentes entre 25 y 39 años, un 72.7% de mujeres, y una representación de todas las regiones de Colombia, se encontró que el 30.1% de las personas tiene algún riesgo asociado a la esfera mental concerniente a la presencia de síntomas de ansiedad o depresión, el 13% de las personas presentó consumo de sustancias psicoactivas, y el 5.3% presentó exposición a violencias. Se mostró que la resiliencia es menor en aquellas personas con algún problema o trastorno mental y que existen correlaciones estadísticamente significativas entre estas variables. Discusión. Múltiples estudios han señalado que los problemas mentales han aumentado en el mundo en la pandemia por COVID-19, especialmente de ansiedad, depresión y consumo de sustancias psicoactivas. Conclusión. La salud mental durante la pandemia en Colombia ha empeorado, y esto se asocia con un impacto variables de bienestar como resiliencia y búsqueda de ayuda. Palabras clave: Salud Mental; Trastornos Relacionados con Sustancias; Exposición a la Violencia; COVID-19; Resiliencia Psicológica; Riesgo a la Salud; Aislamiento Social ABSTRACT Introduction. The COVID-19 pandemic has represented multiple effects on mental health, including violence and substance use. The objective of this study is to describe the alterations in mental health, consumption of psychoactive substances and violence in the Colombian population of legal age, in addition to psychological resilience, in the COVID-19 pandemic. Methodology. Cross-sectional correlational descriptive study, carried out in 2020 with older people, linked through incidental sampling, where mental health risks, violence, consumption of psychoactive substances and levels of resilience were evaluated to determine correlations between the variables. Results. In a sample of 18,779, with the most frequent ages between 25 and 39 years, 72.7% women and a representation of all regions of Colombia, it was found that 30.1% of people have some risk associated with the mental sphere. Concerning the presence of symptoms of anxiety or depression, 13% of the people presented consumption of psychoactive substances, and 5.3% presented exposure to violence. It was shown that resilience is lower in those people with a mental issues or disorder and that there are statistically significant correlations between these variables. Discussion. Multiple studies have indicated that mental problems have increased in during the COVID-19 pandemic, especially anxiety, depression and consumption of psychoactive substances. Conclusion. Mental health during the pandemic in Colombia has worsened, and this is associated with an impact on well-being variables such as resilience and help-seeking. Keywords: Mental Health; Substance-Related Disorders; Exposure to Violence; COVID-19; Resilience, Psychological; Health Risk; Social Isolation RESUMO Introdução. A COVID-19 tem representado múltiplos efeitos na saúde mental, como a sujeição à violência e o consumo de substâncias psicoativas. O objetivo do presente estudo é descrever as alterações na saúde mental, o consumo de substâncias psicoativas e a violência na população colombiana maior de idade, além da resiliência psicológica na pandemia de COVID-19. Metodologia. Estudo descritivo, correlacional e transversal, realizado em 2020 com pessoas maiores de idade, vinculadas por amostragem incidental, onde foram avaliados riscos para saúde mental, violência, consumo de substâncias psicoativas e níveis de resiliência para determinar correlações entre as variáveis. Resultados. Numa amostra de 18,779 pessoas, com idades compreendidas entre os 25 e os 39 anos, 72.7% mulheres, e com representação de todas as regiões da Colômbia, constatou-se que 30.1% das pessoas apresentam algum risco associado à esfera mental no que respeita à presença de sintomas de ansiedade ou depressão, 13% das pessoas relataram consumo de substâncias psicoativas e 5.3% relataram exposição à violência. Foi demonstrado que a resiliência é menor nas pessoas com problema ou transtorno mental e que existem correlações estatisticamente significativas entre essas variáveis. Discussão. Vários estudos têm apontado que os problemas mentais aumentaram no mundo durante a pandemia de COVID-19, especialmente ansiedade, depressão e uso de substâncias psicoativas. Conclusão. A saúde mental durante a pandemia na Colômbia piorou, e isto está associado ao impacto em variáveis de bem-estar, como a resiliência e a procura de ajuda. Palavras-chave: Saúde Mental; Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias; Exposição à Violência; COVID-19; Resiliência Psicológica; Risco à Saúde Humana; Isolamento Social

