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Two Fish Moving in their Seas: How does the Body Language of Teachers Show itself who Teach Mathematical Equations?

Authors :
Mauricio Rosa
Danyal Farsani
Source :
Repositório Institucional da UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), instacron:UFRGS
Publication Year :
2021
Publisher :
Galoa Events Proceedings, 2021.

Abstract

Contexto: “A cultura esconde mais do que revela e, por mais estranho que pareça se esconder, esconde-se mais efetivamente de seus próprios participantes” (Hall, 1959, p. 39). Esta citação se enquadra muito bem com um provérbio persa, também, um aforismo bem conhecido que tem sido bastante citado em muitos artigos etnográficos, o qual se apresenta como “um peixe é a última criatura a descobrir a água”. Estar imerso na água, cercado por ela, torna invisível e quase impossível percebê-la. Em outras palavras, muitas vezes desconhecemos nosso comportamento interacional, enquanto professores de matemática, quando o realizamos em nossa prática profissional habitual e localizada. Objetivo: Discutir como se mostra a linguagem corpórea do professor de matemática ao ensinar equações e, assim, perceber essa linguagem em termos de ação educacional profícua ao se ensinar equações em sala de aula, por exemplo. Metodologia: Metodologia qualitativa. Coleta de dados e análise: A partir de referenciais teóricos que tratam de linguagem corpórea, corporeidade e percepção, analisamos as aulas de dois professores de matemática que ensinavam equações, em Birmingham (Reino Unido) e em Rolante (Brasil), individualmente e comparativamente. Assim, prestando atenção especial à cultura matemática em sala de aula e analisando os gestos localmente situados no ensino de equações e o comportamento não-verbal dos professores, podemos compreender o ensino de matemática por meio do movimento do corpo, o qual muitas vezes passa despercebido. Resultados: Compreendemos com os resultados dessa pesquisa que perceber a linguagem corpórea dos professores de matemática, a qual é produzida-coma-fala, nos dá indicativos da materialização do sentidos atribuídos à equação e como isso possivelmente afetará a própria constituição do conhecimento matemático do estudante, em termos de possíveis sentidos atribuídos a cada gesto. Conclusões: Consideramos que conhecer a linguagem corpórea pode favorecer o próprio ensinar do professor, ou seja, metaforicamente, conhecer o mar pode favorecer o peixe a nadar. Background: “Culture hides much more than it reveals and, strangely enough, what it hides, it hides more effectively from its own participants” (Hall, 1959, p. 39). This quote corresponds well to a Persian proverb, also a well-known aphorism that has been widely cited in many ethnographic articles: “a fish will be the last to discover water.” Being immersed in water, surrounded by it, makes it invisible and almost impossible to perceive. In other words, we often do not know our interactional behaviour as mathematics teachers when we perform it in our usual and localised professional practice. Objective: To discuss mathematics teacher’s body language when teaching equations and thus perceive this language in terms of possible fruitful educational action when teaching equations in the classroom. Design: Qualitative methodology. Data collection and analysis: Based on theoretical references that deal with body language, corporeality, and perception, we analysed individually and comparatively the classes of two mathematics teachers who taught equations in Birmingham (United Kingdom) and Rolante (Brazil). Thus, particularly attentive to mathematical culture in the classroom and analysing the localised gestures in the teachers’ teaching of equations and the non-verbal behaviour, we can understand mathematics teaching through body movement, which often goes unnoticed. Results: We understand from the results of this research that perceiving the body language of mathematics teachers, which is produced with speech, gives us indications of the materialisation of the meanings attributed to the equation and how this will possibly affect the very constitution of the student’s mathematical knowledge, in terms of possible meanings attributed to each gesture. Conclusions: We consider that knowing the body language can favour the teacher’s teaching, i.e., metaphorically, knowing the sea can favour the fish to swim.

Details

ISSN :
21787727
Volume :
23
Database :
OpenAIRE
Journal :
Acta Scientiae
Accession number :
edsair.doi.dedup.....da82c57a2c35cc7adac87e88ed95865e