Estrategia de atención primaria de salud y su impacto en las hospitalizaciones evitables por condiciones sensibles a la atención ambulatoria, Paraguay, 2000-2017

Explore the effect of the implementation and strengthening of the primary care strategy (PHC) on hospitalizations for ambulatory care-sensitive conditions (HACSC).Descriptive cross-sectional observational study that considered the data from public hospital admissions records for the entire country for the period 2000-2017. The starting point of the PHC strategy is considered to be 2009. The diagnoses proposed by the Pan American Health Organization/World Health Organization were used in defining the HACSC diagnoses. The analysis of HACSC behavior considered two stages: 2000-2008 and 2009-2017.HACSC trended downward, with a difference of 6.75% between the final years of each stage. The greater the PHC coverage, the larger the reduction. The leading causes of HACSC were pneumonia and acute diarrheal disease. Admissions for chronic diseases largely fell, while admissions for infectious diseases rose.The degree of population coverage and access to family health units can limit the impact of PHC on HACSC. A reduction in HACSC was confirmed after PHC implementation in Paraguay. The results for admissions for chronic diseases are better than those for infectious diseases.Explorar a influência da implementação e fortalecimento da estratégia de atenção primária à saúde (APS) nas internações hospitalares por causas sensíveis à atenção ambulatorial.Estudo observacional descritivo transversal realizado com dados de registros de internações em hospitais públicos de todo o país no período entre 2000 e 2017. O ano de 2009 é considerado o ponto inicial da estratégia de APS no Paraguai. Os diagnósticos das internações hospitalares por causas sensíveis à atenção ambulatorial foram definidos segundo os critérios propostos pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). A análise foi realizada em duas fases distintas: 2000–2008 e 2009–2017.Verificou-se uma tendência de redução das internações hospitalares por causas sensíveis à atenção ambulatorial, com uma diferença de 6,75% entre os anos finais de cada fase. A redução foi maior à medida que se ampliou a cobertura de APS. As principais causas de internações hospitalares foram pneumonia e doença diarreica aguda. Houve redução das internações por doenças crônicas na sua maioria e, em contraste, houve aumento das internações por doenças infecciosas.A cobertura e o acesso da população a unidades de saúde da família são fatores limitantes ao impacto da APS nas internações hospitalares por causas sensíveis à atenção ambulatorial. Verifica-se uma redução das internações hospitalares após a implementação da APS no Paraguai. Os resultados são melhores para internações por doenças crônicas em comparação às internações por doenças infecciosas.