A pandemia de COVID-19 teve impactos profundos que desencadeou uma série de consequências que afetaram a sociedade em diversas esferas. Deste modo, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos estudantes de graduação sobre vírus e os sintomas do COVID-19, analisar as medidas de prevenção adotadas, as sequelas mais comuns e verificar o conhecimento sobre as vacinas aprovadas. A análise foi por meio de aplicação de questionário on-line disponibilizado pelo GoogleForms. Diante da análise das respostas, maioria dos participantes são da área de Ciências Biológicas e possuem conhecimento sobre vírus. A pandemia resultou em um aumento significativo no número de internações, e a identificação precoce dos sintomas do COVID-19, como falta de ar, perda de olfato e febre, é fundamental para reduzir a disseminação do vírus e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde. O uso de máscaras e o isolamento social foram amplamente adotados como medidas de prevenção. As sequelas mais comuns do COVID-19 foram identificadas nas áreas pulmonar, psicológica e neurológica. As vacinas desempenharam um papel importante na redução do contágio e controle da disseminação do vírus, sendo a aceitação da vacinação uma estratégia crucial no enfrentamento da COVID-19.

Introdução: O isolamento social teve influência sobre os níveis de obesidade e sedentarismo em crianças e adolescentes. Objetivo: Avaliar o estado nutricional, o nível de atividade física e a frequência alimentar (segundo categorias), além de estimar a correlação de nível de atividade física e com o estado nutricional em escolares de ambos os sexos entre 10 e 14 anos de idade, durante a pandemia de CoViD-19. Métodos: Estudo observacional, transversal, com amostra por conveniência. Participaram 50 escolares, com idades entre 10 e 14 anos, da cidade de Claudio-MG. Foram avaliados por meio de questionários: nível de atividade física (IPAQ), frequência alimentar (QFA para adolescentes), peso e altura autodeclarados e aspectos sociodemográficos. Foram apresentadas estatísticas descritivas. Resultados: A prevalência de obesidade foi de 25%, de excesso de peso de 29%, de eutrofia de 42% e de desnutrição de 4%. Segundo sexo, somando-se obesidade e excesso de peso, a prevalência foi de 71% em meninos e 47% em meninas. Quanto ao nível de atividade física, 40% eram irregularmente ativos e 2% sedentários. Quanto a frequência alimentar, houve maior consumo de cereais e biscoitos na comparação com verduras. Conclusão: A maioria das crianças e adolescentes não apresentava ingestão de nutrientes adequada, o que pode acarretar distúrbios metabólicos e doenças crônicas. Além da prevalência elevada de sobrepeso e obesidade, a prevalência de irregularmente ativos e sedentários também foi elevada.

Objetivo: conhecer as vivências de homens privados de liberdade submetidos a isolamento social pós-diagnóstico de COVID-19. Método: pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, em um complexo prisional masculino do Distrito Federal. Participaram 31 reeducandos que estavam em superisolamento, após testagem positiva para COVID-19. Os dados foram coletados entre junho e julho de 2021, com utilização de dois instrumentos: questionário socioeconômico e roteiro de entrevista semiestruturado. O conteúdo das entrevistas foi analisado com auxílio do software ALCESTE. Resultados: a análise revelou a existência de dois eixos significativos. O primeiro, denominado “Enfrentamento do Superisolamento”, foi formado por três classes nomeadas de reorganização das rotinas, sentido da vida e da morte e a morte de si. O segundo, chamado “Enfrentamento da Doença”, composto por duas categorias denominadas sintomas físicos e emocionais da COVID-19 e informações para manejo da COVID-19. Os discursos permitiram identificar que as atividades físicas e prática religiosa constituíram as principais formas de enfrentamento no período do superisolamento. O impacto nas emoções e sintomas psicológicos foram manifestados com ansiedade, angústia, medo da morte e preocupação com o adoecer da família. Conclusão: o estudo possibilitou conhecer as formas de enfrentamento utilizadas pelos reeducandos durante o superisolamento, além indicar a importância da realização de ações em saúde que promovam a assistência integral das pessoas privadas de liberdade em períodos de surtos de doenças, como foi o caso da pandemia de COVID-19.

