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Consumo de sustancias psicoactivas en universitarios… :¿Cuál es la realidad?
- Publication Year :
- 2022
-
Abstract
- 453 p. [PT] O consumo de substâncias psicoativas pelos jovens em contexto académico de nível superior depara-se como uma questão inquietante de saúde comunitária, pelos nefastos efeitos diretos implícitos, bem como pela alteração dos seus estilos de vida. Assim, visando a promoção da saúde juvenil, um olhar mais atento sobre esta problemática pode constituir um investimento significativo em termos de ganhos de saúde no plano individual e coletivo. Neste contexto, a presente investigação, possui como objetivos major: identificar o nível de saúde psicológica (depressão, ansiedade e stress) e identificar os hábitos de consumo de substâncias psicoativas dos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança, Portugal. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. Utilizou-se uma amostra de 392 alunos, representativa da população em estudo. A colheita de dados foi realizada em abril, maio e junho de 2017, através de um questionário de autopreenchimento para recolha de dados de cariz sociodemográfico, nivel de saúde mental e comportamentos associados aos hábitos de consumo de substâncias. A avaliação da saúde psicológica dos alunos foi realizada através da Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS21) e para determinar a existência de comportamentos de risco no âmbito do uso de substâncias em várias vertentes dimensionais, foi utilizado o DUSI-R. Como principais resultados destacamos que face à Saúde Mental a maioria dos estudantes universitários apresentam níveis de ansiedade, depressão e stress tendencialmente normais e até espectáveis. Mais de 25% dos estudantes mostram índices de intensidade acima do normal, nas dimensões depressão e stress, chegando a quase um terço na dimensão ansiedade. O sexo feminino revela menor saúde mental, em todas as dimensões: ansiedade, depressão, e stress, quando comparado com os estudantes do género masculino, no entanto, com maior evidência na dimensão stress. O exercício físico influencia favoravelmente os níveis de stress, ansiedade e depressão. O início da atividade sexual afeta favoravelmente os níveis de saúde mental, com maior expressão na dimensão depressão. A movimentação do local de residência, não altera os níveis de ansiedade, depressão e stress dos estudantes. Os estudantes que consideram pertinente mais formação na área afeta à temática, apresentam melhores índice Saúde Mental, com maior expressividade na dimensão da Depressão. Face à identificação de comportamentos de riscos no âmbito do uso de substâncias em várias vertentes dimensionais (Uso de Substâncias, Padrão de Comportamento, Perturbação Mental, Competências Sociais, Estrutura Familiar, Desempenho Académico e Relação com Pares), concluímos que: as três substâncias com maior frequência de consumo registadas nos últimos 30 dias são álcool (76.7%), cannabis (24.5%) e analgésicos (15.7%). Em média, ambos os sexos apresentam dados que ultrapassam o ponto de corte, considerado problemático, à exceção das dimensões Uso de substâncias e Estrutura familiar onde uma maioria de respondentes apresenta um nível de intensidade considerado normal. O sexo masculino destaca-se por revelar valores mais acentuados, ou seja, mais comportamentos de risco, excetuando as dimensões Padrão de comportamento, Perturbação mental e Competências sociais. Nas dimensões anteriores, em que as estudantes apresentam níveis mais elevados de risco, as diferenças são mais moderadas entre os sexos. A prática de exercício físico e a movimentação do local de residência não afetam os comportamentos multidimensionais associados ao consumo de substâncias dos estudantes. Os estudantes são influenciados pelo início da atividade sexual negativamente na dimensão Uso de substâncias e de modo positivo na dimensão Competências Sociais. À exceção da dimensão Competências sociais, os comportamentos das restantes dimensões são influenciados relativamente à pertinência da formação, sendo que os estudantes que não registam necessidades de formação se revelam com valores mais problemáticos. Na globalidade, a intensidade das relações verificadas remete-nos para a importancia de desenvolver intervenções de promoção da saúde e da literacia em saúde mais efetivas e específicas, atentando no contexto pessoal, comunitário e académico contribuindo para o desenvolvimento, empowerment e bem-estar deste grupo da população. [ES] El consumo de sustancias psicoactivas por parte de los jóvenes en un contexto académico