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Trabajo femenino en el corazón del mercado laboral

Authors :
Picchio, Antonella
Source :
Tematicas; v. 26 n. 52 (2018): Economia Feminista; 69-104, Tematicas; Vol. 26 No. 52 (2018): Feminist Economics; 69-104, Tematicas; Vol. 26 Núm. 52 (2018): Economía feminista; 69-104, Temáticas (Campinas. Online), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
Publication Year :
2018
Publisher :
Universidade Estadual de Campinas, 2018.

Abstract

By detailing the capitalist features of domestic work, this article proposes an important move in the analytical (and political) perspective on the interactions between family and the labor market. The study is focused on four fronts: i) a statistical analysis on the distribution of time between men and women dedicated to domestic work in Italy and France in the late 1980s; ii) a confrontation on the neoclassical assumptions in Gary Becker’s perspectives on family; iii) a questioning of the political potential of working women that is only related to paid work, neutralizing domestic work and iv) an approach of the State as the institution responsible for regulating the relation between the process of accumulation and the process of social reproduction, arguing that domestic work is the link between production and reproduction that sustains the process of capital accumulation. In the author’s study of a capitalist system, the exploitation of work for reproduction and the control of women are crucial, once they all but guarantee both the quantity and the quality of labor necessary to accumulation. It is also stemming from the matter of reproduction that one can understand social, class, and gender conflicts in all their forms, the role of the State, and the constitution of women as political subjects. Al explicar la dimensión capitalista del trabajo doméstico, este artículo propone un cambio importante en la perspectiva analítica (y política) sobre las interacciones entre la familia y el mercado laboral. A partir de un análisis estadístico sobre la distribución del tiempo dedicado al trabajo doméstico entre mujeres y hombres en Italia y Francia a fines de la década de 1980; confrontar con vehemencia los supuestos neoclásicos, especialmente la visión de la familia presente en las obras de Gary Becker; cuestionar el potencial político de las mujeres trabajadoras solo relacionadas con los salarios, neutralizando el trabajo doméstico; y para acercarse al Estado como la institución que regula la disposición entre el proceso de acumulación y el proceso de reproducción social, el autor argumenta que el trabajo doméstico sería el vínculo en la relación entre producción y reproducción que sustenta el proceso de acumulación de capital. . En su análisis del sistema capitalista, la explotación del trabajo para la reproducción y el control de las mujeres adquiere centralidad, ya que garantizan la cantidad y calidad del trabajo de producción necesario para la acumulación. Así, también es a partir de la cuestión de la reproducción que se entiende la forma de los conflictos sociales, de clase y de género, el papel del Estado y la constitución de la mujer como sujeto político. Ao explicitar a dimensão capitalista do trabalho doméstico, este artigo propõe uma mudança importante na perspectiva analítica (e política) sobre as interações entre família e mercado de trabalho. A partir de uma análise estatística sobre a distribuição do tempo dedicado ao trabalho doméstico entre mulheres e homens na Itália e na França do final da década de 1980; de confrontar de forma veemente os pressupostos neoclássicos, especialmente a visão da família presente nas obras de Gary Becker; de questionar o potencial político das mulheres trabalhadoras apenas relacionado ao assalariamento, neutralizando o trabalho doméstico; e de abordar o Estado como a instituição que regula o arranjo entre o processo de acumulação e o processo de reprodução social, a autora argumenta que o trabalho doméstico seria o elo na relação entre a produção e a reprodução que sustenta o processo de acumulação de capital. Na sua análise do sistema capitalista, a exploração do trabalho para a reprodução e o controle das mulheres ganham centralidade, pois garantem a quantidade e qualidade do trabalho de produção necessário à acumulação. Sendo assim, é também a partir da questão da reprodução que se compreende a forma dos conflitos sociais, de classes e de gênero, o papel do Estado e a constituição das mulheres como sujeito político.

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
2595315X
Database :
OpenAIRE
Journal :
Tematicas; v. 26 n. 52 (2018): Economia Feminista; 69-104, Tematicas; Vol. 26 No. 52 (2018): Feminist Economics; 69-104, Tematicas; Vol. 26 Núm. 52 (2018): Economía feminista; 69-104, Temáticas (Campinas. Online), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
Accession number :
edsair.od......3056..10f909ee0fda2fe83f006bae54a3fc73