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Produção, comercialização e identificação de variedades de pinhão no entorno da Floresta Nacional de Três Barras – SC

Authors :
Zechini, Alex Anderson
Schussler, Glauco
Silva, Juliano Zago da
Mattos, Andrea Gabriela
Peroni, Nivaldo
Mantovani, Adelar
Reis, Maurício Sedrez dos
Source :
Biodiversidade Brasileira-BioBrasil; No. 2 (2012): Edição Mista: Manejo de Recursos Vegetais e Avaliação do Estado de Conservação de Espécies; 74-82, Biodiversidade Brasileira-BioBrasil; Núm. 2 (2012): Edição Mista: Manejo de Recursos Vegetais e Avaliação do Estado de Conservação de Espécies; 74-82, Biodiversidade Brasileira-BioBrasil; n. 2 (2012): Edição Mista: Manejo de Recursos Vegetais e Avaliação do Estado de Conservação de Espécies; 74-82, Biodiversidade Brasileira, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), instacron:ICMBIO
Publication Year :
2012
Publisher :
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 2012.

Abstract

Araucaria angustifolia tem sua ocorrência natural no Brasil entre altitudes de 500 a 2.300m e suas sementes, os pinhões, podem ser encontrados maduros de fevereiro a dezembro, conforme diversas variedades. O pinhão serve ainda de alimento à fauna silvestre e também como base para a economia de muitas famílias rurais no estado catarinense. Com isso, o objetivo deste trabalho foi quantificar produção e avaliar a realidade de uso e comércio do pinhão como fonte alternativa de renda a famílias rurais no entorno da Floresta Nacional de Três Barras, Planalto Norte de Santa Catarina. A média de pinhas (ou estróbilos femininos) produzidas para o ano de 2010 foi de 3,6 pinhas/planta, com uma massa média de 1,155kg/pinha. A produção média de pinhões foi de 340g/pinha o que representou 29,4% da massa fresca da pinha. O número médio de sementes formadas por pinha foi de 49,5 e massa média de cada pinhão de 6,2g. As falhas na formação de pinhões representam 68,2% dos constituintes da pinha. Quando comparados a outros trabalhos, os resultados encontrados neste estudo refletem uma alta variação, muito possivelmente influenciados pela densidade populacional e idade dos remanescentes. Esta variação foi percebida por 87,5% dos agricultores. A produtividade estimada na localidade Campininha foi de 19,4kg/ha. Ao preço médio pago por kg de pinhão de R$1,99, a renda média anual do produtor rural equivale a R$38,64/ha. Este valor representa cerca de 10% da renda obtida pelos produtores com erva-mate (Ilex paraguaiensis). Desta forma a erva-mate caracteriza-se como um recurso economicamente muito mais atrativo. Todos os agricultores entrevistados afirmaram nomear pelo menos suas diferentes variedades de pinheiros (São José e Kayuvá), além de uma variedade de maior ocorrência (não nomeada). Existe ainda uma legislação não embasada que antecipa a data de coleta de pinhão e que pode estar fomentando forte pressão sobre a variedade São José. A obtenção de dados de produção, disponibilidade e amplitude de oferta de pinhão possibilita obter informações que podem auxiliar na regulamentação da coleta e comercialização do pinhão. Palavras chave: Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze; araucária; coleta sustentável; conservação pelo uso; recursos genéticos vegetais.

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
22362886
Database :
OpenAIRE
Journal :
Biodiversidade Brasileira-BioBrasil; No. 2 (2012): Edição Mista: Manejo de Recursos Vegetais e Avaliação do Estado de Conservação de Espécies; 74-82, Biodiversidade Brasileira-BioBrasil; Núm. 2 (2012): Edição Mista: Manejo de Recursos Vegetais e Avaliação do Estado de Conservação de Espécies; 74-82, Biodiversidade Brasileira-BioBrasil; n. 2 (2012): Edição Mista: Manejo de Recursos Vegetais e Avaliação do Estado de Conservação de Espécies; 74-82, Biodiversidade Brasileira, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), instacron:ICMBIO
Accession number :
edsair.od......3056..bdc5a29e309f09259393ef6140e33c0f
Full Text :
https://doi.org/10.37002/biobrasil.v2i2