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Influência das isoflavonas de soja na produção de proteínas de choque térmico e óxido nítrico na aterosclerose experimental induzida pela dieta

Authors :
Isabela Rosier Olimpio Pereira
Dulcineia Saes Parra Abdalla
Silvia Berlanga de Moraes Barros
Fernando Salvador Moreno
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, Universidade de São Paulo (USP), instacron:USP
Publication Year :
2000
Publisher :
Universidade de São Paulo, 2000.

Abstract

As isoflavonas da soja, em especial, a genisteína, atuam na sinalização intracelular inibindo as proteína tirosina quinases. Devido a este efeito, as isoflavonas podem modificar diversas vias metabólicas, incluindo a síntese de óxido nítrico C-NO) e das proteínas de choque térmico, fatores importantes no desenvolvimento da aterosclerose. Com o objetivo de verificar a influência das isoflavonas da soja sobre a produção de proteínas de choque térmico (HSP60, HSP70 e HSC70) e de •NO na aterosclerose experimental, alimentou-se um grupo de coelhos machos New Zealand com uma dieta aterogênica contendo 27% de caseína (CAS) e outro grupo com a mesma dieta suplementada com isoflavonas (5,1 mg/Kg/dia) purificadas da soja (ISO). Amostras de sangue foram coletadas mensalmente e, ao final de 6 meses, os animais foram sacrificados e as aortas foram retiradas para análise. O grupo ISO apresentou uma diminuição significativa do LDL-colesterol (36,2%) e do conteúdo de colesterol da aorta (36 %), além de um aumento do HDL-cholesterol (2,1 vezes), em relação ao grupo CAS. A concentração plasmática de nitrato (metabólito do •NO) e os níveis de anticorpos anti-HSP60, HSP70 and HSC70 no soro e na aorta foram significativamente menores no grupo ISO. A detecção de HSP60, HSP70 e HSC70 foi significativamente menor no grupo ISO. A detecção de NOSi (•NO sintase indutível) e nitrotirosina não mostrou diferenças entre os grupos. A suplementação com isoflavonas promoveu uma redução da área (40%) e do volume (35%) das lesões ateroscleróticas presentes na aorta. Portanto, as isoflavonas da soja, reduziram a hipercolesterolemia, a produção de HSPs e autoanticorpos anti-HSPs, além da área e do volume de lesões ateroscleróticas, em coelhos alimentados com uma dieta aterogênica contendo caseína. Soy isoflavones, mainly genistein, may modify cellular signaling and affect several metabolic pathways by inhibiting tyrosine protein kinases. Among these pathways, the synthesis of nitric oxide (•NO) and of heat shock proteins are important for atherosclerosis development. To investigate the influence of soy isoflavones on the production of •NO and heat shock proteins (HSP60, HSP70 and HSC70) in experimental atherosclerosis, one group of white New Zealand rabbits was fed an atherogenic diet containing 27% casein (CAS) and another group was fed the same diet supplemented with soy isoflavones (5,1 mg/Kg/dia) (ISO). Blood samples were obtained montly and after sis months of feeding the rabbits were sacrificed and the aortas were removed. The ISO group showed a significant reduction of cholesterol in LDL (36.2%) and in aorta (36.0%), as well as, an increase of HDL-cholesterol (2,1 times) in relation to the CAS group. The concentration of nitrate (•NO-derived metabolite) in blood plasma and the levels of autoantibodies against HSP-60, HSP-70 and HSC 70 in blood plasma and in aortic tissue were significantly decreased in the ISO group. No differences were found for iNOS (inducible •NO synthase) and nitrotyrosine between the studied groups. The isoflavone supplementations promoted a reduction of the area (40%) and volume (35%) of the aorta atherosclerotic lesions. Thus, soy isoflavones reduced the hypercholesterolemia, the production of HSPs and antibodies anti-HSPs, as well as, the atherosclerotic lesions in rabbits fed a casein-based atherogenic diet.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, Universidade de São Paulo (USP), instacron:USP
Accession number :
edsair.doi.dedup.....290f0103a5b3b7a9e51808ec6e419fa7