Effect of allantoin on gastric ulcer: study of mechanism of gastroprotection

Úlceras gástricas afetam pessoas no mundo todo e a recorrência desta patologia tem levado à busca de agentes que promovam sua erradicação. Apesar da tão conhecida utilização da alantoína em produtos cosméticos, seu efeito ainda não foi estudado sobre a úlcera gástrica. Dessa forma, o presente trabalho objetivou explorar os mecanismos farmacológicos associados à eficácia da alantoína contra as injúrias teciduais causadas por diferentes agentes. A atividade gastroprotetora deste composto foi avaliada em diferentes modelos experimentais de úlceras gástricas induzidas por etanol, etanol acidificado e ligadura pilórica. Todos os protocolos experimentais foram aprovados pela CEUA/UFG, protocolo n 064/15. Para tanto, foram utilizados camundongos albinos Swiss fêmeas (30 – 35 g), mantidos à 23  2C e ciclo claro/escuro de 12 h, com acesso livre a água e ração. Os animais foram mantidos com restrição de alimentos sólidos 16 h antes das sessões experimentais, com acesso livre a água glicosada (5%). Os estômagos dos animais foram utilizados para quantificação dos níveis de glutationa reduzida (GSH), permeabilidade vascular gástrica, citocinas pró-inflamatórias (TNF- e IL-1), muco gástrico, PGE2, além da atividade da enzima mieloperoxidase (MPO). As lesões gástricas foram examinadas macroscopicamente, e procederam-se análises histopatológicas em microscopia de luz e eletrônica de transmissão (M.E.T.). Os resultados mostraram que o tratamento com alantoína na dose de 60 mg/kg por via oral reduziu a formação de lesão gástrica em todos os modelos experimentais e o tratamento por via intraduodenal revelou atividade antissecretória ácida. O tratamento com alantoína foi capaz de preservar os níveis de GSH e diminuiu a permeabilidade vascular gástrica, atividade da MPO e os níveis de citocinas pró-inflamatórias. O tratamento com alantoína preservou o muco aderido à mucosa gástrica, assim como os níveis de PGE2. As análises microscópicas e ultraestruturais revelaram que a alantoína manteve a integridade tecidual e preveniu as alterações morfológicas induzidas por etanol nas células. Em conjunto, os resultados do presente trabalho trazem evidências de que alantoína possui papel gastroprotetor em camundongos através de mecanismos antioxidantes, citoprotetores e antissecretório ácido. Gastric ulcer affects people worldwide and the recurrence have fueled for new therapeutic strategies. Despite the well-known use of allantoin in cosmetic products, it effect has never been studied in gastric ulcer. In this way, the presente work aimed explore the pharmacological pathways associated with the allantoin efficacy against commonly harmful agents that cause injuries to the stomach. The gastroprotective activity of this compound was evaluate in diferent experimental models induced by ethanol, ethanol acidity and pylorus ligature. All the experimental protocols were approved by CEUA/UFG, protocol n. 064/15. Female albino Swiss mice (30-35g) were used in the experiments. They were maintained at 23  2C and 12 h light/dark cycle, with free access to food and water. Animals were fasted 16 h before the experimental sessions with free access to glucose water (5%). The stomach of mice were used to quantification of reduced gluthatione (GSH), gastric vascular permeability, pro-inflammatory cytokines (TNF- e IL-1), gastric mucus, PGE2 levels and the myeloperoxidase (MPO) activity. The gastric lesions were examined macroscopically and histopatological analysis in light microscopy and eletronic microscopic transmission were carried out. The results showed that allantoin at dose of 60 mg/kg (p.o.) decreased the formation of gastric lesion in all the experimental models and the intraduodenal treatment revealed the antisecretory action. The treatment with allantoin preserved the GSH levels and decreased the gastric vascular permeability, MPO activity and pro-inflammatory cytokines levels. The treatment with allantoin preserved the gastric adhered mucus as well as the PGE2 levels. Microscopic and ultrastructural analysis revealed that allantoin maintained tissue integrity and prevented morphological changes in cells caused by ethanol. Altogether, the results of present work brings evidences that allantoin possesses gastroprotective activity through anti-oxidative, antisecretory, and cytoprotective mechanisms. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES