5 results on '"mujeres gordas"'
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2. Mujeres gordas:: gordofobia, violencia y (Re)existencias
- Author
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Jimenez Jimenez, Maria Luisa, Jacinto Silva, Marcelle, Jimenez Jimenez, Maria Luisa, and Jacinto Silva, Marcelle
- Abstract
Fat phobia is a stigma that structures our cishetero- normative society. Fat people suffer a lot of violen- ce, since their childhood, for not being within what is understood by “healthy corporealities” in the conception of colonialist medical knowledge. Fat women suffer more, because in this logic, we are read as abject bodies and experience violence ins- titutionalized by sovereign discourses of biomedical power. In this sense, we propose a reflection on fa- tphobia as ethical violence (Butler, 2019), which is an offshoot of research developed in the context of a doctorate and a post-doctorate, articulating the transdisciplinary studies of the fat body in Brazil, to a critical bibliographic analysis on autonomy, medicalization, gender and intersectionality. The reflec- tion proposes that the fatphobia in the conception of what is a healthy body, framing it as a medical violence in parallel to the processes of (re)existence and re-signification of pain that aim to promote a more autonomous and joyful life., Gordofobia é um estigma que estrutura nossa sociedade cisheteronormativa. Pessoas gordas sofrem muitas violências, desde suas infâncias, por não estarem dentro do que se entende por “corporalidades saudáveis” na concepção dos saberes médicos colonialistas. Mulheres gordas acabam sofrendo mais, porque dentro dessa lógica, somos lidas como corpos abjetos e vivenciamos violên- cias institucionalizadas por discursos soberanos de poder biomédico. Propomos, nesse sentido, uma reflexão sobre a gordofobia como violência ética (Butler, 2019) que se trata de um desdobramento de pesquisas desenvolvidas no âmbito de um doutorado e um pós-doutorado, articulando os estudos transdisciplinares do corpo gordo no Brasil, a uma análise bibliográfica crítica sobre autonomia, medi- calização, gênero e interseccionalidades. A reflexão passará por entender a gordofobia na concepção do que é ter um corpo com saúde, enquadrando-a en- quanto uma violência médica em paralelo à processos de (re)existências e ressignificação de dores que visam promover uma vida mais autônoma e alegre., La gordofobia es un estigma que estructura nuestra sociedad cisheteronormativa. Los gordos sufren mucha violencia, desde su niñez, por no estar dentro de lo que se entiende por “corporeidades sanas” en la concepción del saber médico colonialista. Las mujeres gordas sufren más, porque dentro de esta lógica, se nos lee como cuerpos abyectos y vivimos la violencia institucionalizada por los discursos soberanos del poder biomédico. En este sentido, proponemos una reflexión sobre la gordofobia como violencia ética (Butler, 2019), que es un despliegue de la investigación desarrollada en el contexto de un doctorado y un posdoctorado, articulando los estudios transdisciplinarios del cuerpo gordo en Brasil, con un análisis bibliográfico crítico sobre autonomía, medicalización, género e interseccionalidad. La reflexión pasará por entender la gordofobia en la concepción de lo que significa tener un cuerpo sano, enmarcándolo como una violencia médica en paralelo a procesos de (re)existencia y resignificación de los dolores que aspiran a promover una vida más autónoma y alegre.
