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Estudo retrospectivo de 12 casos de estenose nasofaríngea em gatos

Authors :
Agostinho, Andreia Filipa Baptista
Correia, José Henrique Duarte
Manteigas, Filipa Maria Serraninho
Publication Year :
2022
Publisher :
Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina Veterinária, 2022.

Abstract

Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, área científica Clínica A estenose nasofaríngea é raramente relatada em pequenos animais, especialmente em gatos. Os sinais clínicos manifestados podem ser diversos e sobreporem-se aos de outras afeções respiratórias superiores, sendo por isso esta afeção sub diagnosticada. O objetivo deste estudo retrospetivo foi de compilar a informação existente sobre o tema e analisar os casos recebidos no Grupo Hospital do Gato. Foram identificados 12 gatos - entre 2012 e 2021-, 58,33% (n=7) de fêmeas e 41,67% (n=5) de macho, 91,67% (n=11) domésticos de pelo curto (DPC), com média de idade de 1,84 anos. Dentro da amostra, 33,33% (n=4) dos indivíduos apresentavam previamente doenças infeciosas. A totalidade da população em estudo apresentou estertor e obstrução respiratória superior, 91,67% (n=11), também, manifestou estridor. Todos os indivíduos foram submetidos a terapêutica médica, com um ou mais antibióticos e corticosteroides ou anti-inflamatórios não esteroides (AINE’s). Quanto ao diagnóstico, 25% (n=3) dos casos foram diagnosticados com recurso apenas a tomografia computorizada (TC), 50% (n=6) com recurso a rinoscopia retrógada, 16,67% (n=2) rinoscopia retrógrada complementada com TC e 8,33% (n=1) por visualização direta no momento da cirurgia. Na maioria dos casos, 66,67% (n=8) tiveram diagnóstico clínico num prazo inferior a um ano, tendo os restantes sido diagnosticados entre um a cinco anos. Todos os gatos envolvidos foram submetidos à técnica cirúrgica de excisão da membrana estenótica, sendo que, 58,33% (n=7) recidivaram após correção cirúrgica; e 28,57% (n=2) recidivaram após segunda intervenção. Num destes casos foi usada uma outra técnica cirúrgica, a de dilatação por balão. Nesta amostra, 16,67% (n=2) dos indivíduos apresentaram concomitantemente estenose nasofaríngea, dilatação esofágica, e um destes também revelou hérnia do hiato. A literatura científica sobre o tema é escassa, principalmente em gatos, sendo que os estudos existentes têm uma casuística reduzida. Este estudo é o segundo com maior número de casos relatada em felinos, e é o que reporta um maior número de casos com megaesófago concomitante. ABSTRACT - Retrospective study of 12 cases of nasopharyngeal stenosis in cats - Nasopharyngeal stenosis is rarely reported in small animals, especially cats. The clinical signs manifested can be diverse and overlap with those of other upper respiratory disorders, reason why this disorder is underdiagnosed. The aim of this retrospective study was to compile existing information on the subject and analyze the cases received in the Hospital do Gato Group. 12 cats was identified - between 2012 and 2021 -, 58,33% (n=7) of females and 41,67% (n=5) of males, with 91,67 % (n=11) domestic shorthair (DSH), with the mean age at diagnosis was 1,84 years. Within the sample, 33,33% (n=4) of the individuals had previously had infectious diseases. The entire study population presented rales and upper airway obstrution, 91,67% (n=11) also manifested stridor. All subjects underwent medical therapy, with one or more antibiotics and corticosteroids or non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs). As for the diagnosis, 25% (n=3) of the cases were diagnosed using only computed tomography (CT), 50% (n=6) using retrograde rhinoscopy, 16,67% (n=2) complemented retrograde rhinoscopy with CT and 8,33% (n=1) by direct visualization at the time of surgery. In most cases, 66,67% (n=8) had a clinical diagnosis within a period of less than one year, with the remainder having been diagnosed between one and five years. All cats involved underwent the surgical technique of excision of the stenotic membrane, although 58,33% (n=7) relapsed after surgical correction, and 28,57% (n=2) relapsed twice after surgical correction. In one of these cases, another surgical technique was used, that of balloon dilation. The stenotic membranes were not sent for histopathology, so it was not possible to confirm the etiology of these strictures. In this sample, 16,67% (n=2) of the individuals presented concomitantly with nasopharyngeal stenosis, esophageal dilatation, and one of these also had a hiatal hernia. The scientific literature on the subject is scarce, especially in cats, and the existing studies have few cases. This study is the second with the highest number of cases reported in felines, and it is the one that reports the highest number of cases with concomitant megaesophagus. N/A

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Accession number :
edsair.od......1503..986a1987e96499c8e1331ce55622fa18