Biotecnologia e seu paradoxo do bom viver

Este artículo pretende describir cómo la biotecnología se convierte en un punto de paso obligado dentro del nuevo modelo de desarrollo ecuatoriano y cómo esta contribuye a otorgarle sentido a la noción de buen vivir que rige la retórica política. Utilizando la Teoría Actor-Red, se busca mostrar las distancias que se mantienen entre el discurso político y las prácticas de biotecnología que se llevan a cabo en el país. Es de especial interés en el texto visibilizar las controversias que surgen entre un deber ser de la biotecnología -entendida como respuesta situada a problemas locales y cercana al buen vivir y la pacha mama- y una planificación que apuesta por la transferencia científica y tecnológica a través de modelos como aquellos propuestos por Corea del Sur con sus ciudades del conocimiento. This article aims to describe how biotechnology becomes an obligatory passage point in the new Ecuadorian development model and how this helps to give meaning to the notion of good living that governs political rhetoric. Using Actor-Network Theory, we intend to show the distances that are maintained between political discourse and practices of biotechnology that are carried out in the country. It is of particular interest to make visible the controversies that arise between the duty of biotechnology -seen as a response to local problems and close to good living and the Pacha Mama-, and planning committed to science and technology transfer through models such as those proposed by South Korea with their knowledge cities. Este artigo tem como objetivo descrever como é que a biotecnologia torna-se um ponto de passagem obrigatório no novo modelo de desenvolvimento do Equador e como isso contribui para dar sentido à noção do bom viver que rege a retórica política. Usando a Teoria Ator-Rede, procura-se mostrar as distâncias mantidas entre o discurso político e as práticas da biotecnologia que são realizadas no país. De particular interesse no texto é visibilizar as controvérsias que surgem entre o dever ser da biotecnologia -entendida como uma resposta aos problemas locais pertos do bom vivere da Pacha Mama- e o planejamento que faz aposta na transferência cientifica e tecnológica através de modelos como os propostos pela Coreia do Sul, com suas cidades do conhecimento.