Back to Search Start Over

Propuesta de desorientación: algunas consideraciones alejadas de la mirada dispositiva del diseño

Authors :
Paula Fernández San Marcos
Santiago Boschin Navarro
Santiago Alfonso Fernández
Publication Year :
2022
Publisher :
Editorial Universidad de Sevilla, 2022.

Abstract

Qué realidades se activan cuando abstraemos nuestra mirada y gestos de las luces de nuestra época es una cuestión que convoca las ideas que encontraremos a continuación. Dicha ignición parece poder ensayarse desde múltiples posturas: la que aquí se plantea es una navegación por las posibilidades, o vías, que le restan a un Diseño ahogado por las disposiciones del Progreso Moderno. Despojándose de determinaciones orientativas, ¿cuáles habrían de ser las materias y ocupaciones del diseño en el mundo? Nuestras actuales formas de hacer mundo, cómo entendemos y abordamos lo real, parecen imposibles de transformación. Variados son los caminos que parecen abrirse al disolver la densidad del proyecto: la tentación nostálgica, lo absoluto de la objetividad del dato, el diseño reaccionario. Sin embargo, con un escenario como el actual donde la certeza o los pronósticos quedan opacados por cuestiones tan de actualidad como la crisis política, medioambiental, o nuestra sumisión en la era de la hiperinformación, un desplazamiento de la mirada a otros territorios diferentes de los asumidos puede desvelar otras potencias. Incluso desde los lugares más insospechados –un delta colapsado, un cuento– podemos empezar a prestar atención a las sombras que se escapan por el rabillo del ojo y encontrar nuevas formas de entender cómo diseñamos. También otras espacialidades desde las que reconsiderar una nueva cultura del diseño. Ser capaces de trabajar con atención nuestro entorno dado y reconsiderar nuestro proyecto de futuro —construyendo nuevas formas de narrarnos a nosotros mismos— puede resultar en una desorientación total, una ausencia con respecto a nuestro tiempo que disuelva los límites de lo que entendemos por mundo real What realities are activated when we abstract our gaze and gestures from the lights of our time is a question that summons the ideas that follow. Such an ignition seems to be possible from multiple positions: the one proposed here is a navigation of the possibilities, or paths, that remain for a Design stifled by the dispositions of modern progress. Stripped of guiding determinations, what should be the subjects and occupations of design in the world? Our current ways of shaping the world, how we understand and approach the real, seem impossible to transform. Various paths seem to open as the density of the project dissolves: the nostalgic temptation, the alleged absolute objectivity of data, reactionary design. However, in a scenario like the current one where certainty or forecasts are overshadowed by issues such as the political and environmental crisis, or our submission in the era of hyper-information, a shift of the gaze to territories other than those assumed can reveal other potencies. Even from the most unsuspected places –a collapsed delta, a short story– we can begin to pay attention to the shadows that slip out of the corner of our eyes and find new ways of understanding how we design. Also, other spatialities from which to reconsider a new design culture. Being able to work attentively with our given environment and reconsider our project for the future –constructing new ways of narrating ourselves– can result in a total disorientation, an absence with respect to our time that dissolves the limits of what we understand as the real world. Que realidades são ativadas quando abstraímos o nosso olhar e gestos das luzes do nosso tempo é uma questão que convoca as ideias que se seguem. Tal ignição parece ser possível ensaiar a partir de múltiplas posições: a aqui proposta é uma navegação das possibilidades, ou caminhos, que permanecem para um Desenho asfixiado pelas disposições do Progresso Moderno. Despojados de determinações orientavas, quais devem ser os temas e profissões de design no mundo? As nossas formas de fazer o mundo, a forma como compreendemos e abordamos o real, parecem impossíveis de transformar. Vários caminhos parecem abrir-se à medida que a densidade do projeto se dissolve: a tentação nostálgica, o absoluto da objetividade dos dados, o desenho reacionário. Contudo, com um cenário como o atual em que a certeza ou as previsões são ensombradas por questões tão atuais como a crise política e ambiental, ou a nossa submissão na era da hiper-informação, uma deslocação do olhar para territórios que não os assumidos pode revelar outras potências. Mesmo dos lugares mais insuspeitos –um delta desmoronado, uma história– podemos começar a prestar atenção às sombras que escapam do canto dos nossos olhos e encontrar novas formas de compreender como concebemos. Também outras espacialidades a partir das quais se pode reconsiderar uma nova cultura de design. Poder trabalhar atentamente com o nosso ambiente e reconsiderar o nosso projeto para o futuro –construindo novas formas de nos narrarmos– pode resultar numa desorientação total, uma ausência em relação ao nosso tempo que dissolve os limites do que entendemos como o mundo real.

Details

Language :
Spanish; Castilian
Database :
OpenAIRE
Accession number :
edsair.doi.dedup.....99ffb22e82ac27adbb5743207b0ac5d1