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Linfoma de Hodgkin com manifestações pulmonares exclusivas

Authors :
Mariano, Ana Carolinne Alves
Fornari, Isabella Fernandes
Neto, Jorge Guanaes Dourado
Giron , Karol Silva Andrade
Parreira, Katrine Alves
Diniz, Laís Medeiros
Ortega, Leonardo Vitor
Ramos, Lídia Laura Salvador
Cardoso, Louise Marques
Leão, Lucas de Lana
Pereira, Luiza Bensemann Gontijo
Galvão, Luíza Soares
Silva, Maira Segato Almeida da
Santos, Manoelina Louize Queiroz dos
Novaes, Maressa Byannca Couto
Falcão, Matheus Pinheiro de Abreu
Arruda, Natália Xavier
Melo, Nayra Cristina da Silva
Oliveira, Pedro Henrique Borges de
Morais, Raíssa Kelly de
Azarias, Raphael de Sousa Dantas
Fanin, Raphael Henrique Pires
Source :
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 5 (2022); 18169-18175, Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 5 (2022); 18169-18175, Brazilian Journal of Health Review, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), instacron:BJRH
Publication Year :
2022
Publisher :
South Florida Publishing LLC, 2022.

Abstract

Introdução: O envolvimento pulmonar associado ao linfoma de Hodgkin pode ocorrer tanto de forma primária como secundária. A primária é uma entidade rara e origina-se do tecido linfóide associado a mucosa. Já a secundária, mais frequente, pode resultar da proliferação direta dos gânglios linfáticos mediastinais ou de disseminação linfática ou hematogênica de outros locais. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 42 anos, com quadro de tosse, odinofagia, dor em seios da face. Há 7 dias iniciou quadro de dispneia e febre, com piora nos últimos 3 dias. Procurou pronto atendimento diversas vezes, com diagnóstico e tratamento de sinusite. Foi realizado Rx de seios da face, sem alterações. Hemograma completo, VHS, teste para tuberculose, sem achados específicos. Discussão: O linfoma Hodgkin pulmonar primário é uma patologia incomum, com poucos casos documentados, consistindo em menos de 1% de todos os linfomas. Apresenta discreta preponderância de incidência em mulheres (1,4:1 F:M) com distribuição bimodal de idade (60 anos). Ocorre quando a proliferação linfóide clonal afeta os pulmões e não apresenta disseminação extrapulmonar no momento do diagnóstico ou nos 3 meses seguintes. Conclusão: O tratamento é variável na literatura, devido a falta de diretrizes, e é determinado de acordo com a extensão da patologia. A abordagem pode ser via cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, sendo que muitas vezes é realizada uma associação dos métodos.

Details

ISSN :
25956825
Volume :
5
Database :
OpenAIRE
Journal :
Brazilian Journal of Health Review
Accession number :
edsair.doi.dedup.....a5834aa9f826a7c3049f26f53cc4bcf3
Full Text :
https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-030