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Como a posição social influencia a auto-avaliação do estado de saúde? Uma análise comparativa entre 1998 e 2003

Authors :
Cristina Guimarães Rodrigues
Alexandre Gori Maia
Source :
Cadernos de Saúde Pública v.26 n.4 2010, Cadernos de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), instacron:FIOCRUZ, Cadernos de Saúde Pública, Vol 26, Iss 4, Pp 762-774, Cadernos de Saúde Pública, Volume: 26, Issue: 4, Pages: 762-774, Published: APR 2010
Publication Year :
2010
Publisher :
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, 2010.

Abstract

O objetivo deste trabalho é analisar de que forma a posição social das famílias está associada ao estado de saúde individual auto-avaliado. As informações foram extraídas dos suplementos de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 1998 e 2003. A análise baseou-se em estatísticas descritivas e regressão logística para captar a relação condicional entre estado de saúde, posição social e demais variáveis de controle, como idade, sexo, raça/cor, renda, escolaridade e região de residência. Os resultados mostram que a hierarquia de classes ocupacionais reproduz-se na auto-avaliação do estado de saúde. Há um aumento das desigualdades entre 1998 e 2003, com redução na prevalência de saudáveis nos grupos de base e aumento no topo da pirâmide social. Embora a prevalência de saudáveis seja maior nas classes não agrícolas, a probabilidade de declarar-se saudável é maior para os agrícolas, depois de adicionadas as demais variáveis de controle. Os resultados reforçam a necessidade de se analisar as desigualdades em saúde sob a perspectiva da estratificação social. The aim of this paper is to analyze how the social position of families affects self-reported health status, based on data from the 1998 and 2003 National Sample Household Survey of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (PNAD-IBGE). The method was based on descriptive statistics and logistic regression to capture the conditional relationship between health status, social position, and other control variables, such as age, sex, race/color, income, education, and place of residence. The results show that the same hierarchy of the occupational classes is reproduced in self-reported health status. There was an increase in inequalities in the period, with a reduction in the prevalence of healthy workers in the lower social strata and an increase in the upper strata. Although there were more healthy individuals in non-agricultural classes, the probability of good self-reported health was higher among agricultural workers, after the other control variables were added to the regression models. The results emphasize the need to analyze health inequalities from the perspective of social stratification.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Cadernos de Saúde Pública v.26 n.4 2010, Cadernos de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), instacron:FIOCRUZ, Cadernos de Saúde Pública, Vol 26, Iss 4, Pp 762-774, Cadernos de Saúde Pública, Volume: 26, Issue: 4, Pages: 762-774, Published: APR 2010
Accession number :
edsair.doi.dedup.....2699d23b3cdb497a622b749485705a23