Objetivo: analisar as percepções de profissionais da atenção primária à saúde de Paranaguá/PR sobre as relações entre a pandemia de COVID-19 e casos de violência doméstica em seus territórios adscritos, identificando desafios na abordagem, impactos nas famílias e manejo dos casos. Metodologia: pesquisa qualitativa com entrevistas semiestruturadas e grupos focais com 36 profissionais de duas unidades básicas de saúde de Paranaguá, litoral paranaense. Resultados: profissionais da atenção primária à saúde foram unânimes em relatar o aumento no número de casos de violência doméstica naquelas comunidades, com impactos tanto para mulheres, quanto para crianças e adolescentes, sendo o fechamento das escolas um fator agravante. Como principais desafios, foram reportados: a desestruturação da atenção primária à saúde durante o auge da pandemia com deslocamento de profissionais e recursos; desinformação sobre fluxos de encaminhamento nos casos de violência doméstica na rede intersetorial; medo dos profissionais, tanto da pandemia, quanto de denunciar casos de violência doméstica; e rotatividade de profissionais. Conclusão: O período de isolamento social causado pela pandemia intensificou os casos de violência doméstica segundo as percepções de profissionais da atenção primária à saúde de Paranaguá. O desmonte da rede intersetorial prejudicou ainda mais o cuidado de pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou violência. A ausência de diretrizes nacionais do governo federal deixou municípios e profissionais da atenção primária à saúde à própria sorte para lidar com o problema. Submissão: 30/03/23| Revisão: 14/06/23| Aprovação: 04/10/23

Enquadramento: A solidão e/ou isolamento social (IS) representa um problema de saúde pública. Os enfermeiros de família (EF), têm um papel crucial na prevenção, identificação e intervenção dos mesmos. Objetivo: Avaliar o impacte do acompanhamento por consulta não presencial do EF no IS, qualidade de vida (QdV) e autogestão da doença de pessoas idosas (PI) a viver só na comunidade. Metodologia: Estudo pré-experimental com desenho pré e pós, com 24 PI. Utilizou-se na recolha de dados: a escala breve de redes sociais de Lubben, a escala World Health Organization Quality of Life Group e o instrumento de autocuidado terapêutico. Resultados: Após a intervenção verificou-se uma melhoria no acompanhamento pelo EF (p < 0,001), um aumento de 33,3% na gestão do autocuidado e redução do risco de IS (45,8% para 33,3%). Na QdV houve um aumento no score global, contudo não estatisticamente significativo Conclusão: O acompanhamento por consulta não presencial do EF teve efeito positivo no contacto e acompanhamento pelo EF, mitigação do IS e na melhoria de atividades de autocuidado.

Objective: To evaluate the impact of COVID-19 social distancing recommendations on nutritional status, pulmonary function, and morbidity in patients with cystic fibrosis (CF). Methods: A retrospective cohort study including patients older than six years with a diagnosis of CF was performed. Demographic and clinical data, anthropometric measurements, pulmonary function, days of antibiotic use, and length of hospital stay were recorded. Variables were recorded at three time points relative to the baseline for implementation of social distancing measures: T-1 (14 months before implementation), T0 (baseline), and T1 (14 months after implementation). Delta (∆) was calculated for each period: ∆1 (pre-pandemic T0-T-1) and ∆2 (pandemic T1-T0). Results: The study included 25 patients, with a mean age of 11.7±4.3 years. The mean forced expiratory volume in the first second (FEV1 ) was 85.6±23.6%, and body mass index (BMI) was 17.5±3.0 kg/m² . When comparing the two periods (∆1 and ∆2 ), there was a significant increase in the FEV1 /forced vital capacity (FVC) ratio (p=0.013) and in the forced expiratory flow between 25 and 75% of vital capacity (FEF25–75%) (p=0.037) in the pandemic period. There was also a significant reduction (p=0.005) in the use of antibiotics in the pandemic period compared with the prepandemic period. The ∆1 and ∆2 values did not differ significantly for BMI, FEV1, or length of hospital stay. Conclusions: COVID-19 social distancing recommendations had a positive impact (decrease) on morbidity (use of antibiotics) and small airway obstruction (FEF25–75%) in patients with CF. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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A pandemia de Covid-19 trouxe complicações e alterações inéditas à sociedade e às famílias, sendo necessária toda uma nova reorganização familiar. No presente estudo foi realizada uma revisão sistemática de artigos de pesquisas empíricas nas bases de dados “LILACS”, “PePSIC”, “SciELO”, “PsycINFO” e “SCOPUS” para verificar os impactos ocasionados nas famílias pela pandemia de Covid-19. As palavras-chaves utilizadas para encontrar os artigos foram “impacts, consequences, grievances AND problems”, “pandemic, Covid pandemic AND Covid-19” e “family, family dynamics AND family relationships”. Os artigos incluídos após a seleção abarcavam pesquisas empíricas; nas em línguas português, inglês ou espanhol; entre os anos 2021 e 2022 e temáticas vinculadas aos impactos da pandemia na dinâmica familiar. Descobriu-se por meio da revisão que a pandemia trouxe bastante impacto negativo às famílias, principalmente aos pais com sobrecarga de função e cuidados. A pandemia serviu também como agregador de um sofrimento já existente dentro da família, potencializando o problema pertencente na relação familiar. Além disto, pode-se perceber que fatores como renda, raça e gênero acarretam uma maior probabilidade de impactos negativos nas famílias. Tais resultados apontam para uma breve noção das consequências da pandemia e do isolamento e mostram a existência de impactos psicológicos e financeiros. Entretanto, faz-se necessário mais estudos, principalmente no Brasil, para mensurar outros tipos de impactos.

