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Higher taxa are sufficient to represent biodiversity patterns

Authors :
Oliveira Junior, Sandro Souza de
Bini, Luis Mauricio
Carvalho, Priscilla de
Carneiro, Fernanda Melo
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, Universidade Federal de Goiás (UFG), instacron:UFG
Publication Year :
2019
Publisher :
Universidade Federal de Goiás, 2019.

Abstract

O reduzido conhecimento sobre a biodiversidade (lacuna Linneana) e as distribuições geográficas de muitas espécies (lacuna Wallaceana) dificulta a realização de estudos que buscam explicar os padrões de biodiversidade. Uma das formas de lidar com essa dificuldade consiste na utilização de dados com menores resoluções taxonômicas, uma abordagem conhecida como suficiência taxonômica. O principal objetivo desse trabalho foi o de avaliar, utilizando uma revisão sistemática e meta-análise, se dados com menores resoluções taxonômicas são adequados. Também avaliamos se a eficácia da suficiência taxonômica (i.e., a relação entre conjuntos de dados com elevadas e baixas resoluções taxonômicas) dependeu de vários fatores, incluindo nível taxonômico (gênero, família, ordem e classe), tipo de ecossistema (aquático e terrestre), grupo biológico (e.g.,invertebrados, vertebrados e plantas), extensão espacial e razão entre riqueza de táxons superiores e riqueza de espécies. Nossos resultados indicam que o uso de táxons superiores foi uma abordagem válida para representar padrões de riqueza e de mudança composicional obtidos com dados refinados, independentemente de grupos biológicos e tipos de ecossistemas. Como esperado, a eficácia da suficiência taxonômica declinou com a redução da resolução taxonômica. Além disso, a razão entre a riqueza de maiores e menores níveis taxonômicos é um forte indicador da eficácia da suficiência taxonômica, enquanto a escala espacial não interfere nesta eficácia. Portanto, o uso de táxons superiores (e.g., gêneros) é uma abordagem adequada para minimizar os custos de programas de biomonitoramento e difere nesse aspecto em relação a outras abordagens que já foram testadas na literatura cientifica (e.g. táxons substitutos). The paucity of knowledge about biodiversity (Linnean Shortfall) and about the geographic distributions of many species (Wallacean Shortfall) makes it difficult to conduct studies that seek to explain biodiversity patterns. One way to overcome this difficulty consists in the utilization of data with lower taxonomic resolution, an approach called taxonomic sufficiency. The main aim of this study was to evaluate, through a systematic review and meta-analysis, whether this approach is reliable. We also evaluated whether the strength of the taxonomic sufficiency (i.e. the relationship between datasets at high a low taxonomic resolutions) depended on different factors, including taxonomic level (genus, family, order and class), ecosystem type (aquatic and terrestrial), biological group (e.g. invertebrates, vertebrates and plants), spatial extent and higher taxon to species richness ratio. We found that the taxonomic sufficiency was a reliable approach in revealing species richness and compositional patterns, independently of biological groups and ecosystem types. As expected, the strength of the taxonomic sufficiency decreased as the taxonomic resolution decreased. In addition, the ratio between the richness of lower and higher taxonomic levels (φ) is a strong indicator of the taxonomic sufficiency, whereas the spatial scale was not influential. Therefore, the use of higher taxa (e.g. genera) is a reliable approach to save time and resources in biomonitoring programs and differs in this regard from other approaches already evaluated in the scientific literature (e.g. biological surrogacy). Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, Universidade Federal de Goiás (UFG), instacron:UFG
Accession number :
edsair.od......3056..074ce4c1571f68c94c0027bfb7bd021a