de nivel superior es un tema preocupante de salud comunitaria, debido a los efectos nocivos directos implícitos, así como al cambio en sus estilos de vida. Por lo tanto, con el objetivo de promover la salud de los jóvenes, una mirada más cercana a este problema puede constituir una inversión significativa en términos de ganancias en salud a nivel individual y colectivo, contribuyendo al desarrollo y bienestar de este grupo de edad de la población. En este contexto, la presente investigación tiene como objetivos principales: identificar el nivel de salud psicológica (depresión, ansiedad y estrés) e identificar los hábitos de consumo de sustancias psicoactivas de los estudiantes del Instituto Politécnico de Bragança, Portugal. Se realizó un estudio cuantitativo, descriptivo, correlacional y transversal. Se utilizó una muestra de 392 estudiantes, representativa de la población de estudio. La recogida de datos se realizó en abril, mayo y junio de 2017, a través de un cuestionario autoadministado para recolectar datos sociodemográficos, nivel de salud mental y comportamientos asociados a hábitos de consumo de sustancias. La evaluación de la salud psicológica de los estudiantes se realizó a través de la Escala de Ansiedad, Depresión y Estrés (EADS21) y para determinar la existencia de conductas de riesgo en el contexto del uso de sustancias en varios aspectos dimensionales, se utilizó el DUSI-R. Como principales resultados destacamos que en Salud Mental la mayoría de los estudiantes universitarios tienen niveles de ansiedad, depresión y estrés que tienden a ser normales y de acuerdo com expectativas. Más del 25% de los estudiantes muestran índices de intensidad por encima de lo normal en las dimensiones de depresión y estrés, alcanzando casi un tercio en la dimensión de ansiedad. Las mujeres revelan una menor salud mental en todas las dimensiones: ansiedad, depresión y estrés en comparación con los estudiantes varones, sin embargo, con mayor evidencia en la dimensión de estrés. El ejercicio influye favorablemente en los niveles de estrés, ansiedad y depresión. El inicio de la actividad sexual afecta favorablemente los niveles de salud mental, con mayor expresión en la dimensión de depresión. El movimiento del lugar de residencia no altera los niveles de ansiedad, depresión y estrés de los estudiantes. Los estudiantes que consideran relevante una mayor formación en esta área, tienen un mejor índice de Salud Mental, con mayor expresividad en la dimensión de depresión. En vista de la identificación de conductas de riesgo en el contexto del uso de sustancias en varios aspectos dimensionales (Uso de Sustancias, Patrón de Conducta, Trastorno Mental, Habilidades Sociales, Estructura Familiar, Rendimiento Académico y Relación entre Pares), concluimos que: las tres sustancias con mayor frecuencia de consumo registradas en los últimos 30 días, previos a la encuesta, son el alcohol (76.7%), el cannabis (24.5%) y los analgésicos (15.7%). En promedio, ambos sexos presentan datos que superan el punto de corte, considerados problemáticos, a excepción de las dimensiones Uso de sustancias y Estructura familiar donde la mayoría de los encuestados parecen tener un nivel de intensidad considerado normal. Los varones destacan por revelar valores más pronunciados, es decir, más conductas de riesgo, a excepción de las dimensiones Patrón de conducta, Trastorno mental y Habilidades sociales. En las dimensiones anteriores, en las que los estudiantes tienen mayores niveles de riesgo, las diferencias son más moderadas entre los sexos. La práctica de ejercicio físico y el movimiento del lugar de residencia no afectan a las conductas multi-dimensionales asociadas al consumo de sustancias de los estudiantes. Los estudiantes están influenciados por el inicio de la actividad sexual negativamente en la dimensión de uso de sustancias y positivamente en la dimensión de Habilidades Sociales. Con la excepción de la dimensión de habilidades sociales, el comportamiento de los estudiantes está influenciado por la relevancia de la capacitación, y los estudiantes que no tienen necesidades de capacitación son más problemáticos. En general, la intensidad de las relaciones observadas nos remite a la importancia de desarrollar intervenciones para promover la salud y la alfabetización en salud más efectivas y específicas, mirando el contexto personal, comunitario y académico que contribuye al desarrollo, empoderamiento y bienestar de este grupo poblacional.
Details
- Language :
- Portuguese
- Database :
- OpenAIRE
- Accession number :
- edsair.doi.dedup.....181900d87925f61850599ac9c1314ed3