Maturação de fêmeas da lagosta Panulirus laevicauda Latreille) (Crustacea:Palinuridae) em confinamento. I. Influência da ablação do pendúculo ocular

GESTEIRA, Tereza Cristina Vasconcelos; SILVA, José Roberto Feitosa; SCHRADER, Erwin; et al. Maturação de fêmeas da lagosta Panulirus laevicauda Latreille) (Crustacea:Palinuridae) em confinamento. I. Influência da ablação do pendúculo ocular.. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v.28, 1989/1990, p.17-26 As lagostas do gênero Panulirus white constituem um recurso pesqueiro de considerável importância econômica para o Nordeste do Brasil. Em 1990, a produção de caudas de lagostas foi de 3,279 toneladas, equivalendo a 63,4 milhões de dólares. Contribui anualmente com cerca de 35% do total capturado, sendo encontrada desde a linha de maré até a profundidade de 50 metros (Paiva et al., 1971). Trabalho descritivo do aparelho reprodutor desta espécie foi realizado por Mota-Alves & Tomé (1966). Mesquita e Gesteira (1975) estabeleceram que na costa do Ceará, as fêmeas da lagosta P. laevicauda atingem a maturação sexual entre 13,7 a 15,8 cm de comprimento total. Soares & Cavalcante (1985) baseados em observações macroscópicas dos ovários, concluíram que essa espécie maturada pela primeira vez, quando tem em média 16,2 cm de comprimento total e que durante seu período reprodutivo, ocorre mais de uma desova. O conhecimento de fatores que induzem ou inibem o desenvolvimento gonadal desta espécie poderá ser de grande utilidade para futuros trabalhos de cultivo.