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Memória e caráter : Aristóteles e a historia pessoal

Authors :
Pierre-Marie Morel
HAL, IHPC
Institut d'Histoire de la Pensée Classique (IHPC)
École normale supérieure de Lyon (ENS de Lyon)-Université Lumière - Lyon 2 (UL2)-Université Blaise Pascal - Clermont-Ferrand 2 (UBP)-Université Jean Monnet - Saint-Étienne (UJM)-Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS)
École normale supérieure - Lyon (ENS Lyon)-Université Lumière - Lyon 2 (UL2)-Université Blaise Pascal - Clermont-Ferrand 2 (UBP)-Université Jean Monnet [Saint-Étienne] (UJM)-Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS)
Source :
Dissertatio. Revista de Filosofia, Dissertatio. Revista de Filosofia, 2009, 30, pp.11-44, Dissertatio. Revista de Filosofia, Instituto de Filosofia-Universidade Federal de Pelotas, 2009, pp.11-44
Publication Year :
2009
Publisher :
HAL CCSD, 2009.

Abstract

For Aristotle, memory is not the conservation of the traces of the past and taking them again as objects only. His treaty “On memory and reminiscence” examines in a general trend the role of images in the exercise of thinking. Aristotle describes the process of reminiscence or remembrance, analyzing the voluntary organization of mental representations as well as its involuntary and pathological ways. At the same time, he explains both the way through which man can be the agent of his own representations and the principle of the relations one makes. As far as memory is concerned, Aristotle deals with critical questions for the definition of psychic states, for epistemology and for the conception of the self or personal identity. The analysis of memory and reminiscence drives us to a reevaluation of the aristotelic concept of character (hÕqoj), turning it into the basis and the agent of a personal history that cannot be abstracted from its psychophysical conditions.<br />Para Aristóteles, a memória não consiste somente em conservar os traços do passado e tomá-los novamente por objetos. O tratado Da memória e da reminiscência examina mais geralmente o papel das imagens no exercício do pensamento. Ele descreve o processo de reminiscência ou rememoração, e trata assim da organização voluntária das representações mentais como de seus encaminhamentos involuntários e patológicos. Correlativamente, ele explica em que sentido o homem pode ser agente de suas próprias representações e o princípio de suas associações. Aristóteles aborda, por conseguinte, a propósito da memória, questões fundamentais para a definição dos estados psíquicos, para a teoria do conhecimento, bem como para a concepção do eu ou da identidade pessoal. A análise da memória e da reminiscência conduz assim a uma reavaliação da concepção aristotélica do caráter (hÕqoj), fazendo deste último o substrato e o agente de uma história pessoal que não pode ser abstraída de suas condições psicofísicas. Versão on-line: [http://www.ufpel.edu.br/isp/dissertatio/revistas/30/01.pdf]

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
14139448 and 19838891
Database :
OpenAIRE
Journal :
Dissertatio. Revista de Filosofia, Dissertatio. Revista de Filosofia, 2009, 30, pp.11-44, Dissertatio. Revista de Filosofia, Instituto de Filosofia-Universidade Federal de Pelotas, 2009, pp.11-44
Accession number :
edsair.doi.dedup.....a137feb204243ff8925785841e4c3ba6