Function of the pelvic floor musculature in pregnant and puerperal women: manometric evaluation and effect of perineal massage

Não recebi financiamento Pregnancy and childbirth are considered predictors of Pelvic Floor Muscle (PFM) disorders. Preventive or treatment strategies involve the correct contraction of this musculature and perineal massage during pregnancy to reduce the chance of perineal trauma. However, to date, a gold standard method for evaluating PFM and avoiding or minimizing perineal trauma has not been established in the literature. This thesis consists of two studies with the following objectives: Study I: The objective was to evaluate measures of diagnostic accuracy of the PeritronTM manometer to distinguish pregnant women who were able or not to sustain and cranially elevate the pelvic floor muscles during maximal voluntary contraction. This is a cross-sectional study in which the diagnostic accuracy was evaluated to determine variables that distinguish primiparas in the third trimester of pregnancy, who have or not the ability to contract PFM correctly, through vaginal palpation, classified by the Modified Oxford Scale and vaginal manometry (PeritronTM) as a reference test, based on sensitivity, specificity, likelihood ratio, Receiver Operator Characteristic (ROC) and Area Under the Curve (AUC) curve. In conclusion, the variables that showed the best results of diagnostic accuracy to distinguish women who perform a correct PFM contraction were the peak, the mean, the onset time of the contraction (gradient), the duration of the contraction time and the area under the curve. Study II: The main objective was to compare the effects of perineal massage on the pelvic floor muscle function of postpartum primiparae submitted to cesarean or vaginal delivery. The secondary objective was to assess the prevalence of urinary symptoms and the risk of female sexual dysfunction among women who underwent perineal massage and the control group. This is a controlled clinical trial, which evaluated the effects of perineal massage (performed in the third trimester of pregnancy) on pelvic floor muscle function 60 days after delivery of primiparae who underwent cesarean section or vaginal delivery. Initially, the pregnant women were divided into two groups: perineal massage, in which they were instructed to start the technique from the 34th gestational week, and a control group, which received general guidance without performing PFM-related techniques. In conclusion, women who underwent perineal massage had better pelvic floor muscle function after delivery when compared to women in the control groups, regardless of the route of birth. A gestação e o parto são considerados fatores preditores de disfunções da musculatura do assoalho pélvico (MAP). Estratégias preventivas ou de tratamento envolvem a correta contração desta musculatura e a massagem perineal durante a gestação para redução de chance de trauma perineal. Entretanto, até o momento não está estabelecido na literatura um método padrão-ouro para avaliar a MAP e evitar ou minimizar os traumas perineais. Esta tese consta de dois estudos com os seguintes objetivos: Estudo I: O objetivo foi avaliar medidas de acurácia diagnóstica do manômetro PeritronTM para distinguir gestantes que conseguiram ou não sustentar e elevar cranialmente os músculos do assoalho pélvico durante a contração voluntária máxima. Trata-se de um estudo transversal na qual foi avaliada a acurácia diagnóstica para determinar variáveis que distinguem primíparas no terceiro trimestre gestacional, que têm ou não a capacidade de contrair a MAP corretamente, por meio da a palpação vaginal, classificada pela Escala de Oxford Modificada e a manometria vaginal (PeritronTM) como teste de referência, baseada na sensibilidade, especificidade, razão de verossimilhança, curva Receiver Operator Characteristic (ROC) e Area Under the Curve (AUC). Como conclusão as variáveis que apresentaram melhores resultados da acurácia diagnóstica para distinguir mulheres que realizam uma contração correta da MAP foram o pico, a média, o tempo de início da contração (gradiente) a duração do tempo de contração e a área sob a curva. Estudo II: O objetivo principal foi comparar os efeitos da massagem perineal na função muscular do assoalho pélvico de primíparas no pós-parto submetidas à cesariana ou parto vaginal. O objetivo secundário foi avaliar a prevalência de sintomas urinários e o risco de disfunção sexual feminina entre as mulheres que realizaram a massagem perineal e o grupo controle. Trata-se de um ensaio clínico controlado, no qual foi avaliado os efeitos da massagem perineal (realizada no terceiro trimestre de gestação) sobre a função muscular do assoalho pélvico 60 dias após o parto de primíparas submetidas à cesariana ou parto vaginal. Inicialmente as gestantes foram divididas em dois grupos: massagem perineal, na qual foram orientadas a iniciara técnica a partir da 34ª semana gestacional e grupo controle, que receberam orientações gerais sem a realização de técnicas relacionadas à MAP. Como conclusão, as mulheres que realizaram massagem perineal apresentaram melhor função dos músculos do assoalho pélvico após o parto quando comparadas às mulheres dos grupos controle, independente da via de nascimento.