Submitted by Almir Squinsani (almir.squinsani@unioeste.br) on 2023-02-02T19:34:29Z No. of bitstreams: 2 Stephany_Santos_2022.pdf: 1279121 bytes, checksum: e4c724e934efcbfaed50010077828ac4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2023-02-02T19:34:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Stephany_Santos_2022.pdf: 1279121 bytes, checksum: e4c724e934efcbfaed50010077828ac4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2022-12-16 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Breast cancer is the most frequent neoplasm in women, it does not have a single cause, but 80% to 90% of cases are associated with external causes, which are the so-called environmental factors, including exposure to pesticides. The aim of this study was to investigate occupational exposure to pesticides and the relationship with immunological dysregulation of cytokines in breast cancer patients. The methodological procedures are divided into two stages. The first step consists of a systematic review on the topic: pesticides, immune disorders and cancer, based on the PRISMA guidelines and the PICO strategy. The second stage consisted of an original study. This is a retrospective and prospective study with a selection of 187 women with breast cancer, 111 occupationally exposed to pesticides and 71 not exposed, all treated at the Francisco Beltrão Cancer Hospital (CEONC) from 2015 to 2021. The patients were divided according to clinicopathological profile, based on immunohistochemical expression of estrogen receptor (ER), progesterone receptor (PR), human epidermal growth factor receptor 2 (HER2), Ki-67 proliferation index, tumor size, histological grade, intratumoral embolus, presence of axillary lymph node metastases, distance to metastasis, age at diagnosis (defined as early or late), menopausal status, body mass index (BMI), recurrence, metastasis sites, and survival profile. A profile of the patients' plasma cytokines was performed, through the measurement of interleukin 1β (IL-1β), interleukin 12 (IL-12), interleukin 4 (IL-4), interleukin 17 A (IL-17-A) and factor of tumor necrosis – alpha (TNF-α). As partial results, in the systematic review few studies were found in humans in relation to the proposed topic. In the original research, in relation to the clinicopathological profile, comparing the patients of the two groups, it is possible to verify that the most aggressive molecular subtype, TN, had a higher percentage among women exposed to pesticides (29.58%), being double that of the women exposed to pesticides (29.58%). not exposed (14.08%). Another point was the metastasis in lymph nodes, and the variable of at least one affected lymph node was 10% higher in exposed women (34.23%) compared to non-exposed women (23.94%). Another feature was that 5% more women exposed to pesticides had a higher BMI, indicating overweight or obesity. Regarding the plasma profile of cytokines, no statistical difference was found between the means of the groups exposed and not exposed to pesticides. However, when these cytokines were compared individually with each variable of the clinicopathological profile, it was possible to identify an immunological dysregulation, where in some specific conditions, patients exposed to pesticides had a lower value of circulating plasma cytokine in relation to those not exposed, indicating a drop in Th17 profile response, for: Luminal B, Ki67>14%, Histological Grade 3, ER and eutrophic patients. In the Th1 profile for: tumor size and lymph node invasion present, in the latter, the value of Th2 cytokines was also lower among exposed individuals compared with non-exposed individuals. O câncer de mama é a neoplasia mais incidente em mulheres, não tem uma causa única, porém 80% a 90% dos casos estão associados a causas externas, que são os denominados fatores ambientais, dentre eles, a exposição a pesticidas. O objetivo deste estudo, foi investigar a exposição ocupacional a pesticidas e a relação com a desregulação imunológica de citocinas em pacientes com câncer de mama. Os procedimentos metodológicos estão divididos em duas etapas. A primeira etapa consiste em uma revisão sistemática sobre a temática: pesticidas, desordens imunes e câncer, realizada com base nas diretrizes PRISMA e estratégia PICO. A segunda etapa foi composta por um estudo otriginal. Esse é um estudo retrospectivo e prospectivo com seleção de 187 mulheres com câncer de mama, 111 expostas ocupacionalmente a pesticidas e 71 não expostas, todas atendidas no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão (CEONC) no período de 2015 a 2021. As pacientes foram divididas conforme o perfil clinicopatológico, baseado na expressão imunohistoquímica do receptor de estrogênio (ER), receptor de progesterona (PR), receptor de fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2), índice de proliferação Ki-67, tamanho do tumor, grau histológico, êmbolo intratumoral, presença de metástases em linfonodos axilares, distância da metástase, idade ao diagnóstico (definido como cedo ou tardio), status menopausal, índice de massa corporal (IMC), ocorrência de recidiva, sítios de metástase e perfil de sobrevida. Realizou-se perfil de citocinas plasmáticas das pacientes, através da dosagem de interleucina 1β (IL-1β), interleucina 12 (IL-12), interleucina 4 (IL-4), interleucina 17 A (IL-17-A) e fator de necrose tumoral – alfa (TNFα). Como resultados parciais, na revisão sistemática foram encontrados poucos estudos em humanos em relação ao tema proposto. Na pesquisa original, relação ao perfil clinicopatológico comparando as pacientes dos dois grupos é possível constatar que o subtipo molecular mais agressivo, TN, teve um percentual mais elevado entre as mulheres expostas aos pesticidas (29,58%), sendo o dobro em relação as não expostas (14,08%). Outro ponto foi a metástase em linfonodos, sendo que a variável de pelo menos um linfonodo acometido, foi 10% maior em mulheres expostas (34,23%) em relação as não expostas (23,94%). Outra característica foi que 5% a mais de mulheres expostas aos pesticidas apresentaram um IMC mais elevado, indicando sobrepeso ou obesidade. Em relação ao perfil plasmático de citocinas, não foi evidenciada diferença estatística entre as médias dos grupos exposto e não exposto aos pesticidas. Porém, quando essas citocinas foram comparadas de maneira individual com cada variável do perfil clinicopatológico, foi possível identificar uma desregulação imunológica, onde em algumas condições específicas, as pacientes expostas aos pesticidas apresentaram um valor menor de citocina plasmática circulante em relação as não expostas, indicando uma queda na resposta do perfil Th17, para: Luminal B, Ki67>14%, Grau histológico 3, RE e pacientes eutróficas. No perfil Th1 para: tamanho tumoral e invasão linfonodal presente, neste último o valor de citocinas Th2 também foi menor entre expostas comparado com as não expostas.