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Questionários Disability of the Arm Shoulder and Hand e Michigan Hand: Explorando a responsividade e performance diagnóstica em amostra de pacientes ambulatoriais com e sem queixas nas mãos e punho

Authors :
Vinícius Ynoe de Moraes
Jamile Caroline Velasques Faria
Marcela Fernandes
Jorge Raduan-Neto
Aldo Okamura
João Carlos Belloti
Source :
Revista Brasileira de Ortopedia. 57:449-454
Publication Year :
2022
Publisher :
Georg Thieme Verlag KG, 2022.

Abstract

Resumo Objetivo Verificar se, em uma população adulta com queixa não traumática dos membros superiores, (1) os questionários Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH, na sigla em inglês) e Michigan Hand Questionnaire (MHQ, na sigla em inglês) estão suscetíveis ao “efeito de teto”, comparando com amostra de não-doentes; (2) determinar pontos de corte de performance diagnóstica e correlação interquestionários para DASH e MHQ em ambas as amostras. Método Estudo prospectivo, comparativo e não randomizado. Incluímos 150 pacientes, 75 no grupo caso (com doença) e 75 no grupo controle (sem doença). Trata-se de amostra de pacientes recém-admitidos em ambulatório de cirurgia da mão. Os controles foram pareados de forma balanceada de acordo com a inclusão dos casos. Determinamos a presença de efeito de teto por meio da taxa de respostas máximas (> 15%) e associamos curvas receiver operating characteristic (ROC, na sigla em inglês) para a determinação de pontos de corte para a determinação de doentes, associados a medidas de sensibilidade e especificidade. Consideramos p Resultados Os questionários DASH e MHQ não demonstraram o efeito de teto para o grupo com doença. A porcentagem de pacientes do grupo caso com nota máxima foi de n = 18 (24%) no DASH e de 0% no MHQ. Para o grupo sem doença, 1 (1,33%) dos participantes pontuou com nota máxima para DASH, enquanto nenhum pontuou para o MHQ. Na determinação de casos, escores de DASH de 7,1 apresentam sensibilidade de 80% e especificidade de 60,3%. Para o MHQ, um escore de 76,9 apresenta sensibilidade de 56,2% e especificidade de 97,3%. Conclusão Os questionários DASH e MHQ são ferramentas confiáveis na mensuração do impacto das morbidades das mãos e dos punhos nas atividades diárias dos pacientes e não são suscetíveis a efeito de teto. O questionário DASH é mais sensível para a identificação de doentes, enquanto o MHQ é mais específico. Em situações nas quais se espera um incremento funcional mais discreto (ou mais específico), o MHQ parece mais adequado.

Details

ISSN :
19824378 and 01023616
Volume :
57
Database :
OpenAIRE
Journal :
Revista Brasileira de Ortopedia
Accession number :
edsair.doi...........7967de0fa53a31db53c610d49b5db482
Full Text :
https://doi.org/10.1055/s-0041-1724071