Physiological changes and growth of soursop plants under irrigation with saline water and H2O2 in post-grafting phase

The low availability of water associated with high salt concentrations in irrigation water has become one of the leading challenges for agricultural production in the semiarid region of Northeastern Brazil. Thus, the study of strategies to enable the use of saline water in agriculture is essential. From this perspective, this study aimed to evaluate alterations in gas exchange, chloroplast pigments, and cell damage in soursop (Anonna muricata L.) irrigated with saline water and under exogenous application of hydrogen peroxide (H2O2) in the post-grafting phase. A study was conducted in Campina Grande, PB, under greenhouse conditions. The treatments were distributed in a randomized block design, in a 4 × 2 factorial arrangement, consisting of four levels of electrical conductivity of water (ECw; 1.6; 2.4; 3.2 and 4.0 dS m-1) and two concentrations of H2O2 (0 and 20 µM) with four replications. Irrigation water salinity from 1.6 dS m-1 caused changes in the stomatal conductance, respiration, and internal CO2 concentration of soursop plants. A 20 µM concentration of H2O2 reduced the effects of salinity on transpiration and CO2 assimilation values, in addition to promoting the biosynthesis of photosynthetic pigments and reducing cell damage in soursop plants, at 150 days after transplantation. The exogenous application of 20 µM H2O2 reduced the deleterious effects of salinity on the stem diameter of both rootstock and scion in soursop plants irrigated with ECw of 1.6 dS m-1. The exogenous application of 20 µM H2O2 was not efficient in mitigating the damage caused by salinity on the stem diameter of the soursop at grafting point. A baixa disponibilidade da água associada as altas concentrações de sais da água de irrigação, tornou-se um dos principais desafios para produção agrícola no semiárido do Nordeste brasileiro. Dessa forma, o estudo de estratégias para viabilizar o uso da água salina na agricultura é fundamental. Assim, objetivou-se com a pesquisa avaliar alterações nas trocas gasosas, pigmentos cloroplastídicos e danos celular em gravioleira (Anonna muricata L.) na fase pós-enxertia irrigada com águas salinas e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio (H2O2). A pesquisa foi conduzida em condições de casa de vegetação em Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 × 2, sendo constituídos de quatro níveis de condutividade elétrica da água - CEa (1,6; 2,4; 3,2 e 4,0 dS m-1) e duas concentrações de H2O2 (0 e 20 µM), com quatro repetições. A salinidade da água de irrigação a partir de 1,6 dS m-1 causa alterações na condutância estomática, transpiração e concentração interna de CO2 das plantas de gravioleira. A concentração de 20 µM de H2O2 mitigou os efeitos da salinidade sobre a transpiração e taxa de assimilação de CO2, além de promover a biossíntese dos pigmentos fotossintéticos e reduzir o dano celular a gravioleira, aos 150 dias após o transplantio. A aplicação exógena de 20 µM de H2O2 reduz o efeito deletério da salinidade sobre o diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto das plantas de graviola irrigadas com água de 1,6 dS m-1. A aplicação exógena de 20 µM de H2O2 não é eficiente em mitigar os danos causados pela salinidade sobre o diâmetro do caule no ponto de enxertia de gravioleira.