Este trabalho relata atividades síncronas e assíncronas do Ensino Remoto Emergencial desenvolvidas no projeto de extensão “Restaurações Indiretas Dento e Implantossuportadas” utilizando a Plataforma Microsoft Teams. Esse projeto de extensão executa o tratamento clínico restaurador em dentes naturais e sobre implantes dentários em pacientes que buscam atendimento na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A prestação de serviço é realizada por alunos de graduação, monitores de pós-graduação e professores das áreas de Dentística e Prótese Dentária do Departamento de Odontologia Restauradora, que compreendem que o tratamento odontológico utilizando implantes dentários proporcionou aos indivíduos com ausência parcial ou total dos dentes o restabelecimento da saúde bucal, restaurando a função mastigatória e estética, oferecendo, assim, maior conforto e qualidade de vida. As atividades clínicas eram presenciais até 2019, entretanto, devido à pandemia de COVID-19, as atividades foram reestruturadas. Foram elaborados doze e-books com os temas relacionados à prótese, todos publicados na Câmara Brasileira do Livro. As atividades realizadas proporcionaram a divulgação de novas informações sobre saúde bucal para alunos e pacientes da Faculdade de Odontologia da UFMG, englobando o conceito da interação dialógica junto à sociedade.

Introdução: Este estudo buscou abordar os impactos causados nos hábitos alimentares da população durante o isolamento social. Objetivo: Investigar o impacto da pandemia de Covid-19 nos hábitos alimentares da população. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão de artigos publicados em periódicos indexados, a partir de uma busca nas bases de dados no portal Capes, Pubmed, BVS e EBSCO, utilizando os descritores “coronavírus” e “comportamentos alimentares”. Foram considerados elegíveis artigos originais e publicados em periódicos nacionais e internacionais, publicados em 2020 e 2021, disponíveis em língua portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados: Foram identificados 376 e, após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 29 para o estudo. A literatura mostrou que houve a redução no consumo de alimentos in natura e ganho de peso. Em contrapartida, notou-se padrões opostos, com mais ingestão de frutas e vegetais in natura, menos consumo de fast food, redução da ingestão de bebidas alcoólicas e apresentação de comportamentos alimentares mais saudáveis, quando comparados aos hábitos alimentares anteriores à pandemia. Discussão: A pandemia de Covid-19 levou a condições de estresse, que causaram mudanças nos hábitos alimentares. Contudo, mantê-los saudáveis, por meio de uma dieta bem equilibrada, que contenha todos os nutrientes essenciais e compostos bioativos, é fundamental para aumentar as funções imunológicas. Conclusão: Estudos longitudinais são necessários para melhor compreender os impactos da pandemia de Covid-19 nos hábitos alimentares, bem como para orientar ações de enfrentamento à doença e aos desdobramentos desse fenômeno mundial na saúde dos brasileiros.

