Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES The rural space in Brazil presents dynamic and heterogeneous relations, with family farmers being the most prominent social actors. The respective actors are often at the mercy of precarious public or private policies to access social rights. In this context, the social actors that nowadays are classified as family farmers spent half a century segregated from a fair a fair and democratic social security system in the country. Based on that, the present work sought to reflect under the empirical-analytical bias, the effects of social security for the agricultural production by the family farmers in the rural area of Agreste Central Sergipano. The methodological procedures involved theoretical reflections and surveys of secondary data through the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and the National Institute of Social Security (INSS) and fieldwork. In 2020, there were just over 9.6 social actors with active social security benefits in Brazil, more than half of them female. Currently, family farmers account for approximately 30% of the existing benefits in the Brazilian social security system. The Northeast of the country is the spatial area with the highest percentage of family farmers with INSS benefits. In the state of Sergipe, 211,319 pensions were active in April 2021 and of these, 53.3% were rural. The INSS agency in the rural space of the Agreste Central of Sergipe has the highest percentage of rural benefits in the state, and it is the second in financial amounts. Rural social security is not income from agricultural production, but is the result of years of work on the land. Thus, it is not a welfare or government policy, but a constitutional and institutionalized social right. This social insurance dissipates several socioeconomic improvements individually and collectively in the rural area of Agreste Central Sergipano. The delay in analyzing the requirements, bureaucracy, demands outside the productive reality of some family farmers, judicialization and dismantling of the INSS by neoliberal measures adopted by the current government, are some of the institutional and social obstacles that make it difficult for family farmers to access the Brazilian Rural Social Security System. O espaço rural, no Brasil, apresenta relações dinâmicas e heterogêneas. Os agricultores familiares são os atores sociais de maior destaque. Os respectivos atores, muitas vezes, ficam à mercê das precárias políticas públicas ou privados de acessarem os direitos sociais. Nesse contexto, os atores sociais que hoje são classificados como agricultores familiares, passaram meio século segregados de um Sistema Previdenciário justo e democrático no país. Diante disso, o presente trabalho buscou refletir, sob o viés empírico-analítico, os efeitos da Previdência Social para a reprodução dos agricultores familiares no espaço rural do Agreste Central Sergipano. Os procedimentos metodológicos perpassaram por reflexões teóricas, levantamento de dados secundários por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e, trabalho de campo. No ano de 2020, constavam pouco mais de 9,6 milhões de atores sociais com benefícios previdenciários rurais ativos no Brasil, sendo mais da metade do sexo feminino. Atualmente, os agricultores familiares correspondem a aproximadamente 30% dos benefícios existentes na Previdência Brasileira. O Nordeste do país é o recorte espacial com maior percentual de agricultores familiares com benefícios no INSS. No estado de Sergipe, 211.319 aposentadorias estavam ativas em abril de 2021 e dessas, 53,3% eram rurais. A agência do INSS no espaço rural do Agreste Central Sergipano possui o maior percentual de benefícios rurais do estado e a segunda em montantes financeiros. A Previdência Social Rural não é uma renda oriunda da produção agrícola, mas é fruto de anos de trabalho realizado na terra. Desse modo, não é uma política assistencialista ou de governo, mas um direito social constitucional e institucionalizado. Esse seguro social dissipa diversas melhorias socioeconômicas, individualmente e coletivamente, no espaço rural do Agreste Central Sergipano. A demora na análise dos requerimentos, burocracias, exigências fora da realidade produtiva de alguns agricultores familiares, judicialização e desmonte do INSS por medidas neoliberais adotadas pelo governo atual, são alguns dos entraves institucionais e sociais que dificultam o acesso dos agricultores familiares ao Sistema Previdenciário Rural Brasileiro. São Cristóvão