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La inespecificidad y la política en la literatura brasileña reciente

Authors :
Paulo César Thomaz
Débora Lucas Duarte
Source :
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Issue: 64, Article number: e643, Published: 22 NOV 2021
Publication Year :
2021
Publisher :
FapUNIFESP (SciELO), 2021.

Abstract

Resumo “A gente escreve o que ouve e nunca o que houve”, essa frase de Oswald de Andrade, recuperada na epígrafe do livro Delírios de damasco de Veronica Stigger, nos provoca a um redimensionamento do que entendemos das escritas literárias. Do mesmo modo, convoca uma prática de escrita não coincidente consigo mesma. A essa não coincidência, chama-se, aqui nesse texto, inespecificidade, noção da autora Florencia Garramuño, que nos serve de aproximação à leitura do poema “Sessão” de 2017, de Roy David Frankel. Esse encontro, que centraliza o debate do texto, traz uma série de provocações às práticas literárias recentes e ao atual cenário político brasileiro figurado desde o golpe de Estado em 2016. O esforço é de tomar as práticas literárias atuais como espaço possível de construção política, sob a forma da impropriedade e da impertinência. Abstract “We write what we hear and never what happened”, this phrase by Oswald de Andrade, retrieved in the epigraph of the book Delírios de damasco , by Veronica Stigger, invites us to reconfigure what we understand about literary writings. Likewise, it calls for a writing practice that does not coincide with itself. This non-coincidence is called here in this text ‘unspecificity’ a notion by the author Florencia Garramuño, which serves as an approximation to the reading of the poem “Sessão” (2017), by Roy David Frankel. This encounter, which centralizes the debate in the text, brings a series of provocations to recent literary practices and to the current Brazilian political scenario figured since the Coup d'état in 2016. The effort is to take current literary practices as a possible space for political construction in the form of impropriety and impertinence. Resumen “Escribimos lo que oímos y nunca lo que sucedió”, la frase de Oswald de Andrade recuperada del epígrafe del libro Delírios de damasco de Veronica Stigger, impulsa un redimensionamiento de lo que entendemos sobre la escritura literaria. Asimismo, exige una práctica de escritura que no coincide consigo misma. Esta no coincidencia, en este texto, se denomina inespecificidad, noción de la autora Florencia Garramuño que sirve de aproximación a la lectura del poema “Sessão”, de Roy David Frankel (2017). Este encuentro, que centraliza el debate en el texto, trae una serie de provocaciones a las prácticas literarias recientes y al actual escenario político brasileño figurado desde el Golpe de Estado de 2016. El esfuerzo es el de tomar las prácticas literarias actuales como un posible espacio de construcción política, en forma de impropiedad e impertinencia.

Details

ISSN :
23164018 and 15180158
Database :
OpenAIRE
Journal :
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
Accession number :
edsair.doi.dedup.....6e4a29cfe388cb7bd7f84c710beefe75