Comportamento alimentar é conceituado a partir das reações frente ao alimento envolvendo todas as ações relacionadas ao ato de se alimentar, que teve influência da pandemia do COVID-19, inclusive entre os universitários. O estudo objetivou relacionar o comportamento alimentar e o estado nutricional de universitários da área da saúde antes, durante e após o período de isolamento social da pandemia do COVID-19. Realizou-se uma pesquisa online com 218 estudantes, contendo questões sociodemográficas, sobre o COVID-19, peso e altura autorreferidos e o estado nutricional, classificado conforme referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) (1998). Também se utilizou o Questionário Holandês de Frequência Alimentar que avalia os estilos alimentares, que foi classificado a partir da Escala de Compulsão Alimentar Periódica para identificar indivíduos com ou sem compulsão alimentar. Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5%. Observou-se aumento significativo de peso e Índice de Massa Corporal (IMC) após o período do isolamento social quando comparado ao período anterior (p≤0,01). Observou-se que a ausência de compulsão se associou à magreza, compulsão moderada ao sobrepeso e compulsão grave à obesidade (p=0,042, p=0,025 e p=0,002). Durante o isolamento social observou-se um aumento significativo na alimentação emocional em relação ao período de antes e após o isolamento social (p≤0,01), e para a alimentação restrita apresentou uma redução significativa durante o isolamento (p≤0,01). A pandemia afetou negativamente o comportamento alimentar e o estado nutricional dos universitários da área da saúde.

RESUMO Objetivo: Analisar os fatores associados ao aumento da violência doméstica entre professores no período inicial na pandemia. Métodos: Estudo transversal e analítico, do tipo websurvey , realizado com professores da educação básica pública de Minas Gerais, Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto a setembro de 2020, via formulário digital. A variável dependente foi o autorrelato da violência doméstica. Utilizou-se a Regressão de Poisson. Resultados: Participaram do estudo 539 professores em situação de violência doméstica na pandemia, dos quais 6,3% (n = 34) diminuíram um pouco e muito, 58,3% (n = 314) permaneceram o mesmo e 35,4% (n = 191) aumentaram um pouco e muito. Na análise ajustada, observou-se maior prevalência do aumento da violência doméstica entre os professores que referiram dificuldade com o trabalho docente (RP = 1,38; IC95% 1,01;1,89); com adesão total ao distanciamento social (RP = 1,33; IC95% 1,01;1,76); piora no estado de saúde (RP = 1,70; IC95% 1,23;2,36) e que se sentiram tristes ou deprimidos muitas vezes ou sempre (RP = 1,57; IC95% 1,15;2,16). Conclusão: O aumento da violência doméstica da pandemia em professores foi associado a características laborais e condições de saúde mental.

Objetivo: conhecer a experiência de mulheres que compartilharam a vivência do ciclo gravídico-puerperal durante a Pandemia Covid-19 em um grupo de aplicativo de mensagem criado para complementar as atividades educativas de um grupo de gestantes. Método: estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Os dados são provenientes das mensagens de 94 mulheres participantes de Grupos de Gestantes e Casais Grávidos realizados em 2020, vinculado a um projeto de extensão de uma Universidade do Sul do país. Resultados: apresentam sentimentos relacionados à ausência do contato físico com família e amigos, dúvidas e desafios encontrados durante a gestação e puerpério, medos e incertezas em relação ao processo de parto e nascimento. Conclusão: o grupo de gestantes mediado por aplicativo de mensagens mostrou ser um aliado na interação entre as mulheres, possibilitando a educação em saúde e a criação de uma rede de apoio respeitando o distanciamento social.

No cenário educacional da pandemia da COVID-19, o ensino remoto emergencial (ERE) foi dado como solução para alunos e professores continuar com as atividades de ensino. Portanto, este trabalho objetiva analisar a percepção de professores de Ciências e Biologia do município de Cedro-CE sobre a prática pedagógica desenvolvida durante esse período histórico. A pesquisa caracteriza-se como descritiva de natureza qualitativa. Inicialmente foi aplicado um questionário online, sobre a vivência de 07 docentes de Ciências e Biologia das escolas do município de Cedro-CE durante o ERE. Os dados foram analisados baseado na análise de conteúdo de Gibbs (2009). Os resultados apontaram que há benefícios (como a diversidade de recursos didáticos, o aprimoramento de técnicas de ensino, dentre outros) e dificuldades no ensino remoto (destaca-se a carência de internet dos estudantes, a falta de retorno dos alunos e a não formação pra uso das ferramentas tecnológicas).