- Published
- 2022
3. Gordofobia en la moda plus size
- Author
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Maria Luisa Jimenez Jimenez
- Subjects
H1-99 ,Fat women ,Communication. Mass media ,Fatphobia ,Plus size fashion ,P87-96 ,Biopolítica ,Social sciences (General) ,Mujeres gordas ,Gordofobia ,Mulheres gordas ,Biopolitics ,Moda plus size - Abstract
Publicado em 2019, o livro De gorda a plus size: a moda do tamanho grande propõe um desvendamento acerca dos corpos gordos femininos e a moda plus size como estratégia biopolítica. O livro propõe uma discussão sobre os significados contidos nos discursos sociais sobre o corpo feminino gordo e nos discursos midiáticos de marcas de moda que produzem tamanhos grandes. A leitura nos permite entender como os discursos de poder são construídos, a partir da preferência pela mulher magra, denunciando o estigma da gordofobia nesse cenário: a indústria da moda. Published in 2019, the book De gorda a plus size: a moda do tamanho grande (From fat to plus size: big size fashion) proposes an unveiling about female fat bodies and plus size fashion as a biopolitical strategy. The book proposes a discussion about the meanings contained in the social discourses about the fat female body and in media speeches by fashion brands that produce large size clothes. The reading allows us to understand how the discourses of power are constructed, from the preference for the thin woman, denouncing the stigma of fatphobia in this scenario: the fashion industry. Publicado en 2019, el libro De gorda a plus size: a moda do tamanho grande (De gorda a plus size: la moda de la talla grande) propone una revelación acerca de los cuerpos gordos femeninos y la moda plus size como estrategia biopolítica. El libro discute los significados en los discursos sociales sobre el cuerpo femenino gordo y en los discursos de los medios de comunicación de marcas de moda que producen tamaños grandes. La lectura nos permite entender como los discursos de poder son construidos a partir de una preferencia por la mujer magra, denunciando el estigma de la gordofobia en ese lugar: la industria de la moda.
- Published
- 2021
4. EL PAPEL DEL CUIDADO EN LA CONFIGURACIÓN DE CUERPOS GORDOS DE MUJERES JÓVENES EN MEDIOS DE COMUNICACIÓN, UN ANÁLISIS DESDE FACEBOOK Y LA TELEVISIÓN.
- Author
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Pulido Martínez, Diana Patricia
- Subjects
AUTOETHNOGRAPHY ,MASS media & society ,OVERWEIGHT women - Abstract
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- Published
- 2015
5. As gordas saem do armário... e entram no closet: interseccionalidade, lugar de fala e empoderamento na configuração das mulheres gordas pela revista Donna
- Author
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Pilger, Caroline Roveda, Gruszynski, Ana Claudia, and Rosário, Nísia Martins do
- Subjects
Intersectionality ,Mujeres gordas ,Fat women ,Mulher ,Zero Hora (Jornal). Donna ,Interseccionalidade ,Empowerment ,Empoderamento feminino ,Place of speech ,Lugar de discurso ,Empoderamiento ,Interseccionalidad - Abstract
Esta tese tem como objetivo compreender de que modos o corpo jornalístico da revista Donna configura os corpos das mulheres gordas e suas respectivas pautas levando em consideração os eixos interseccionalidade, lugar de fala e empoderamento. O corpus é composto por 172 edições da revista Donna (Grupo RBS), coletadas entre os anos de 2016 a 2019. Levando em consideração o período de reposicionamento editorial e mercadológico da revista, ocorrido em 2017, no que tange à proposta de inserção da diversidade feminina nas produções do periódico, construí a questão problema desta tese a partir do seguinte questionamento: como o corpo jornalístico da revista Donna configura os corpos das mulheres gordas e as suas respectivas pautas no entrecruzamento com os eixos interseccionalidade, lugar de fala e empoderamento? O quadro teórico se organiza pelo jornalismo em conexão com feminismos, centrando em interseccionalidade (COLLINS, 20019; CRENSHAW, 2002; AKOTIRENE, 2019), lugar de fala (SPIVAK, 2010; KILOMBA, 2010; RIBEIRO, 2019a) e empoderamento (SARDENBERG, 2018; BERTH, 2019). Para responder à problematização, realizo um levantamento quantitativo correspondendo a 366 textos jornalísticos (verbais e visuais) em que foram coletadas informações sobre as mulheres gordas, interseccionalizadas por raça, classe, gênero, sexualidade, faixa etária, deficiência, tamanho, profissão e território. Também elenco os locais (editorias/seções) da revista em que elas puderam existir e sobre o que estavam autorizadas a falar, considerando eixos de opressão e privilégio. Já para o recorte qualitativo, foco apenas nos textos em que havia o protagonismo gordo, correspondendo a 52 achados que também foram analisados de acordo