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Influência da heterogeneidade de tamanho na sobrevivência, crescimento e canibalismo em juvenis do bijupirá (Rachycentron canadum)

Authors :
Batista, Thais Vieira de Mello
Universidade Federal de Santa Catarina
Cerqueira, Vinicius Ronzani
Source :
Repositório Institucional da UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instacron:UFSC
Publication Year :
2012

Abstract

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura, Florianópolis, 2011 O bijupirá (Rachycentron canadum) é uma espécie que possui um rápido crescimento, principalmente durante a fase larval e juvenil. Tal fator contribui para a heterogeneidade de tamanho entre os peixes de uma mesma desova. O presente estudo foi divido em dois experimentos, ambos com duração de sessenta dias. Os peixes foram alimentados até a saciedade, duas vezes ao dia. O primeiro experimento comparou o crescimento, a sobrevivência e o canibalismo entre um lote homogêneo e outro heterogêneo. O peso médio inicial dos juvenis de ambos os tratamentos foi de 4,60 g e a densidade inicial de 0,11 g/L. A taxa de crescimento específica (4,34% /dia), o peso médio final (63,09 g) e a sobrevivência (98,00%) foram semelhantes nos dois tratamentos. O canibalismo foi responsável por 5,62% de mortalidade no lote heterogêneo, enquanto que no homogêneo ele não ocorreu. O segundo experimento avaliou o crescimento e o ganho em biomassa, de três lotes de peixes homogêneos, pequenos (P), médios (M) e grandes (G), submetidos à mesma densidade (0,08 g/L). O tratamento P apresentou a maior taxa de ganho em peso (2059 %), em relação aos tratamentos M (1323 %,) e G (1013%). Os resultados do primeiro experimento mostraram que as condições ambientais empregadas não estimularam a competição por alimento, proporcionando o mesmo crescimento aos dois diferentes grupos (homogêneo e heterogêneo). A seleção de juvenis por tamanho não contribuiu para um melhor crescimento. No segundo experimento, o crescimento dos juvenis foi menor nos tratamentos M e G que foram estocados em menor número de peixes (30 e 19 respectivamente). Provavelmente este resultado foi devido a uma menor interação social dos peixes nos tratamentos M e G. Os dois experimentos indicaram que o crescimento dos juvenis foi afetado pelos diferentes comportamentos alimentares observados em cada tratamento e pela quantidade de peixes estocados.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instacron:UFSC
Accession number :
edsair.od......3056..657f1ee6da8ed134af375489b3928595