O objetivo do presente artigo consiste em identificar as percepções de universitários sobre o período de distanciamento social pela Covid-19. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, com 42 universitários de graduação e pós-graduação, de duas universidades federais do sul do Brasil. Os dados foram coletados entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, a partir de um questionário on-line, disponibilizado através da plataforma Google Forms. A análise ocorreu com o auxílio do software Livre Interface de R pour les Analys Multimensionnelles de Textes et de Questionnaires. Aprovação nos Comitês de Ética, sob nº 4.140.517 e nº 4.207.895 de cada universidade. Identificaram-se como percepções dos universitários os sentimentos e as atividades que eles passaram a desenvolver a partir do distanciamento social pela Covid-19. Quanto aos sentimentos, foram relatados medo, insegurança e saudades. As principais atividades foram as de lazer e distração, mas também aquelas que mantiveram o sustento financeiro. Nas atividades realizadas, relataram a prática de projetos de bolsas, aulas remotas, atividades de lazer e distração. Já em relação aos sentimentos, os estudantes relataram medo, insegurança e saudade de sua rotina, amigos e familiares.

Introdução/Objetivos: No final de 2019, autoridades relataram sobre pacientes com pneumonia de causa desconhecida. A etiologia identificada foi um novo coronavírus (SARS-CoV-2), apontando que isolamento social e uso de máscaras faciais seriam úteis para a prevenção do quadro. Desse modo, o estudo objetivou identificar a influência sociodemográfica na adesão às medidas de contenção à pandemia de COVID-19. Método: Estudo transversal e quantitativo realizado por meio de plataforma online, com uma amostra de 291 indivíduos, a quem foram enviadas mensagens instantâneas, juntamente com os dois questionários, o primeiro contendo questões sociodemográficas e o segundo referente aos possíveis fatores que influenciam na adesão às medidas de contenção à pandemia. Ao final da coleta de dados foram realizadas as análises descritivas com os dados da caracterização sociodemográfica dos participantes. Foram utilizados o Minitab 16 e Bioestat 5.0 para análise dos testes qui-quadrado e G e considerado nível de significância 0,05 e resíduo maior que 1,96 para efeito de análise. Resultados: Amostra de 291 indivíduos, com predomínio do sexo feminino (67,9%), da faixa etária de 18 a 25 anos (31,4%), de participantes com ensino superior completo (47,1%), residentes na região Sudeste (93,5%) e de indivíduos que trabalham no setor terciário (47,2%). No que tange ao uso de máscaras encontrou-se significância estatística nas variáveis grupo de risco, idade, setor econômico e ensino superior incompleto. Conclusão: O estudo evidenciou expressiva adesão ao isolamento social entre participantes com mais de 60 anos, os que possuem entre seis e 10 cômodos na residência, profissionais do setor terciário e indivíduos que se informam por jornais, revistas, rádios e outros meios. Quanto à adesão ao uso de máscaras faciais destacaram-se participantes com ensino superior completo, pertencimento ao grupo de risco e crença na eficácia do EPI. Desse modo, demonstrou-se a importância do envolvimento da população no enfrentamento de pandemias.

Este artigo tem como objetivo analisar os impactos da Covid-19 na sociedade londrinense, com base em entrevistas realizadas pelo projeto “Covid-19: Experiências e Relatos”. A metodologia consistiu na análise qualitativa, visando a focar nos depoimentos dos atores sociais envolvidos, aos discursos e significados percebidos por eles durante a pandemia. Para embasamento teórico, foram utilizados autores que pensaram sobre a pandemia (Davis; Klein, 2020; Fuks, 2022; Krenak, 2020). Dois eixos do projeto foram tomados como objetos de discussão ao longo de nossa pesquisa de iniciação científica: Eixo Cultura e Eixo Saúde. As falas indicaram três tópicos a serem debatidos: Ideologia e Política; Importância da Vida; e a questão do Remoto e Presencial. Em suma, entende-se que a Covid-19 impactou diversas áreas e aspectos da sociedade londrinense, conforme a análise dos depoimentos, conclui-se que as experiências e relatos de cada entrevistado refletem os valores e crenças constituídos pela vivência e percurso de cada indivíduo como sujeito histórico na sociedade.