com o tripé teórico-metodológico da pesquisa. Como principais resultados, levando em consideração a interseccionalidade, encontrei uma padronização do não-padrão, quando as mulheres gordas de Donna são majoritariamente brancas, jovens, com corpos menores a médios, sem deficiência, modelos, reproduzindo o que já é naturalizado no universo das mulheres magras da revista. Quando inserem as gordas como protagonistas, as narrativas oferecidas superincluem o eixo de opressão gordofobia, raramente preocupando-se com o entrecruzamento de outras avenidas identitárias, universalizando as mulheres gordas e suas vivências. Quanto ao lugar de fala, identifiquei dois principais caminhos que caracterizam as temáticas associadas a elas. (a) Ocupando maior destaque estão as reivindicações pela inclusão na sociedade de consumo, moda, beleza e mídia. Neste cenário, estão as gordas adequadas ou gordas light, vinculadas ao universo plus size e ao feminismo de mercado. (b) Em menor proporção, estão as temáticas relacionadas à problematização das violências geradas pela marginalização e exclusão desses corpos no meio social. Neste viés, há uma gorda ativista, e inadequada, vinculada a pautas dos feminismos contemporâneos, ou feminismos da diferença. Já o empoderamento se dá, principalmente, pelo direito de acesso ao mundo da moda, mídia, beleza e consumo. Tendo em conta o corpus, as gordas foram autorizadas a existir, primordialmente, na Coluna da jornalista e mulher gorda Thamires Tancredi, configurando uma liberdade demarcada pela revista, e não fazendo parte do cotidiano de Donna, já que aparecem esporadicamente. Thamires Tancredi foi responsável por 80% (41 dos 52) dos textos em que as mulheres e pautas gordas foram protagonistas, nos evidenciando que o lugar de fala é fator fundamental para a visibilidade das mulheres gordas em Donna quando sua inserção de destaque depende, quase exclusivamente, da presença de uma jornalista gorda na equipe. This thesis aims to understand how the journalistic scope of Donna magazine configures the bodies of fat women and their agendas, taking into consideration the axes intersectionality, place of speech, and empowerment. The corpus of this research consists of 172 editions of the Donna magazine (RBS Group), collected between the years 2016 to 2019. Taking into account the period of editorial and marketing repositioning of the magazine, which took place in 2017, and considering the proposal to include female diversity in productions of the journal, I formulated the problem of this thesis based on the following question: how does the journalistic body of Donna magazine configure the bodies of fat women and its respective agendas at the intersection with the axes intersectionality, place of speech and empowerment? The theoretical basis is organized by journalism in connection with feminism, focusing on intersectionality (COLLINS, 2019; CRENSHAW, 2002; AKOTIRENE, 2019), place of speech (SPIVAK, 2010; KILOMBA, 2010; RIBEIRO, 2019a), and empowerment (SARDENBERG, 2018; BERTH, 2019). To answer the main question of this research, I carried out a quantitative survey configurated by 366 journalistic texts (verbal and visual) in which information was collected on fat women, classified and intersected by race, class, gender, sexuality, age group, disability, size, profession and territory. The locations (editors/sections) of the magazine where they were able to exist and what they were authorized to talk about were also listed, considering axes of oppression and privilege. For the qualitative sample, I focused only on texts in which there was a fat protagonist, corresponding to 52 articles that were also analyzed according to the research's theoretical-methodological tripod. As main results, taking into consideration intersectionality, I found a standardization of the non-standard, in which Donna's fat women are mostly white, young, with smaller to medium bodies, without disabilities, models, reproducing what is already naturalized in the universe of magazine's thin women. When they include fat women as protagonists, the narratives offered over-include the axis of fat-phobia oppression, rarely worrying about the intersection of other identity matters, generalizing fat women and their experiences. Regarding the place of speech, I identified two main paths that characterize the themes associated with them. (a) The claims for inclusion in a consumer society, fashion, beauty, and media are most prominent. In this scenario, there are the most appropriate fats or light fats, linked to the plus-size universe and market feminism. (b) In a smaller quantity, there are the themes related to the problematization of violence resulting from the marginalization and exclusion of these bodies in the social environment. In this