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Notificação de sífilis em gestantes nos últimos cinco anos em uma maternidade pública do município de Fortaleza

Authors :
Maisa Leitão de Queiroz
Lívia Karoline Torres Brito
Francisco Jefferson Souza
Edglesy Carneiro Aguiar
Juliana Sampaio Santos
Morgana Boaventura Cunha
Luana Duarte Wanderley Cavalcante
Raquel Ferreira Gomes Brasil
Livia de Paulo Pereira
Vanessa da Frota Santos
Source :
Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Publication Year :
2021
Publisher :
Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021.

Abstract

Introdução: A sífilis congênita é uma doença prevenível, desde que a gestante infectada seja diagnosticada e prontamente tratada, assim como seu parceiro sexual. No mundo, cerca de 2 milhões de gestantes são infectadas pela sífilis a cada ano. A maioria das gestantes não realiza o teste para sífilis, e as que o fazem não são tratadas adequadamente ou sequer recebem tratamento. Objetivo: Evidenciar os casos de sífilis em gestantes nos últimos cinco anos em uma maternidade pública do município de Fortaleza (CE). Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, realizado em uma maternidade do município de Fortaleza. Os dados foram coletados por meio de consulta aos registros dos sistemas de informação do serviço durante o mês de maio de 2021. Como critério de inclusão adotaram-se os casos confirmados no ano de 2016 até dezembro de 2020. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, conforme o parecer n. 1.899.089. Resultados: Foram identificados 703 casos de sífilis em gestantes nos últimos cinco anos na referida maternidade, sendo esses distribuídos da seguinte forma: no ano de 2016, foram notificados 43 casos, correspondendo a 6,1% do total do período; em 2017, foram registrados 67 casos (9,5%); no ano de 2018, houve 253 casos (36%); no ano de 2019, ocorreram 165 casos (23,4%); em 2020, foram notificados 175 casos (25%). Observou-se um aumento exponencial no número de notificações no ano de 2018 quando comparado aos demais anos, podendo ser justificado pela oferta do teste rápido para essa população. Conclusão: Portanto, percebe-se um aumento de casos em 2018, o que pode ser atribuído em parte pelo aumento da cobertura de testagem, com a ampliação do uso de testes rápidos nas unidades saúde e em razão de esquema terapêutico incompleto.

Details

Database :
OpenAIRE
Journal :
Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis
Accession number :
edsair.doi...........6eb10c24fcc39c9856173fc3bd54418b
Full Text :
https://doi.org/10.5327/dst-2177-8264-202133p140