Pesquisa transversal com objetivo de analisar a associação entre qualidade de vida e comportamentos desenvolvidos por indivíduos hipertensos durante o período de isolamento social, devido à pandemia da COVID-19. O estudo foi realizado através de ligações telefônicas e avaliou adultos cadastrados na atenção primária de saúde. A prática de atividade física foi avaliada pelo Questionário Internacional de Atividade Física, sendo somadas a duração e a frequência das atividades e o tempo total sentado durante a semana e fim de semana. A qualidade de vida foi analisada através do Sistema Descritivo – EQ-5D, considerando o score utilidade e o estado geral de saúde. Presença de doenças e comportamentos durante o isolamento social, assim como aspecto emocional e ambiente para realização de atividades físicas foram analisados. Foram utilizados os testes t de Studant e ANOVA one way para comparação de grupos e ANCOVA para comparações entre os grupos ajustadas. A significância estatística foi pré-fixada em valores inferiores a 5%. Foram entrevistados 659 hipertensos, com idade entre 41 e 93 anos. Observou-se maior qualidade de vida naqueles que praticaram exercício físico (p = 0,015), que não relataram ter a saúde emocional afetada pela pandemia (p = 0,001) e que responderam ter ambiente favorável em casa para prática de atividade física, (p = 0,001). Em conclusão, a qualidade de vida associou-se aos comportamentos positivos dos participantes durante a pandemia, como a prática de atividade física, contudo é necessário que os órgãos públicos se atentem aos baixos níveis de atividade física da população provocados pela pandemia.

RESUMO Objetivo O objetivo desse estudo foi analisar as funções neuropsicológicas de estudantes de uma escola pública do Distrito Federal (Brasil), matriculadas 1º e 2º ano de Ensino Fundamental na reabertura das escolas públicas na pandemia da COVID-19 e a influência dos fatores familiares e contextuais sobre o desempenho dessas habilidades. Métodos Participaram 117 estudantes, bem como seus responsáveis. As crianças foram avaliadas presencialmente por meio do Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve Infantil (NEUPSILIN-Inf). Os pais/responsáveis responderam remotamente ao Inventário de Recursos do Ambiente Familiar e as questões para classificação socioeconômica e de escolaridade materna. Resultado Os dados apontam alta prevalência de crianças em fase de alfabetização que apresentam alerta ou déficit das funções de orientação, memória, linguagem, habilidades visuoespaciais, habilidades aritméticas e fluência verbal. Ainda, as atividades previsíveis que sinalizam algum grau de estabilidade na vida familiar são preditoras do desempenho das crianças na habilidade de orientação e os recursos que promovem processos proximais refletem significativamente no desempenho em linguagem. Os resultados sugerem que crianças inseridas em família com estimativas da renda domiciliar abaixo de um salário mínimo apresentam piores desempenhos do controle inibitório. Conclusão Foram apresentados e discutidos os impactos das alterações das habilidades neuropsicológicas para o aprendizado das crianças, destacando a necessidade de intervenções imediatas e direcionadas para essas funções. Foram considerados os fatores contextuais que apresentaram influência sobre o desempenho das habilidades neuropsicológicas.

The Pedagogical Innovation Project based on the Demola Methodology is based on co-creation and design thinking processes between multidisciplinary teams, made up of students, community organizations and teachers who are the facilitators of the innovation co-creation process. These processes focus on finding solutions to respond to current and future challenges proposed by partner organizations. In this article we aim to highlight the journey taken in a co-creation process developed in a partnership between students and higher education teachers in health – nursing and the Department of Social Action of a Municipality in the district of Santarém. The proposed challenge was related to social isolation among the Municipality's elderly and the importance of socio-family relationships. After developing the co-creation process, we highlighted the importance of valuing digital literacy among the elderly and promoting intergenerationality. The interconnection between the different sectors of society, especially the health sector and the social sector, is essential for the development of increasingly appropriate responses to the needs of the elderly population. In the long term, benefits will also be evident in this area, with the ability to begin preparing for aging, not just in the last phase of life, but throughout life. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Risk perception is a concept related to the decision-making process and allows people to perceive the hazards surrounding the context and choose the best preventive methods to avoid them. The COVID-19 pandemic was a remarkable era in which people had to adopt protective methods, such as social isolation, to reduce the possibility of being contaminated by the virus. This study covers the development, psychometric properties, and norms of a scale to assess Risk Perception regarding COVID-19 and Social Isolation. The analysis suggested good expert agreement regarding the adequacy of the scale content and items and factor analysis suggested two factors, called the emotional and cognitive domains. The composite reliability suggested the internal consistency of the scale and its factors. All the results of this study suggest that this scale presents evidence of construct validity, constituting a reliable instrument. This new instrument may be used to evaluate risk perception related to COVID-19 and Social Isolation. [ABSTRACT FROM AUTHOR]