Positive experiences and victimization in childhood and youth : relationship with empathy in inmates and in the normative population

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz Background: Positive childhood experiences help to develop resilience and better support adverse experiences throughout life. Childhood trauma is usually associated with the various types of abuse that are associated with low empathy in adulthood. People with low empathy tend to be more aggressive, violent, and conflicted with others. Objectives: Adapt the BCEs to the Portuguese population. To analyze the relationship between positive childhood experiences and childhood trauma. To verify the relationship between positive childhood experiences, childhood trauma, and empathy in adulthood by comparing the normative population and prisoners. Participants: The study consists of two samples: one with 1886 Portuguese adults (1475 women and 411 men) between 18 and 91 years old (M = 36.36, SD = 13.66); and another with 244, where 123 (100 women and 23 men) between 18 and 67 years old (M = 34.28, SD = 11.902) years belong to the normative population and 119 are male prisoners between 18 and 73 years old (M = 36.97, SD = 11.090). Method: The normative population responded to an online protocol and the prison population responded to a paper protocol. The protocol consisted of a sociodemographic questionnaire, Scale of Benevolent Childhood Experiences (BCEs), Child Trauma Questionnaire (CTQ), and Interpersonal Reactivity Index (IRI). Results: The results show that having a few positive experiences in childhood is related to the experience of more trauma in childhood and/or youth. Positive childhood experiences and infantile trauma predict empathy for prisoners. Conclusion: The BCEs are a good instrument to assess the presence of positive experiences in childhood and that childhood trauma is present in both samples. Positive childhood experiences and childhood trauma predicts empathy in adulthood. Enquadramento: As experiências positivas na infância ajudam a desenvolver resiliência e a suportar melhor experiências adversas ao longo da vida. O trauma infantil geralmente está associado aos vários tipos de maus tratos que estão associados à baixa empatia na idade adulta. Indivíduos com baixa empatia tendem a ser mais agressivos, violentos e conflituosos com os outros. Objetivos: Adaptar o BCEs à população portuguesa. Analisar a relação entre experiências positivas na infância e o trauma na infância. Verificar a relação entre experiências positivas na infância, o trauma na infância e a empatia na idade adulta comparando população normativa e reclusos. Participantes: O estudo consiste em duas amostras: uma com 1886 adultos portugueses (1475 mulheres e 411 homens) entre 18 e 91 anos (M = 36.36, DP = 13.66); e outra com 244, onde 123 (100 mulheres e 23 homens) entre 18 e 67 anos (M = 34.28, DP = 11.902) anos pertencem à população normativa e 119 são reclusos do sexo masculino entre 18 e 73 anos (M = 36.97, DP = 11.090). Método: A população normativa respondeu a um protocolo online e a população reclusa respondeu a um protocolo em papel. O protocolo era constituído por: questionário sociodemográfico, Escala de Experiências Benevolentes na Infância (BCEs), Questionário de Trauma Infantil (CTQ) e Índice de Reatividade Interpessoal (IRI). Resultados: Os resultados mostram que vivenciar poucas experiências positivas na infância está relacionado com a experiência de mais traumas na infância e/ ou juventude. As experiências positivas na infância e o trauma infantil predizem a empatia nos reclusos. Conclusão: O BCEs é um bom instrumento para avaliar a presença de experiências positivas na infância e que o trauma infantil está presente em ambas as amostras. As experiências positivas na infância e o trauma infantil predizem a empatia na vida adulta.