bias, I found a fat activist, linked to the agendas of contemporary feminism, or feminism of difference. Empowerment, on the other hand, takes place mainly through the right to access the world of fashion, media, beauty, and consumption. Taking into account the corpus, the fat women could be seen, primarily, in the column of the journalist and fat woman Thamires Tancredi, configuring creative freedom demarcated by the magazine, and not part of Donna's daily life, as they appear sporadically. Thamires Tancredi was responsible for 80% (41 out of 52) of the texts in which fat women and such agendas were protagonists, showing us that the place of speech is a fundamental factor for the visibility of fat women in Donna when their prominent insertion depends almost exclusively on the presence of a fat journalist on the team. Esta tesis tiene como objetivo comprender cómo los periodistas de la revista Donna configuran los cuerpos de las mujeres gordas y sus respectivas pautas, teniendo en cuenta los ejes interseccionalidad, lugar de discurso y empoderamiento. El corpus consta de 172 ediciones de la revista Donna (Grupo RBS), recopiladas entre los años 2016 a 2019. Teniendo en cuenta el período de reposicionamiento editorial y de marketing de la revista, que tuvo lugar en 2017, respecto a la propuesta de insertar diversidad femenina en las producciones periódicas, construí la pregunta problema de esta tesis a partir de la siguiente cuestión: ¿Cómo los periodistas de la revista Donna configuran los cuerpos de las mujeres gordas y sus respectivos lineamientos en la intersección con los ejes interseccionalidad, lugar de discurso y empoderamiento? El marco teórico está organizado por el periodismo en conexión con los feminismos, centrado en la interseccionalidad (COLLINS, 2019; CRENSHAW, 2002; AKOTIRENE, 2019), el lugar del discurso (SPIVAK, 2010; KILOMBA, 2010; RIBEIRO, 2019a) y el empoderamiento (SARDENBERG, 2018; BERTH, 2019). Para responder al cuestionamiento, se realizó una encuesta cuantitativa correspondiente a 366 textos periodísticos (verbales y visuales) en los que se recopiló información sobre mujeres gordas, intersectadas por raza, clase, género, sexualidad, grupo de edad, discapacidad, tamaño, profesión y territorio. También se enumeraron las ubicaciones (editores / secciones) de la revista donde podrían existir y de qué estaban autorizados a hablar, considerando ejes de opresión y privilegio. En cuanto al abordaje cualitativo, me concentré únicamente en textos en los que hubo protagonismo de mujeres gordas y pautas relacionadas con el tema, correspondientes a 52 hallazgos que también fueron analizados según el trípode teórico-metodológico de la investigación. Como principales resultados, teniendo en cuenta la interseccionalidad, encontré una estandarización de lo atípico, cuando las mujeres gordas de Donna son mayoritariamente blancas, jóvenes, con cuerpos más pequeños a medianos, sin discapacidades, modelos, reproduciendo lo que ya está naturalizado en el universo de las mujeres delgadas de la revista. Cuando incluyen a las mujeres gordas como protagonistas, las narrativas que se ofrecen incluyen en exceso el eje de la opresión de la gordofobía, rara vez preocupándose por la intersección de otras vías de identidad, universalizando a las mujeres gordas y sus experiencias. En cuanto al lugar del habla, identifiqué dos caminos principales que caracterizan los temas asociados a ellos. (a) Las reivindicaciones de inclusión en la sociedad de consumo, la moda, la belleza y los medios de comunicación son las más destacadas. En este escenario, están las gordas adecuadas o gordas light, ligadas al universo plus size y al feminismo de mercado. (b) En menor medida, están los temas relacionados con la problematización de la violencia generada por la marginación y exclusión de estos cuerpos en el ámbito social. En este sesgo encontré a una gorda activista, ligada a las pautas de los feminismos contemporáneos, o feminismos de la diferencia. El empoderamiento, en cambio, se da principalmente a través del derecho a acceder al mundo de la moda, los medios de comunicación, la belleza y el consumo. Teniendo en cuenta el corpus, a las gordas se les permitió existir, principalmente, en la columna del periodista y gorda Thamires Tancredi, configurando una libertad demarcada por la revista, y no siendo parte del día a día de Donna. Thamires Tancredi fue responsable del 80% (41 de 52) de los textos en los que mujeres gordas y sus pautas fueron protagonistas, mostrándonos que el lugar del habla es un factor fundamental para la visibilidad de las mujeres gordas en Donna cuando de su inserción depende casi exclusivamente sobre la presencia de una periodista gorda en el equipo.
- Published
- 2021
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