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Tropaeolum majus L. hydroethanolic extract improves wound healing in rats

Authors :
Vencato, Marina de Souza
Rocha, Maria Izabel de Ugalde Marques da
Rolim, Clarice Madalena Bueno
Sagrillo, Michele Rorato
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UFSM, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), instacron:UFSM
Publication Year :
2017
Publisher :
Universidade Federal de Santa Maria, 2017.

Abstract

Skin is the largest organ of the humen body. Several cell types, including keratinocytes, Langerhans cells, melanocytes, Merkel cells and fibroblasts indwell in this tissue, ensuring its innumerous functions. Among these functions, the primary barrier against enviromental agressions may be the most import activity. Any damage that determines the interruption of this barrier sets a series of complex physiological responses aiming to restore this essential function in a multiphase process known as wound healing. The inflammatory phase of wound healing is subjected to possible instabilities. This may increase risks of delayed repair due to lytic and oxidative unbalances and continued inflammation. Therefore, the restoration of physiological defenses through the introduction of antioxidant and anti-inflammatory substances may result in an important strategy for recovery. Tropaeolum majus L. is a plant original from the South American Andes with many popular uses recognized by folk medicine for its anti-inflammatory and wound healing properties. Some of these traditional uses have already been scientifically justified. The aim of this work was to evaluate the wound healing potential of T. majus hydroethanolic extract. Fifty-four male Wistar rats were surgically wounded and treated daily with base emulsion (control group), base emulsion plus allantoin 1% (positive control group), or base emulsion plus T. majus dried hydroethanolic (70%) extract. Euthanasia and skin sample removal was carried 3, 7, and 14 days after surgery (day 0). The samples were destined to biochemical and morphological analyses. The extract was submitted to phytochemical characterization to determine major phenolic compounds. Total content of phenolic compounds, total content of flavonoids, and antioxidant capacity were also determined. Allantoin showed the expected results for a wound healing agent. However, T. majus extract demonstrated superior results compared to the positive control. The extract improved oxidative parameters of the wound, reduced inflammation, increased the number of fibroblasts, increased dermal connective tissue organization and collagen deposition. T. majus also offered benefits to re-epithelization. The extract analyses evidenced the presence of two major phenolic compounds, chlorogenic acid and rutin, as well as elevated content of phenolics and flavonoids associated to an elevated antioxidant capacity. It was concluded that T. majus extract presented excellent wound healing activity, probably connected to phenolic substances in its composition, demonstrating the possibility of pharmaceutical applications. A pele é o maior órgão do corpo humano. Diversas células, entre elas queratinócitos, células de Langerhans, melanócitos, células de Merkel e fibroblastos, fazem parte dos tecidos da pele, assegurando suas inúmeras funções. Dentre estas funções, a de barreira primária contra agente agressores ambientais é a mais importante. Danos que levem a interrupção desta barreira despertam respostas fisiológicas complexas visando restaurar esta função tão essencial em um processo multifásico denominado cicatrização. A fase inflamatória da cicatrização é passível de descontrole, aumentando o risco de atrasos no processo devido ao desequilíbrio lítico e oxidativo e ao prolongamento da inflamação. Desta forma, a recuperação das defesas fisiológicas pela introdução de agentes antioxidantes e anti-inflamatórios pode representar uma medida importante para atingir a cura. Tropaeolum majus L. é uma planta originária dos Andes Sul Americanos com inúmeros usos populares e reconhecida pela cultura tradicional por suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes. Alguns desses usos já foram fundamentados cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial cicatrizante do extrato de T. majus. Neste trabalho 54 ratos Wistar machos sofreram processo cirúrgico para indução das feridas cutâneas. As feridas foram tratadas diariamente com emulsão base (controle), emulsão base acrescida de alantoína 1% (controle positivo) ou emulsão base acrescida de extrato hidroetanólico (70%) seco de T. majus (1%). A eutanásia e remoção das feridas para análises bioquímicas e morfológicas foi realizada 3, 7 e 14 dias após a cirurgia (dia 0). O extrato foi submetido a análise fitoquímica para identificação dos componentes fenólicos majoritários. O conteúdo total de compostos fenólicos e flavonoides e a atividade antioxidante do extrato também foram determinados. A alantoína provou os resultados esperados como agente cicatrizante. Porém o extrato de T. majus evidenciou resultados ainda melhores que o controle positivo. O extrato melhorou parâmetros oxidativos da ferida, reduziu a inflamação, aumentou o número de fibroblastos, a organização do tecido conjuntivo da derme e a deposição de colágeno. T. majus também ofereceu benefícios a reepitelização. A análise do extrato demonstrou a presença de dois compostos fenólicos majoritários, ácido clorogênico e rutina, além de elevados níveis de compostos fenólicos totais e flavonoides associados a ótima atividade antixidante. Conclui-se que extrato de T. majus apresentou excelente ação cicatrizante a qual parece estar ligada aos composto fenólicos de sua composição, demonstrando possível aplicação farmacêutica.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UFSM, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), instacron:UFSM
Accession number :
edsair.od......3056..ba5025fb7cd8ae1e3dbf2433e19f115c