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Consumption of healthy food and ultra-processed products: comparison between pregnant and non-pregnant women, Vigitel 2018

Authors :
Ana Maria Pita Ruiz
Deborah Carvalho Malta
Daniela de Assumpção
Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco
Source :
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Vol 21, Iss 2, Pp 511-519 (2021), Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil v.21 n.2 2021, Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIPFF), instacron:IMIPFF, Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Volume: 21, Issue: 2, Pages: 511-519, Published: 10 SEP 2021
Publication Year :
2021
Publisher :
Instituto Materno Infantil de Pernambuco, 2021.

Abstract

Objectives: to characterize pregnant women’s eating habits and compare them to women of reproductive age, and to analyze the association between pregnancy and eating habits. Methods: a cross-sectional study with 13,108 women aged 18 to 50 years (179 pregnant women), included in the Vigitel 2018 telephone survey. Eating habits were assessed by the frequency of food consumption considered as food quality markers and by food eaten in previous day. NOVA classification was used to categorize food into: natural/minimally processed, and ultra-processed food products. The differences were verified by Pearson's Chi-square test and Poisson multiple regression. Results: in pregnant women, we observed lower percentages of natural juice intake (27.5%) and fruit (10.1%) 0-2 times/week, and higher percentages of juice (36.4%) 3-4 times and fruit (74.2%) ≥ 5 times/week compared to non-pregnant women. No differences were detected in the daily frequencies of food intake among the women. The day before the interview, almost 95% of the pregnant women consumed ultra-processed products. Pregnant women reported a lower frequency of soft drink consumption (12.3%) and sauces (7.4%) than non-pregnant women. Conclusion: pregnant women and non-pregnant women had high consumption of ultraprocessed products, highlighting the necessity of interventions, aiming to promote healthy eating. Resumo Objetivos: caracterizar o hábito alimentar de gestantes e compará-lo ao de mulheres em idade fértil, e analisar a associação entre gestação e hábito alimentar. Métodos: estudo transversal com 13.108 mulheres de 18 a 50 anos (179 gestantes), incluídas no inquérito telefônico Vigitel 2018. O hábito alimentar foi avaliado pela frequência de consumo de alimentos considerados marcadores de qualidade alimentar e por alimentos ingeridos no dia anterior. Utilizou-se a classificação NOVA para categorizar os alimentos em: in natura/minimamente processados e ultraprocessados. As diferenças foram verificadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson e regressão múltipla de Poisson. Resultados: nas gestantes, observaram-se menores percentuais de ingestão de suco natural (27,5%) e frutas (10,1%) de 0-2 vezes/semana, e maiores percentuais de suco (36,4%) de 3-4 vezes e frutas (74,2%) ≥5 vezes/semana, comparadas às mulheres não gestantes. Não foram detectadas diferenças nas frequências diárias de ingestão de alimentos entre as mulheres. No dia anterior à entrevista, quase 95% das gestantes consumiram produtos ultraprocessados. As gestantes referiram menor frequência de consumo de refrigerante (12,3%) e molhos (7,4%) do que as não gestantes. Conclusão: as gestantes e as não gestantes apresentaram elevado consumo de produtos ultraprocessados, destacando a necessidade de intervenções voltadas à promoção da alimentação saudável.

Details

Language :
English
ISSN :
18069304
Volume :
21
Issue :
2
Database :
OpenAIRE
Journal :
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil
Accession number :
edsair.doi.dedup.....29abe61281e1202e75ec6eb19b711f83