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Epidemiological profile of penetrating ocular trauma before and after the new traffic code

Authors :
Paulo Caldas Silber
Maira Tiyomi Saccata Tongu
Luciene Barbosa de Souza
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Source :
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Volume: 65, Issue: 4, Pages: 441-444, Published: AUG 2002, Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Vol 65, Iss 4, Pp 441-444 (2002), Repositório Institucional da UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), instacron:UNIFESP, Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.65 n.4 2002, Arquivos brasileiros de oftalmologia, Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), instacron:CBO
Publication Year :
2002
Publisher :
Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2002.

Abstract

Objetivo: Comparar o perfil epidemiológico dos pacientes com trauma ocular penetrante (TOP) antes e após a regulamentação do novo código de trânsito. Métodos: Estudo retrospectivo de 253 pacientes com TOP examinados na Seção de Trauma Ocular (UNIFESP) de janeiro de 1997 a abril de 1999. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo I, pacientes com trauma ocular antes da implantação do novo código; Grupo II, história de trauma após sua implantação. Os pacientes foram avaliados em relação a diferentes aspectos do trauma e exame oftalmológico. Resultados: Os achados epidemiológicos em relação à idade, sexo e raça foram similares em ambos os grupos. No grupo I, os pacientes entre 21 e 50 anos apresentaram distribuição similar quanto à etiologia do trauma, ao passo que no grupo II, no mesmo intervalo de idade, predominaram os acidentes automobilísticos. Em relação ao uso do cinto de segurança, 60% e 92% dos pacientes não estavam usando o cinto, nos grupos I e II, respectivamente. 60% dos pacientes no grupo II mencionaram consumo de álcool, contra 40%, no grupo I. Conclusão: Apesar das medidas de impacto tomadas pelo governo para controlar os acidentes, os danos do trauma ocular continuam relacionados a fatores passíveis de prevenção, como o uso do cinto de segurança e consumo de álcool. Purpose: To study the epidemiologic profile of the patients with penetrating ocular trauma (POT) before and after the application of the new traffic code. Methods: Retrospective study of 253 patients with POT examined at the Ocular Trauma Section (UNIFESP) from January 1997 to April 1999. The patients were divided into 2 groups: Group I, patients with ocular trauma before the new traffic code; Group II, trauma history after the new code. The patients were evaluated regarding different aspects on trauma and ophthalmic evaluation. Results: The epidemiological findings regarding age, sex and race were similar in both groups. In group I, the patients between 21-50 years presented similar trauma etiology distribution, while in group II, in the same age range, they presented predominance of automotive-related trauma. Regarding seat belt use, 60% and 92% of patients were not using seat belts at the time of the trauma in groups I and II, respectively. 60% of the patients in group II mentioned alcohol consumption against 40% in group I. Conclusion: Besides the impact measures taken by state to control accidents, ocular trauma damages continue to be related to preventable risk factors like seat belt use and alcohol consumption. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Universidade Federal de São Paulo, EPM, São Paulo, SP, Brazil SciELO

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Volume: 65, Issue: 4, Pages: 441-444, Published: AUG 2002, Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, Vol 65, Iss 4, Pp 441-444 (2002), Repositório Institucional da UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), instacron:UNIFESP, Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.65 n.4 2002, Arquivos brasileiros de oftalmologia, Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), instacron:CBO
Accession number :
edsair.doi.dedup.....345fa32400889dad698a1dd26e974d2a