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Estudo de neuropatia autonômica cardíaca e risco cardiovascular em pacientes com diabetes mellitus tipo 2

Authors :
Atala, Yeelen Ballesteros, 1987
Parisi, Maria Candida Ribeiro
Zantut-Wittmann, Denise Engelbrecht, 1959
Iborra, Rodrigo Tallada
Berardi, Elza Olga Ana Muscelli
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
Publication Year :
2021
Publisher :
Universidade Estadual de Campinas - Repositorio Institucional, 2021.

Abstract

Orientadores: Maria Cândida Ribeiro Parisi, Denise Engelbrecht Zantut Wittmann Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: Introdução A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) é uma condição clínica que ocorre quando há lesão das fibras autonômicas periféricas (simpáticas e parassimpáticas) relacionadas ao sistema cardiovascular, resultando em distúrbios na sua regulação neuro-humoral. Por sua vez, a NAC e a doença cardiovascular apresentam relação estreita mas, até agora são poucos os trabalhos no Brasil que estudam e descrevem características clínicas e laboratoriais em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2. Objetivos O objetivo do presente estudo foi avaliar pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em relação à presença de NAC e correlacionar com o risco cardiovascular (RCV). Metodologia Estudo transversal onde foram avaliados 100 pacientes com DM2. A função autonômica cardiovascular foi avaliada através da análise das variações da frequência cardíaca durante quatro testes de reflexo cardiovascular: respiração profunda (TR), Valsalva (TV), Ortostático (TO) e teste de hipotensão ortostática e através da análise espectral no domínio da frequência. Para a estratificação do RCV utilizamos o Escore de Framingham. Os critérios para o diagnóstico de NAC foram: um ou nenhum teste autonômico cardiovascular (TAC) alterado (sem NAC), dois (NAC incipiente) e três ou mais (NAC estabelecida). Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo com a presença da NAC (sem NAC, NAC incipiente e NAC estabelecida). Resultados As frequências de NAC incipiente e estabelecida foram 23% e 48% respetivamente. Dentre as caraterísticas clínicas, a idade se correlacionou com a NAC apresentando maiores valores no grupo NAC incipiente (p=0.048), por outro lado, o Acidente vascular cerebral (AVC) apresentou-se com maior frequência nos pacientes sem NAC (p=0.040). As variáveis eletrocardiográficas e o RCV, quando comparadas entre os três grupos não apresentaram diferenças significativas, sendo, o RCV alto nos três grupos. Além disso, o intervalo QTc não apresentou correlação positiva com a presença de NAC. Dentre as caraterísticas laboratoriais, a microalbuminuria apresentou maiores valores no grupo NAC manifesta (p=0.046). A retinopatia diabética (RD) e todos os TAC, por sua vez, correlacionaram-se com a presença de NAC (p=0.047) e (p

Details

Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
Accession number :
edsair.doi.dedup.....606d1d75ec7b7fc2a0cd79435f5f8e73
Full Text :
https://doi.org/10.47749/t/unicamp.2017.990008