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Citral as additive in the diet for marine fish with different eating habits: digestive enzymes and zootechnical and metabolic parameters

Authors :
Michelotti, Bruna Tomazetti
Baldisserotto, Bernardo
Cerqueira, Vinicius Ronzani
Garcia, Luciano de Oliveira
Tesser, Marcelo Borges
Salaro, Ana Lúcia
Lopes, Jane Mello
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UFSM, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), instacron:UFSM
Publication Year :
2020
Publisher :
Universidade Federal de Santa Maria, 2020.

Abstract

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq Essential oils whose major compound is citral have been showing good results when used as additives in fish feed. This work tested dietary citral supplementation for three species with three distinct feeding habits, namely: common snook (Centropomus undecimalis; carnivore); mullet (Mugil liza; detritivore) and Brazilian sardine (Sardinella brasiliensis; omnivore). The levels used were: 0.0 - control, 0.5, 1.0 and 2.0 mL of citral per kg of feed. The citral used in the different diets was a commercial mixture containing α- citral = 60.15% and β- citral = 39.85%. The first two experiments (common snook and mullet) had a 45-day feeding period and did not show any mortality, however very different results. The citral at the lowest dietary insertion level was harmful to common snook, and at the end of the experimental period, the treatment with 0.5 mL of citral per kg of feed showed the lowest weight gain and specific growth rate and the highest feed conversion. Pepsin activity was higher in the stomach of fish fed 0.5 mL of citral per kg of feed and amylase activity was greater in the intestine of fish fed mL of citral per kg of feed compared to the control group. Intestinal lipase activity was higher in all groups fed with citral compared to the control group. Chymotrypsin and trypsin activities showed no difference between groups. The highest dietary citral level (2.0 mL of citral per kg of diet) for the mullet caused higher weight gain than the control treatment. Fish fed with 2.0 mL of citral / kg of feed showed greater pepsin activity in the stomach and amylase in the intestine than the control fish. However, dietary citral does not have a dose-response relationship with any of the tested parameters. The experiment conducted with the Brazilian sardine in a stressful situation due to the sudden changes in luminosity showed mortality in all treatments and lasted for 20 days. Survival was greater in treatments containing citral. Despite improving the activity of some digestive enzymes, no beneficial effect of supplementation with citral was observed in the growth of this species. It is concluded that citral acts differently in the species tested and we recommend its use as an additive in the diet for mullet and sardine. Óleos essenciais, cujo composto majoritário é o citral, vêm apresentando bons resultados quando utilizados como aditivos na alimentação para peixes. Esse trabalho testou o citral na ração para três espécies, com três distintos hábitos alimentares, sendo elas: robalo (Centropomus undecimalis; carnívoro); tainha (Mugil liza; detritívora) e sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis; onívora). Os níveis utilizados foram: 0,0 (controle), 0,5, 1,0 e 2,0 mL de citral por kg de ração. O citral utilizado nas diferentes rações era uma mistura comercial contendo α-citral=60.15% e β-citral=39.85%. Os dois primeiros experimentos (robalo e tainha) tiveram um período de 45 dias de alimentação e não apresentaram mortalidade, mas com resultados muito distintos. Para o robalo, o citral na menor concentração foi prejudicial, sendo que o tratamento com 0,5 mL de citral por kg de ração apresentou o menor ganho de peso e taxa de crescimento específico, e a maior conversão alimentar. A atividade da pepsina foi significativamente maior no estômago dos robalos alimentados com 0,5 mL de citral por kg de ração e a atividade da amilase foi maior no intestino dos peixes alimentados com 1.0 mL de citral por kg de ração em comparação ao grupo controle. A atividade da lipase intestinal foi maior em todos os grupos alimentados com citral em comparação ao grupo controle. As atividades de quimotripsina e tripsina não mostraram diferença significativa entre os grupos. O maior nível de citral na dieta (2,0 mL de citral por kg de dieta) da tainha, levou a maior ganho de peso em relação ao tratamento controle. Os peixes alimentados com 2,0 mL de citral por kg de ração apresentaram maior atividade de pepsina no estômago e amilase no intestino que os peixes controle. No entanto, o citral adicionado na dieta não apresenta uma relação dose-resposta com nenhum dos parâmetros testados. O experimento conduzido com a sardinha-verdadeira em situação estressante devido às mudanças bruscas na luminosidade apresentou mortalidade em todos os tratamentos e teve uma duração de 20 dias. A sobrevivência foi maior nos tratamentos contendo citral. Apesar de melhorar a atividade de algumas enzimas digestivas, nenhum efeito benéfico da suplementação com citral foi observado no crescimento dessa espécie. Conclui-se que o citral age de forma diferente nas espécies testadas e recomendamos seu uso como aditivo na dieta para tainha e sardinha-verdadeira.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UFSM, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), instacron:UFSM
Accession number :
edsair.od......3056..dcba6144d351beb70bdd3444a3365736