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Suplementação com creatina associada ao treinamento resistido não altera as funções renal e hepática

Authors :
Guilherme Eckhardt Molina
Ana Paula Perillo Ferreira Carvalho
Keila Elizabeth Fontana
Source :
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Volume: 17, Issue: 4, Pages: 237-241, Published: AUG 2011, Repositório Institucional da UnB, Universidade de Brasília (UnB), instacron:UNB, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol 17, Iss 4, Pp 237-241 (2011), Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.17 n.4 2011, Revista brasileira de medicina do esporte, Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), instacron:SBMEE
Publication Year :
2011
Publisher :
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, 2011.

Abstract

A creatina é o suplemento nutricional mais popular utilizado para melhorar o desempenho em atividades que envolvem exercícios de curta duração e alta intensidade. Porém, as possíveis intercorrências advindas do seu uso não estão totalmente elucidadas. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos de duas dosagens de suplementação com creatina nas funções renal e hepática de adultos saudáveis durante oito semanas de treinamento de musculação. Exames bioquímicos foram realizados em 35 praticantes de musculação distribuídos aleatoriamente em três grupos, placebo (PLA, n = 12), creatina (CRE1, n = 12) e creatina 2 (CRE2, n = 11), antes e após oito semanas de treinamento com exercícios resistidos. Em desenho duplo-cego, os voluntários foram suplementados (20g/dia) com creatina (CRE1 e CRE2) ou placebo (PLA) por sete dias e nos 53 dias subsequentes com 0,03g/kg de massa corporal de creatina (CRE1) e placebo (PLA) e com 5g/dia o grupo CRE2. Não houve intervenção na composição de suas dietas, que foram registradas e analisadas. Os resultados dos exames bioquímicos realizados permaneceram dentro das faixas de normalidade. Os valores de creatinina aumentaram 12,2% no grupo CRE1 e 9,0%, no CRE2, enquanto que no grupo PLA diminuiu 4,7%, entretanto, esses valores não ultrapassaram os índices de normalidade. Os valores dos exames da função hepática diminuíram em quase todas as frações, em todos os tratamentos, contudo, sem significância estatística. Conclui-se que a suplementação com creatina nas dosagens utilizadas (0,03g/kg e 5g/dia) para indivíduos saudáveis por oito semanas não altera a função hepática ou renal, sendo assim, nas condições deste estudo, foi considerada segura. Creatine is the most popular nutritional supplement widely used to improve performance in activities that involve exercise of short duration and high intensity. However, the complications arising from its use are not fully elucidated. The aim of this study was to evaluate the effects of two doses of creatine supplementation on renal and hepatic function in healthy adults during eight weeks of resistance exercise training. Biochemical tests were performed on 35 athletes randomly distributed into three groups, placebo (PLA, n = 12), creatine (CRE1, n = 12) and creatine2 (CRE2, n = 11) before and after eight weeks of resistance training. In a double-blind design, the volunteers were supplemented (20 g/day) with creatine (CRE1, CRE2) or placebo (PLA) for seven days and at the 53 subsequent days with 0.03g/kg of body weight of each supplement (CRE1, PLA) and 5g/day for CRE2. There was no intervention in the composition of their diets, which were recorded and analyzed. The results of biochemical tests conducted remained within normal ranges. Creatinine values increased by 12.2% for CRE1 and 9.0% for CRE2, whereas decreased by 4.7% in PLA; however, these values did not exceed normal rates. The values of liver function tests declined in nearly all fractions in all treatments, not being statistically significant, though. It is concluded that creatine supplementation at the dosages used (0.03g/kg and 5g/day) for healthy subjects during eight weeks does not alter hepatic or renal function, hence under the conditions of this study, creatine was considered safe.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Volume: 17, Issue: 4, Pages: 237-241, Published: AUG 2011, Repositório Institucional da UnB, Universidade de Brasília (UnB), instacron:UNB, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol 17, Iss 4, Pp 237-241 (2011), Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.17 n.4 2011, Revista brasileira de medicina do esporte, Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), instacron:SBMEE
Accession number :
edsair.doi.dedup.....2770947ea42998910b22a8e75fb87518